"Às vezes quando a gente perde, a gente ganha".
Esta é uma bela frase de um belíssimo filme chamado Amor além da vida.
Atualmente assim me sinto.
Perdi. Mas o que é a perda senão um sentimento de renúncia.
Nem sempre perder é deixar de ganhar.
Às vezes pode ser deixar de perder, em outros aspectos.
Quando algo não vai bem, para quê insistir?
Muitos acreditam na perigosa idéia de que é necessário conviver com tudo e todos.
Ledo engano. Ninguém precisa ser infeliz para ser feliz.
A felicidade não é deste mundo? Descreio nessa hipótese. Mesmo que tenhamos momentos de felicidade podemos cultivá-los mais e mais a medida em que percebemos o quanto dificultamos nossas vidas por insistirmos em coisas tão sem nexo.
Um querido amigo me disse essa semana: "A vida não é difícil, apenas não é simples. Porque a tornamos desse jeito".
Neste ano questionei-me muitas e muitas vezes; algumas foram difíceis, outras óbvias, outras enriquecedoras.
Medo de quê? Pra quê? Se não arriscarmos quando saberemos se valeu à pena ou não?
Eu arrisquei. E até agora valeu (e muito) à pena.
Eu perdi? Não vejo assim. Deixei de perder ainda mais.
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