domingo, 14 de dezembro de 2008

Perdas e ganhos

"Às vezes quando a gente perde, a gente ganha".

Esta é uma bela frase de um belíssimo filme chamado Amor além da vida.

Atualmente assim me sinto.

Perdi. Mas o que é a perda senão um sentimento de renúncia.

Nem sempre perder é deixar de ganhar.

Às vezes pode ser deixar de perder, em outros aspectos.

Quando algo não vai bem, para quê insistir?

Muitos acreditam na perigosa idéia de que é necessário conviver com tudo e todos.
Ledo engano. Ninguém precisa ser infeliz para ser feliz.
A felicidade não é deste mundo? Descreio nessa hipótese. Mesmo que tenhamos momentos de felicidade podemos cultivá-los mais e mais a medida em que percebemos o quanto dificultamos nossas vidas por insistirmos em coisas tão sem nexo.

Um querido amigo me disse essa semana: "A vida não é difícil, apenas não é simples. Porque a tornamos desse jeito".

Neste ano questionei-me muitas e muitas vezes; algumas foram difíceis, outras óbvias, outras enriquecedoras.

Medo de quê? Pra quê? Se não arriscarmos quando saberemos se valeu à pena ou não?

Eu arrisquei. E até agora valeu (e muito) à pena.
Eu perdi? Não vejo assim. Deixei de perder ainda mais.

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