quarta-feira, 20 de outubro de 2010

25 anos e (minhas) impressões

Há 25 anos nascia, prematuramente, às pressas e no sufoco.

Foram minutos de tensão, de dor, de trabalho árduo, mas que deram muito certo.

O que tinha de ser, foi. E ainda é.

Novos minutos chegaram, e com eles novas experiências.

Pude conhecer o Sol (e a fotofobia), a Lua (e as estrelas que ainda podiam ser bastante contadas àquela época), os Planetas (quando existia o remoto Plutão), o mar (sem tanto lixo), a brisa (com gostinho úmido), as músicas (tão mais pulsantes), os filmes (com histórias divertidas e com efeitos especiais engraçados, mas na medida), os livros (mais humanos e gostosos), as brincadeiras (mais interessantes), os desenhos animados (mais criativos e educativos), os amigos (que pareciam bem mais alegres), as comidas (mais apetitosas e menos artificiais), os carros (que pouco conheciam as buzinas e as motos assustadoras), os refrigerantes (menos doces e ácidos), os passeios (tão mais produtivos), os bolos (que tinham sabor de verdade), os aniversários (mais divertidos), os estudos (mais difíceis e empolgantes), o primeiro jeans (mais legal), a primeira caneta (com mais significado e cor), as viagens (como enfeitiçavam, mesmo com conexões e escalas várias), os desafios (pequenos e mais pontuais), a timidez (mais inocente), os meninos (mais interessantes), a paixão platônica (que ainda causavam borboletas coloridas no estômago), a dor (que se recuperava com um bom colo materno), as feridas (como ardia o tal Merthiolate, mas eram as mais simples que podiam me esperar), os sonhos (tão altos e tantos e que foram diminuindo com o tempo), as frustrações (como aceitar ser filha única era tão pouco), a saudade (mais zelosa), os idiomas internacionais (mais desafiadores), o computador (o Paint, o Word e o WordArt mudaram minha vida de estudante!), a internet (mais inocente), o vestibular (o primeiro concurso a gente nunca esquece! E eu que achava que estava enfrentando uma baita concorrência), a universidade pública (que parecia tão idílica), o desemprego (o primeiro grande baque da vida adulta), o primeiro emprego (que parecia impossível e se tornou mais uma experiência), a primeira grande decisão como adulta (difícil, mas possível), as decisões como mulher (assustadoras, porém, bem equilibradas), os primeiros 25 anos (e com ele todo um hall de experiências que me fortaleceram a ser essa canção composta diariamente por mim, baseada, igualmente, nas influências das músicas familiares e amigas).

Aos que já passaram por essas fases recomendo não buscar reprisá-las.
Afinal, cada primeiro momento é único e deve ser instantaneamente usufruído para não se desgastar.

Com o futuro não posso dizer que não me preocupo.
Entretanto, espero, apenas, que seja tão enriquecedor e singular como esses 25 anos de carreira pessoal! :)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Coisas de ser humano (Paciência)

A espera é sempre a pior das respostas para quem é ansiosa como eu.

Sei que a paciência é amiga da perfeição, ou pelo menos devem ser parentes.

Porém, quando sua vida quase que depende de algo é meio angustiante ter que aguardar.

O que tinha de fazer já o fiz. O melhor que pude dentro de minhas possibilidades.

Agora me resta esperar mais um pouco.

Acho que a fase mais pulsante é quando sabemos que falta tão pouco tempo que parece ser bem maior do que o é.

Desde o início deste ano, ando com um sexto sentido à flor da pele.
Uma sensibilidade ímpar que há muitos anos não sentia.

Inspiro um ar de positividade em minha vida.

Espero que seja o que aguardo há quase 1 mês.
E se for algo diferente, porém que traga algo tão bom quanto, que também venha a mim.
Se possível, ainda este ano.

Por enquanto, me resta o dom (ainda muito a ser treinado) da paciência.
Dom sim.
Todos têm.
Mas esquecem (por querer) de desenvolvê-lo.
Coisas de ser humano.
Sabe como é, né?

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Glee!


I feel like into Glee Club now.

It's so much that I wanna write this time in english.

I've recently discovered this "Glee passion".
And it's turning my world around.

For me, it's not just one more "american series". It's about me. Finding myself within music. But my scenarium is not high school, but my present reality.

I feel this responsability in making come true my highest dream: sing to a legion of fans. Maybe around the world! What costs dreaming high?

After passing a very hard experience ("concurso público" - I honestly don't know how to say that in english =P), I'm in a very curious situation.

The tide passed. But I'm waiting to see what the tide brought to me. If it was worthy to surf dangerously in it.

And somehow, I feel that I'm Defying Gravity Dancing with Myself in this tide.

So much like I Can't Fight this Feeling anymore.

I gotta sing.

And I'll start as sooner as I can.

I have to thank my cousin Felipe for doing me this huge favour: presenting me to one of the greatest inspirations in my life (which means: Glee :D).

Maybe all this post sounds a little bit adolescent. But I believe that everyone has to pass through a discover like that: that shakes your reality.

:)

Damn, I miss so much singing to a big group of people.

But I'll. Soon. Trust me. ;)

domingo, 22 de agosto de 2010

Terror eleitoral nada gratuito

Faço das palavras do colunista Ale Rocha (do site Yahoo), as minhas.

Mais apropriadas ao momento circense eleitoral? Impossível!

Terror eleitoral nada gratuito (Por Ale Rocha_Yahoo_20/08/10)

"De repente, o “TV Fama” extrapolou a RedeTV! e tomou de assalto todas as emissoras abertas com seu mau gosto e desfile de subcelebridades sem nada a dizer. A atração atende pelo nome de horário eleitoral gratuito.
Ex-jogadores de futebol, mulheres frutas, ex-BBBs, cantores sertanejos e humoristas são uma forma de elevar o quociente eleitoral e, assim, ampliar a presença de um partido nas bancadas federais e estaduais. Pela lei eleitoral, um candidato com alto índice de votos pode eleger outros não tão populares assim.
Frank Aguiar, Leci Brandão, Tiririca, Agnaldo Timóteo, Popó, os irmãos Kiko e Leandro do KLB, Vampeta, Ronaldo Ésper, Elimar Santos, Batoré, Mulher Melão, Mulher Pêra e tantos outros caem de paraquedas nas eleições e conseguem esvaziar ainda mais o propósito do horário eleitoral gratuito.
Como programa de televisão, são duas horas e dez minutos diários desperdiçados. A falta de conscientização do eleitor não se dá apenas por culpa do verniz do marketing político, que esconde as verdadeiras intenções e propostas dos candidatos e entrega apenas aquilo que os cidadãos desejam ver e ouvir.
O horário eleitoral gratuito não democratiza a informação, pois ela não existe. Quem em sã consciência escolhe um parlamentar a partir de discursos com segundos de duração? Diante da falta de conteúdo, a estratégia é apelar para o bizarro e o nonsense.
Não há nada de engraçado em ouvir o Tiririca afirmar que não sabe o que é ser um deputado federal, mas mesmo assim pedir seu voto, pois “pior que está não vai ficar”. Lamentável observar quem pega carona em famosos realmente célebres. Jingles de campanha assassinam clássicos como “Beat It”, de Michael Jackson, e “I Want to Break Free”, do Queen. Ninguém respeita ninguém.
Se antes de eleitos os candidatos preferem se expor a situações ridículas em vez de apresentar propostas concretas, imagine só como será o comportamento quando assumirem uma vaga no Legislativo.
Na era das celebridades instantâneas, tenho a sensação de que vale tudo para estar na televisão. Até mesmo fazer pouco caso da política e de um cargo público. A campanha eleitoral se aproxima cada vez mais dos reality shows. No caso do horário eleitoral gratuito, pouco importam os escassos segundos, já que ninguém parece ter algo relevante a dizer. O importante é aparecer em horário nobre em todas as emissoras abertas.
Aliás, vale ressaltar que de gratuito o horário eleitoral não tem nada. Nós pagamos a conta. O espaço em horário nobre é financiado pelos contribuintes. O governo pega os impostos que você paga e reembolsa as emissoras de rádio e televisão pela veiculação dos programas dos candidatos.
Segundo a revista “Istoé Dinheiro”, o subsídio será de R$ 851 milhões em 2010. É uma cifra quatro vezes maior do que em 2006 (R$ 190 milhões) e seis vezes mais do que em 2002 (R$ 121 milhões). Esses recursos são abatidos do Imposto de Renda a pagar das empresas de comunicação.
Enquanto isso, o governo federal investe apenas R$ 268 milhões em prevenção e repressão a criminalidade e R$ 621 milhões em alfabetização para jovens e adultos.
Em um reality show, você digita alguns números no telefone e paga o mico e o prêmio do Marcelo Dourado, do Kleber Bam Bam, do Dado Dolabella ou da Karina Bacchi. Na urna eletrônica, se não pensar, você aperta os botões e paga o pato pelos próximos quatro anos."

domingo, 15 de agosto de 2010

Simplesmente

Meu vício musical brasileiro atual:

Simplesmente

Composição: Samuel Rosa | Chico Amaral

Simplesmente posso esperar
Aqui por você, uma eternidade
Uma tarde inteira

Simplesmente posso encontrar
Qualquer distração, ruas da cidade
Restos de uma feira

Tomo um atalho no lago
Só pra te perder
Enquanto olho os aviões
Nada tremeu no ar
Não vi nem um sinal

Simplesmente eu posso esperar
Simplesmente posso esquecer
Da guerra ou da paz
Uma eternidade, uma tarde inteira

Calmamente posso contar
As nuvens no céu
Rostos na vidraça, flores nessa praça
Desço a Consolação só pra coincidir
Leio manchetes por aí
Nada tremeu no ar
Não vi nem um sinal
Mesmo assim eu posso esperar

Até deixar um recado na tarde Uma simples saudade Que você vai sentir quando sentar-se a mesa Uma simples certeza Que agora é você quem espera por mim

A melhor versão: http://www.youtube.com/watch?v=De_NAOwAwLI&feature=player_embedded
(Cantor: Pedro Mariano)Aliás, Pedro Mariano me surpreendeu recentemente.
Descobri-lo semana passada.

Conhecia umas 3 músicas, literalmente.

Nada mais.

Então, num impulso alheio fui ao seu show e pronto!
Gamei!
(No sentido musical, deixo claro! :D)

A conquistadora simpatia dele também deixa o ambiente melhor.

Os ritmos são mesclados. E nisso traz um repertório saudável e agradável.

Ele esclarece, sem falar, que não está batalhando, há algum tempo, à toa.
E que é independente da imagem de seus pais.

Talento brasileiro de dar orgulho.

Mais um para entrar na minha lista de ídolos musicais nacionais.

E assim, eu vou (re)descobrindo meu país.
Simplesmente ;)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Autoestima

Há dias e dias.

Horas e horas.

Sorrisos e sorrisos.

Os meus andam mais confiantes ultimamente. Menos menina-moleca.
Mais dentes de mulher, se é que me entendem ;)

A necessidade faz o homem (e a mulher, convenhamos).

Necessidades de crescimento me fizeram ver a minha amplitude humana. Fizeram-me enxergar meu 1,10 m de cada perna. E cada qual com uma larga capacidade de caminhar.

Isso se chama inflação (no sentindo de enchimento, por favor) de autoestima.

Sim! Se alguém reparou o vocábulo que, paradoxalmente, andava separado agora anda juntinho.

Como em mim sentia.

Antes eu tinha auto-estima, como na antiga escrita (antes da Reforma Ortográfica).

Hoje tenho autoestima, depois das Reformas Ortográfica e Pessoal :)

É incrível perceber a imensidão do ser. O ser é imenso. É assustador conhecer poderes. Conhecer a posse deles.

Entretanto, sabe o que é melhor nesse mistério todo que é a vida?

É saber que não estou sozinha nunca.

Que por maiores que sejam as quedas, haverá sempre enfermeiros e médicos por perto para me ajudar.

Claro que tenho que buscar o melhor plano de saúde possível.

É caro, eu sei. Ainda mais nessa crise de planos. Há um enorme mercado. Um verdadeiro antro de urubus mercadológicos loucos para financiar a sua saúde a preço de ouro.

Porém, o que é bom dá trabalho (pra gente aprender a valorizar, convenhamos mais uma vez).

Então, o melhor plano de saúde que nos oferta os melhores hospitais, médicos, enfermeiros e remédios é aquele ao qual temos direito em todos os momentos de aperto.

Há plano melhor do que o que oferta um colo de mãe, um abraço do amado, um sorriso da amiga, um beijo da avó?

E aquele que te assegura um quarto privilegiado no coração dos que você ama?

Nossa! Esse é o melhor investimento que podemos fazer desde sempre até desde pós-sempre ;)

Meu plano de saúde atual anda com uns bônus incríveis.

Supre saudade (eita sentimento duro, mas que vale a pena), doença, decepções, choros e até simples tropeços.

E o que é mais incrível ainda: não nos deixa na mão quando precisamos. É 24h!

Mas as condições para a assinatura do contrato são um pouco severas - quando o coração é rígido.

Afinal, manter bons médicos por perto é um pouco caro.

Custa boas doses de companheirismo, reciprocidade amorosa, respeito e positvidade - por parte do futuro beneficiado.

Minhas opções médicas ampliaram este ano.

E me deixam assaz satisfeita.

E deixam a ponto de sentir segura o bastante para fazer uma cirurgia pessoal de redução.

Não de estômago (senão eu desapareceria, hehehe)!

Mas de vocábulo: redução de espaço, ou melhor, a tal eliminação do hífen.

Sei que não posso descuidar!

O pós-cirurgia é sempre difícil, trabalhoso. Temos que estar sempre atentos para não exagerarmos.

Porém as expectativas são sempre as mais empolgantes.

:)

Espero que possam se sentir assim alguns dias dos anos.

Pois nada melhor do que uma boa olhada no espelho para ver o tamanho da grandeza interna após uma autodrenagem linfática (leia-se: gordura saturada de tristeza, angústia, egoísmo e dor).

E desejo também que encontrem um bom plano de saúde!

Talvez seja difícil encontrar o melhor logo de cara (pois há alguns com ofertas tentadoras, mas verdadeiros sanguessugas).

Por isso, quando encontrar assine o contrato e cumpra as cláusulas direitinho.

Vale a pena o investimento!
:D

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Com a chave e o chaveiro nas mãos

Há algum tempo tenho sentido a necessidade de ser mais, de fazer mais, de ter mais, de gerar mais, de proporcionar mais.

E nesse mesmo tempo sabia que poderia concretizar esse anseio.

Agora, desde há algumas semanas, eu sinto esse desejo com a chave na ingnição.

Sinto que encontrei a chave desse grande carro perdida em mim mesma.

O carro é grande sim, porque nunca consegui pensar pequeno. Criação é fogo mesmo.

Vai dar trabalho (assumo que só em ver os botões novos já estranho), porém vai ser empolgante.

A estrada não é 100% asfaltada. Entretanto, no Brasil onde isso existe?

Faz muitos anos que não dirijo.

Os motoristas da estrada podem me ajudar ou podem dar aquela buzinada, aquela cortada, aquela imprensada.

Mas sigo no meu ritmo seguro: 60 km.

Quando der para acelerar mais um pouco eu acelero.

O importante é ficar de olho nos sinais, nas placas, nos radares.

À ''pilota'' só falta passar a 1ª marcha e começar esse trajeto que durante um bom tempo trafegava apenas como passageira.
:)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

1 ano sem MJ


1 ano sem o Rei do Pop.

1 ano sem o pulsar das veias criativas, solidárias e revolucionárias do músico mais completo da atualidade.

Sem medo de errar eu lhe digo isso.

Ele era completo porque cantava muito bem, compunha muito bem e dançava como ninguém.

E para quem puder pensar: mas qual instrumento ele tocava?

Sua voz era suficiente para completar qualquer dúvida. Melhor instrumento que a voz não há.

E dedico uma música (como o fiz ano passado) ao querido e perdido MJ (uma das mais cativantes e verdadeiras cantadas por ele):

Music and Me

We've been together for such a long time now
Music, music and me
Don't care whether all our songs rhyme
Now music, music and me
Only know wherever I go
We're as close as two friends can be
There have been others
But never two lovers
Like music, music and me
Grab a song and come along
You can sing your melody
In your mind you will find
A world of sweet harmony
Birds of a feather will fly together
Now music, music and me
Music and me

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O papel da mulher

"A mulher é delineada mais finamente que o homem, o que indica, naturalmente, uma alma mais delicada. É assim que nos meios semelhantes, em todos os mundos, a mãe será mais bela que o pai, por ser a que a criança vê primeiro.

É para a figura angélica de uma senhora moça que a criança volta incessantemente o olhar; é pela mãe que a criança enxuga as lágrimas e fixa o olhar ainda fraco e incerto. A criança tem, assim, uma intuição natural do belo. A mulher sabe principalmente fazer-se notada pela delicadeza de seus pensamentos, pela graça de seus gestos, pela pureza de suas palavras.

Tudo que dela vem deve harmonizar-se com sua pessoa, que Deus fez bela. Seus longos cabelos, ondulantes sobre o pescoço, são a imagem da doçura e da facilidade com que sua cabeça se dobra sem se partir sob as provas. Refletem a luz do sóis, como a alma da mulher deve refletir a luz mais pura de Deus. Jovens, deixai vossos cabelos flutuantes: para isso Deus os criou. Parecereis, ao mesmo tempo, mais naturais e mais enfeitadas.

A mulher deve ser simples no vestir. Ela saiu muito bela das mãos do Criador para ter necessidade de atavios. Que o branco e o azul se unam sobre vossas espáduas. Deixai também que flutuem os vossos vestidos; que se vejam as vossas roupagens estender-se atrás de vós numa longa esteira de gaze, como leve nuvens indicando imediatamente a vossa presença.

Mas o que representam os enfeites, o vestido, a beleza, os cabelos ondulados ou flutuantes, enrolados ou presos, se o sorriso tão doce das mães e das amantes não brilharem nos vossos lábios? Se os vossos olhos não semearem a bondade, a caridade a esperança nas lágrimas de alegria que eles deixam correr, nos relâmpagos que se abrem desse braseiro de amor desconhecido?

Mulheres! Não temais deslumbrar os homens pela vossa beleza, por vossas graças, por vossa superioridade. Saibam, porém, os homens que, para se tornarem dignos de vós, devem ser tão grandes quantos sois belas, tão sábios quanto sois boas, tão instruídos quanto sois originais e simples. É necessário que saibam que vos devem merecer, que sois o prêmio da virtude e da honra; não dessa honra que se cobre com um capacete e com um escudo e que brilha nas justas e nos torneios, com o pé sobre a fronte de um inimigo derrubado. Não, da honra segundo Deus.

Homens! Sede úteis; e quando os pobres abençoarem o vosso nome, as mulheres vos serão iguais. Então formareis um todo: sereis a cabeça e elas o coração; sereis o pensamento benfeitor e elas as mãos liberais.

Uni-vos, pois, não só para o amor, mas para o bem que podeis fazer a dois. Que os bons pensamentos e as boas ações realizadas por dois corações amantes sejam os elos dessa cadeia de ouro e diamantes chamada matrimônio.

Então, quando os elos forem bastante numerosos, Deus vos chamará para junto dele e vós continuareis a ajuntar novos elos.
Na Terra estes eram de metal pesado e frio: no céu serão de fogo e de luz."

Revista Espírita de Allan Kardec, Dezembro, 1858

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Admiração

Meu caro amigo (descoberta amizade quase que virtualmente) Georges, que a cada dois posts comenta em meu blog, sempre tenta me lembrar do meu conceito de felicidade, postado logo nas primeiras mensagens, toda vez que algum momento titubeante aparece em minha vida.

Merci beaucoup, Georginho! ;)

Porém hoje eu não vim pedir socorro. Ou lamentar. Ou dividir preocupações.

Hoje tem mais minha cara - se assim posso dizer.
Vim compartilhar um sentimento muito bom: o da admiração.

É tão gostoso poder sentí-lo, não?

Sem misturarmos com qualquer intenção egoísta mesmo.

É excelente e confortante saber que somos admirados pelo o que somos - ou pelo o que buscamos ser.

Esta semana que passou me descobri assim. E gostei, assumo logo ;)

Lembra do post em que coloquei o vídeo do Con te partirò? Bem, ele ficou conhecido entre colegas do curso que faço - preparatório para concursos.

E imagine só a quantidade de elogios que recebi!
"Menina, que voz é essa? Que voz linda! Onde você se apresenta? És cantora profissional há quanto tempo?"

Imagina a emoção da criatura que vos fala! :)

Empolgadíssima, claro. Com sede maior de desenvolver essa habilidade e essa paixão que me entorpece o coração desde há muitos anos.

Para chegar ao nível que sei ser capaz preciso de dedicação e tempo. Porém nada custa começar a exercitar e divulgar o dom aos poucos.

Passo a passo começam a surgir oportunidades de crescimento.
Vamos que vamos, não é?
Que feliz!
:D

Mas sabe outra questão feliz?
É haver admiração recíproca.
Compartilhar torcida, posso dizer.
Estou fazendo isso no momento.

E sentindo isso com o coração palpitando é melhor ainda, não?

Pois é, queridos, a questão é que o coração da erudita aqui está muito bem.
Depois de alguns séculos... hehhehe

Eu não podia deixar de contá-los. Afinal, este espaço também foi palco de desabafos amorosos (ou da falta destes).

É isso.
Esperamos sempre que as coisas deem certo, não?
Aspectos profissionais (sigo estudando para concursos - um dia, não distante, passo) e pessoais (mais animados no momento).

"Adiamo" cruzando os dedos - e "luchando" com a cabeça sempre erguida!

Beijos no coração!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Abaixo da linha da pobreza

Estou cansada de tanta coisa na minha vida, de tanta mesmice, de tanta repetição, de tanta estagnação, de tão pouco, de tantos muitos apenas no imaginário.

Estou cansada de mim mesma.

Que fim levou minha realidade sonhada para os 25 anos?

A menos de 1 ano de completar a idade desejada quando mais nova me sinto tão impotente e incapacitada.

Sabe aquelas brincadeiras que a gente fazia quando era criança, principalmente as meninas, de colocar a idade, o nome do menino que mais gosta, a profissão e quando vai se casar e tal e coisa? Eu achava que 25 anos era uma boa idade pra casar.

Depois fui crescendo e vi que não era. É muito pouco.
Bem, a gente vai se aproximando da idade e vê que ela nada representa de fato como a gente a enfeita.

Não reclamo de casamento, até porque é uma instituição que pretendo concretizar, mas só depois dos 30 anos (acho que mesmo nos 30 se não estiver casada não devo mudar de opinião... 30 é bom pra estabilidade profissional, pessoal...).

Enfim, mas o que me falta, o que me traz um rombo enorme em minha garganta, em meu peito, o que resseca minha mente e meus olhos é a falta de perspectiva realística.

É tanta fantasia, tanto sonho - desde criança crio tantos planos - que se tornaram parte de um mundo paralelo o qual se tornou irritante pra mim, por não se concretizar nunca.

Nunca nunca não. Pelo menos o de ser poliglota eu concretizei antes dos 20 anos.

Mas e daí?

Estou desempregada, desimpedida pessoal e profissionalmente, cansada de procurar em lugares errados pessoas erradas e profissões erradas.

Eu quero é cantar. Mas não no chuveiro, na pia da louça, na apresentação do grupo religioso. Eu quero é cantar pra um público que goste do meu trabalho, da minha paixão por música. Quero algo maior.

Eu não sei como esse boom vai acontecer (se vai acontecer um dia), mas eu me angustio a cada novo começo de semana.

Sinceramente, eu não aguento ficar esperando até sabe-Deus-quando pra entrar num conservatório, aprender música clássica e tome mais 5 anos de estudos e blablabla...

Estou tendo aulas de canto com uma professora encantadora. Prof. Djanete Perruci.

É muito bom ver meu desempenho em pouco tempo.

Mas eu queria mais. Queri poder adiantar as angústias da semana, do mês, do ano novo, da idade nova, dos sonhos antigos, dos remorsos amargos.

E não é só isso.

Eu me graduei em jornalismo. Tenho tanto amor e "ódio" por esse ofício.
Amo escrever, mas não para páginas de um jornal. Eu queria escrever mais livremente, como que para uma coluna.

Mas não tenho Q.I., nem dinheiro para bancar uma.

O mercado é tão limitado, pobre e desmoralizado aqui pelas bandas do nordeste.

E pra ir pro sudeste e tentar a vida numa empresa de pensamento contrário ao meu eu não vou.

Sou teimosa, eu o sei bem.

Essa minha teimosia seletiva me arrasta pro fundo do poço, sabia?

É por isso que eu nunca me levanto.

Parece melhor ficar deitada esperando a chuva da bonança chegar.

O curioso é que eu passo uma impressão de felicidade e otimismo medonhos. Mas pra mim eu sou muito penosa.

Mesmo que muitos digam que tenho talento porém eu vejo que há tantos que desejam que eu me conforme em sonhar mais baixo, em ficar na terra natal.

Só que eu não me vejo por aqui. Se eu ficar por aqui eu definho de vez.

Terra linda e desgraçada.

Digo mesmo.

É violência (pense num medo!), é calor infernal (estou vendo a hora de derreter), é grosseria (eu acho que nunca vi uma época de gente tão desrespeitosa), é falta de oportunidades.

Também queria atuar.

Ou seja, eu só amo o que não traz futuro.

Deveria querer ser "doutora", né?

Mas meu espírito não condiz com as letras da lei. Só pra concursos.

E olhe lá. Eu até que começo os preparatórios fazendo um zilhão de planos pra me organizar.

E quem disse que eu consigo cumprí-los? Consigo não!

Abro o computador, vejo e-mail, orkut, sites... e estou eu em outros assuntos.
Paro, levanto quinhentas vezes, bebo água, como, penso na vida, me enfadonho da matéria, penso que sei, nada sei, me arreto quando não sei...

E repenso no que estou fazendo (e deixando de fazer).

Quero mesmo fazer parte do funcionalismo público?
Com que projeto de vida?
O que eu quero fazer?
Quem eu quero ser?

E as respostas mudam a cada semana nova, com misérias pessoais novas.

Parece que estou com uma barriga farta e devem me olhar com visão esganadora.
Já escutei: "tem tanta oportunidade", "tantos com tantos problemas e você aí"...

Mas eu digo e redigo: a pior miséria é a da alma.

E a minha, ultimamente, está abaixo da linha da pobreza.

Está na hora de encontrar um bolsa família pra ela. Não algum paliativo. Algo que estimule a pensar que o cenário pode mudar - só não sei pra onde.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Não!


O que me tira do sério - ou que simplesmente não gosto!- (sem ordem hierárquica):

-Grosseria;
-Injustiça;
-Nojeira;
-Comerem de boca aberta (escutando todo o processo digestório do companheiro de mesa);
-Falsidade;
-Desrespeito;
-Pessoas teóricas (são as que menos seguem suas teorias);
-Inveja;
-Egoísmo;
-Pessoas escandalosas;
-Prepotência e variações;
-Lavar colher de madeira (está no mesmo patamar de unha arranhando quadro de giz);
-Mentiras;
-Pessoas dramáticas;
-Demora;
-Comodismo;
-Negativismo;
-Materialismo exagerado;
-Futilidade;
-Comida picante e gordurosa;
-Bêbados, Trêbados e regressões;
-Quem fala cutucando;
-Quem não deixa o outro falar;
-Falsidade;
-Manipulação;
-Mídia corrupta;
-Políticos corruptos;
-Mania de brasileiro de empurrar as coisas com a barriga;
-Violência (física e moral);
-Mesquinhez;
-Café, Coca-Cola e qualquer um com cafeína;
-Ônibus lotado;
-Fila;
-Fura-fila (ainda mais aqueles que ainda debocham);
-Deboches;
-Vacina e tirar sangue;
-Comprimidos;
-Menstruação;
-E-mails de correntes;
-Gatos (tenho alergia e não gosto deles também);
-Bichos peçonhentos ou pegajosos;
-Desinformados;
-Quem se finge de burro;
-Quem trata os outros como burros;
-Funcionários públicos que se esquecem dos seus deveres;
-Palmito;
-Pessoas que palitam os dentes na sua frente;
-Cebola crua (gosto só da frita);
-Miriam Leitão, Veja e sua corja;
-Radicalistas;
-Exageros;
-Quem escuta música no celular no último volume (principalmente no ônibus);
-Sensacionalismo;
-Homens que tratam mulheres como objetos;
-Mulheres que se tratam como objetos;
-Humor ácido;
-Discriminação;
-Fumaça de cigarro;
-Buzina de carro;
-Esportes violentos;
-Temperos fortes, amargos, ácidos ou cheios de "pra quê isso";
-Física e suas variações;
-Logarítmos e matemática "inútil" para o dia-a-dia dos profissionais de humanas;
-Dor (quem gosta é sádico, não?);
-Barulho;
-Brega, Pagode, Sertanejo e pessoas/bandas que cantam gritando;
-Cinismo;
-Trotes;
-Telemarketing;
-Sapatos de salto maior que 5 cm ou bico fino;
-Roupas curtas demais;
-Alertas do msn messenger;
-Ter de decorar várias coisas para depois não ter que usá-las;
-Padrões de moda;
-Militarismo;
-Regras inúteis à convivência harmoniosa;
-Autoritarismo;
-Vingança;
-Ódio.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mãe, tô no Youtube!

Con te partirò (Endie Eloah, Leandro Medeiros e Giuseppe Trevisan)

Pois é! Estou no youtube (cantando, porque já apareço numa cena de peça teatral)!

Não é minha melhor performance, mas é minha primeira. É importante, claro. Marca o começo daquilo que tanto desejo: cantar profissionalmente.

Mal acredito que um dos meus sonhos infantis está começando a engatinhar. Parece que foi ontem que eu perguntei pra minha mãe se podia ser cinco coisas: atriz, cantora, modelo, dançarina e pediatra.

Desisti dos três últimos. Modelo foi uma clara influência externa – só porque era alta, magra e bonita (sem falsa modéstia =D). Na verdade, sempre achei essa profissão muito sem graça.

Quando descobri que pediatra não era recreadora infantil, ou seja, tinha que cuidar de feridas, doenças (da parte trágica da infância), desisti (mexer com sangue não é comigo).

E dançarina, bem, não sou uma Beyoncé, Jennifer Lopez ou Shakira para acreditar que posso investir nisso. Deixo as danças para as festas ;)

Com o passar dos anos encontrei no jornalismo mais uma opção de vida. Comunicação devia ser meu sobrenome.


E agora, cada vez mais firme e forte, encontro no palco a minha identificação.
O palco é meu laboratório vital. Minha segunda casa. Meu conforto.

Palco de teatro e de canto.

Ainda quero atuar profissionalmente com minha habilidade escrita. Sou jornalista por formação e por coração. Amo expressar o mundo, ou pelo menos meu entendimento analítico de mundo, com as pessoas. Me sinto bem e sei que não o faço mal.

Minha carreira no funcionalismo público não anula esses sonhos. Pelo contrário. Os fortalecerá - pela velha e triste história de que no Brasil não se vive de artes (a não ser que se apareça num BBB da vida - possibilidade nula pra mim [pois eu tenho cérebro =D], na televisão ou no youtube [esse é um pouco mais fácil, ou menos difícil]).

Vamos ver o que me aguarda... Meus planos mudaram de minha colação de grau até hoje.
A esperança continua a mesma. Desejo ainda mais concretizar meus sonhos e sendo bem reconhecida por eles.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Diga lá

Esse ano talvez me afaste mais das minhas escritas virtuais.

Concurso público é meu investimento maior, minha prioridade.
Não é minha predominância, entende?

Mas quero meu lugar ao sol de uma repartição pública de qualidade com um cargo efetivo.

Estou começando a correr atrás. Agora com mais garra, mais interesse e adrenalina.

Tenho chances, eu bem o sei.

Porém, queria propor essa postagem para demandar algo:

Por que você acha que 2010 começou com tantas catástrofes (dentro e fora do país)? Isso significa alguma coisa? O quê?

Se alguém me responder até o fim do ano, eu agradeço =P

Brincadeira.
É só um esquente para as mentes amigas.

Beijos nei cuori!

sábado, 2 de janeiro de 2010

Músicas do momento (em minha estação mental) – parte 2 ;)

Músicas do momento (em minha estação mental) ;)

Algumas músicas que ultimamente invadem os meus ouvidos, minha garganta e minha mente quando menos espero.

Independente de mensagens das letras, suas melodias e as interpretações dos cantores me remetem a um processo de elevação mágica.

Um dia as cantarei para uma plateia maior do que minha irmã (leia-se: minha Daschund de quase 15 anos =P). ;)