segunda-feira, 22 de junho de 2009

Resumindo: gosto de escrever

"Muitos me chamam de polivalente por gostar e ter habilidade em comunicação, artes cênicas, música, dança e administração de trabalhos.

Me consideram polivalente porque me sinto capaz de não ter apenas uma tarefa, uma meta, um trabalho, um sonho.

Meus objetivos sempre foram coletivos, e por causa disso não tinham como serem resumidos em um só."

Esta foi a resposta que me dei ao responder à seletiva de um site para vaga em comunicação (que demandava sobre o que tinha de especial).

Às vezes eu me pego pensando na dificuldade que muitas dessas perguntas me proporcionam.
"Resumir-me em algumas palavras ou caracteres".

De vez em quando a gente reformula a resposta. Troca palavras, conceitos. Esquece e depois lamenta por tê-lo esquecido.

E o que me surpreende é que na minha dificuldade em começar conceitos sobre mim mesma (e esse blog acaba me proprocionando uma maneira de começar a destruir essa barreira - a do "começar") eu acabo escrevendo algo que me agrada.

Na faculdade, a até antes desse tempo, tinha bastante dificuldade em aceitar meus textos.
Achava-os simplórios demais. Sem criatividade. Sem preenchimento necessário.

Após um bom tempo é que poderia reconhecer o valor deles.

Hoje em dia, talvez por escrever bem menos (e admito uma grande vergonha nisso - afinal, sou jornalista - que mesmo sem emprego deveria continuar a praticar a arte da escrita), não me sinto tão repulsiva em relação às minhas palavras.

Ás vezes sou impulsiva. Escrevo e depois arrependo-me (e apago).
Mas são raras.

No entanto, que é so observar o número de postagens neste blog. Aumentou nos últimos meses. Que bom! :)

Não quero parar de escrever. Nem de acreditar em minha escrita.

Talvez monte um outro blog. Jornalístico.
Ou outro voltado para concursos. Até para me ajudar nos estudos.

Mas essas são outras histórias. Outras escritas.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Jornalista? E que faculdade você fez?...

Acabou a exigência do diploma de jornalismo para exercer a profissão.
O STF julgou a questão e pôs fim ao dilema.

Que lástima!

Que vergonha!

Joguei 4 anos e meio fora? Afinal, qualquer um pode escrever, pegar num microfone, ser jornalista!

Daqui a pouco vão me perguntar: você é jornalista? E é formada em quê?

Afinal, qualquer um pode ser, né?

Um dos meus jornalistas preferidos, o Paulo Henrique Amorim, comemorou a decisão.
Ele não tem o diploma.

Pela primeira vez discordei do pensamento dele.

Afinal, a geração dele é bastante diferente da minha geração.
As pessoas estão mais acomodadas. Tudo é muito "fácil".
As respostas e pensamentos tornaram-se "googleanos". É só digitar lá + CTRL C + CTRL V e pronto.

A resposta que mandei ao PHA foi essa:

"Meu querido, PHA.

Pela primeira vez discordarei de você.

Sou jornalista, graduada por uma universidade federal conceituada (há 2 anos), e como tal defendo a graduação em jornalismo.

É muito difícil inserir-se no mercado de trabalho quando você não tem quem o indique (a não ser que faça como estou fazendo: tornando-me concurseira, porque vc entra no emprego por competência).
Imagina só qualquer um ser jornalista?

Eu sei que a sua geração, a geração do Mino, e de outros grandes jornalistas não precisou da graduação para exercer tão bem a profissão.

Mas imagina só quantos analfabetos funcionais não poderão ajudar a compôr a porcaria que se tornou o jornalismo atual, em sua maioria? É tanta modelo, atriz, cantora, jogador... tornando-se jornalista. É só pegar o microfone que já faz uma reportagem.

Escrever bobagens muito jornalista graduado escreve. Mas nem todo advogado é bom, assim como nem todo médico.

Eu acredito que uma formação mais bem elaborada, não apenas atualizada com o mercado, mas principalmente voltada ao enriquecimento intelectual dos futuros jornalistas devia ser feita.

Assumo que a grade curricular da universidade onde estudei, apesar de ser federal, está muito defasada, desatualizada e repetitiva.

Deveria ser diminuida a graduação, e bem mais preparatória.

Aulas de filosofia não-decoreba, de literatura, de português (quantos não precisam, hein?), de sociologia, de política, economia, antropologia, lógica deveriam ser obrigatórias.

Mas nem todas o são (e quando há são daquelas em que o professor junta alunos pra fazer seminários onde só aprendemos o nosso assunto).

Do mesmo jeito que defendo com garras firmes o diploma bem elaborado para jornalistas, defendo uma formação adequada para os políticos poderem ser eleitos.
Muitos nem sabem os artigos da constituição!
Só sabem gritar e se amostrar à frente das câmeras. Não seria uma faculdade de Direito, mas algo mais amplo (com obrigatoriedade de prática de campo).

Afinal, se para concursos públicos muitas pessoas têm que passar por um curso de formação, imagina aqueles que ficarão responsáveis por representar uma população?

Voltando ao jornalismo: é imprescindível reconhecer que a escola não é suficiente para enriquecer um jornalista.
E nem apenas a prática de campo.

Pois saber mexer no Windows, no Word, no Excel... quase todo mundo sabe. Mas saber realizar trabalhos com as ferramentas não-básicas, formatar um site com qualidade, só quem estuda através de um curso de formação ( numa graduação ou num curso técnico).

Entende minha preocupação, PHA?

Pra quê ser básico se você pode ser avançado?
Afinal, a sua geração é beeeem diferente da minha e da que está vindo... infelizmente."

Ê lêlê... que paísinho de m@*%$!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O dia E [dos Encalhados]

Dia 12 de junho... dia mais desanimador do ano. Ao menos no nível carencial... hehehehehe

Eu não posso dizer que odeio o dia dos namorados.
Odiar é um verbo que rege muita carga negativa =P
Mas apenas este dia não é dos meus prediletos...

... ao menos por enquanto ;)

[Sugestão de música, neste momento, aos solteiros com bom gosto musical como eu: "I still haven't found what I'm looking for", do U2 - que também serve para decepções profissionais e pessoais em qualquer sentido]