Uma nova fase se inicia - mesmo que no fim do ano.
Fase de reflexões, práticas e projetos.
No campo profissional, volto a me dedicar aos estudos concurseiros (o TRE-PE está aí, bem em cima - e bem nas férias... se bem que não existem férias para concurseiros =P).
Também corro atrás de professora de canto. Por que não começar de agora? Investir numa paixão que há muito tenho em mim? Quero começar da melhor maneira possível, e, para tanto, preciso cuidar do meu instrumento maior: minha voz.
No campo pessoal, reflexões e práticas também. Há vezes em que perdemos tempo acreditando apenas em ideias mas não as tornando audíveis a todos. Passei da fase. Cansei dessa fase.
Ultimamente, tenho posto em amplificadores aquilo no qual acredito - minhas opiniões sobre as coisas. Para quê escondê-las? Afinal, o ser humano é diferenciado dos outros seres justamente pela sua capacidade de inteligência.
"Penso, logo existo" - definiu, tão bem e simplesmente, Descartes (pensador Iluminista: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes).
Se existo, então penso ;)
O que as pessoas não podem confundir é que se estão no comando de algo têm o direito de decidir por todos. Isso não é liderar, isso é ditar - e conhecemos muito bem os exemplos que não foram nem um pouco agradáveis ao mundo.
Se temos opiniões diferentes, isso não é ruim. Muito pelo contrário.
"Posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lo" - Voltaire - mais um filósofo Iluminista (o meu preferido) nos deixou esse legado importante da ideia como uma essência fundamental para a evolução da vida.
Diferenças são positivas a medida que possibilitam aos humanos refletirem melhor sobre suas decisões. Imaginem só se todos pensassem as mesmas coisas? Do mesmo jeitinho. Chato não?
Talvez você pense: ah, mas se todo mundo pensasse como eu, tudo seria melhor!
Jura? Eu acho que não!
Quantos erros você já cometeu na vida? Quantas besteiras não fez por um deslize de escolha?
Se você nunca cometeu erros na vida, então fico muito feliz em saber que Jesus Cristo lê meu blog - hehehehehehheehhehehe
Então, se a vida é feita de escolhas, eu escolho vivê-la não da minha maneira, mas através do meu pensamento tentar estabelecer práticas e teorias que são adequadas de acordo com o ambiente em que vivo.
Erro, lógico. É normal no processo evolutivo. Mas quem não o faz?
Só que se eu demonstro que tenho opinião isso não significa que seja autoritária.
Se até Gandhi tinha pulso firme para mostrar suas ideias, por que não posso? (afinal, ele foi um grande exemplo).
Não podemos viver a falácia de que na vida devemos respeitar e obedecer cegamente aos mais experientes, aos líderes, aos coordenadores, aos mais velhos...
São seres humanos como todos nós. Erram também.
O que não digo é que eles não merecem atenção ou confiança. Sim, o merecem.
Porém, também merecem escutar os demais.
Juntos fazemos a engrenagem funcionar. A máquina da evolução não é feita apenas de botões e motor. Ela também acontece por causa dos parafusos, das menores peças (mas não menos importantes), entendem?
Às vezes a gente pensa tanto que acaba sendo mal-interpretado. Acontece. É normal. O ser humano é passível ao erro - cada qual com sua bagagem que o faz pensar da maneira que é.
Mas o que não podemos nos apoiar é na ideia de que se somos suscetíveis ao erro podemos justificá-los o tempo todo e nos livrar-mos de nossas responsabilidades.
Errar é humano, mas persistir no erro não é burrice, é egoísmo!
Enquanto isso, erro - mas quando o faço, procuro melhorar minhas atitudes.
Sei que estou longe de ser o que almejo moralmente. Entretanto, não custa nada continuar tentando - principalmente através da manifestação dos meus pensamentos.
Afinal, como o título do meu blog diz: sou uma mente pensante ;)
Beijo no coração!
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