"Muitos me chamam de polivalente por gostar e ter habilidade em comunicação, artes cênicas, música, dança e administração de trabalhos.
Me consideram polivalente porque me sinto capaz de não ter apenas uma tarefa, uma meta, um trabalho, um sonho.
Meus objetivos sempre foram coletivos, e por causa disso não tinham como serem resumidos em um só."
Esta foi a resposta que me dei ao responder à seletiva de um site para vaga em comunicação (que demandava sobre o que tinha de especial).
Às vezes eu me pego pensando na dificuldade que muitas dessas perguntas me proporcionam.
"Resumir-me em algumas palavras ou caracteres".
De vez em quando a gente reformula a resposta. Troca palavras, conceitos. Esquece e depois lamenta por tê-lo esquecido.
E o que me surpreende é que na minha dificuldade em começar conceitos sobre mim mesma (e esse blog acaba me proprocionando uma maneira de começar a destruir essa barreira - a do "começar") eu acabo escrevendo algo que me agrada.
Na faculdade, a até antes desse tempo, tinha bastante dificuldade em aceitar meus textos.
Achava-os simplórios demais. Sem criatividade. Sem preenchimento necessário.
Após um bom tempo é que poderia reconhecer o valor deles.
Hoje em dia, talvez por escrever bem menos (e admito uma grande vergonha nisso - afinal, sou jornalista - que mesmo sem emprego deveria continuar a praticar a arte da escrita), não me sinto tão repulsiva em relação às minhas palavras.
Ás vezes sou impulsiva. Escrevo e depois arrependo-me (e apago).
Mas são raras.
No entanto, que é so observar o número de postagens neste blog. Aumentou nos últimos meses. Que bom! :)
Não quero parar de escrever. Nem de acreditar em minha escrita.
Talvez monte um outro blog. Jornalístico.
Ou outro voltado para concursos. Até para me ajudar nos estudos.
Mas essas são outras histórias. Outras escritas.
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