quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

2009. 2010...

2009. 2010...
Foi melhor do que esperava.
Será melhor do que espero.
Mas não espero muita coisa. É melhor ter surpresas que frustrações.
Não deixo de desejar. Porém os desejos são mais tímidos que anos anteriores.
Deixa os maiores para quando houver algo mais concreto.
O balanço anual sempre se faz.
É bom sempre ser feito. O bom se sobrepôs ao ruim? Se sim, parabéns! Se não, parabéns! (pois ainda bem que você teve a capacidade de enxergar o errado - e tem mais oportunidade de concertá-lo)
Nem tudo o que a gente deseja é cabível. Por isso, nem tudo acontece. E ainda mais no momento em que desejamos.
Mas, "o importante é que emoções eu vivi".
Se a TV G encerra com o Rei RC, por que eu também não posso?
Não curto as músicas dele. Porém reconheço que há letras interessantes.
Então,
um 2010 de mais emoções.
E que em todas elas se tenha consciência de que o importante é acreditar sempre que nada é de todo o mal.
Há males que vêm para o bem.
Para o crescimento.
Não é fácil.
Mas quem disse que a vida fica melhor sem aventuras e perigos?
Os melhores filmes desse gênero comprovam isso ;)

Beijo no coração de todos!
E muita luz em 2010 a todos nós!
Tin tin :)

domingo, 6 de dezembro de 2009

O solista, a música e eu



Ontem fui apresentada à vida de Nathaniel Ayers Junior. O solista. O gênio musical. O louco? Não. Louco é apenas aquele que não reconhece o poder da música. Por certo, Nathaniel não é louco. Ele apenas possui uma visão diferente de mundo. Visão linda, por sinal.

Steve Lopez também não é louco. Mas se torna alvo de um redemoinho retumbantemente apaixonante e agoniante.

Um jornalista. Um musicista. São, em realidade, mais do que esses dois simples conceitos. Um não escreve apenas. Outro não toca apenas. Um aprende com outro. E eu, com toda certeza, aprendi muito com esses dois.

Mais uma vez a música me faz refletir. E me faz desejá-la mais e mais.
Eu a sinto como Nathaniel a sente. Não a ponto de tornar-me dominada por agonias e perturbações. Isso não é da música. Isso é do ser humano que já possuia tal tendência.

A música não maltrata. Não perturba. Não mata. Não definha.

Ela pode até remeter a sentimentos brutos, infelizes. Porém não é a música pela música. É o próprio ser humano.

Um dos meus prazeres está em poder interpretar-me, reiventar-me, expor-me e até dublar-me através da música. É algo além de minha capacidade vernacular. Por certo, é algo divino.

sábado, 5 de dezembro de 2009

I have a dream


I have a dream (ABBA)

"I have a dream
a song to sing
to help me cope
with anything
if you see the wonder
of a fairy tale
you can take the future
even if you fail
I believe in angels
something good in
everything I see
I believe in angels
when I know the time
is right for me
I'll cross the street
I have a dream

I have a dream
a fantasy
to help me through
reality
and my destination
makes it worth the while
pushing through the darkness
still another mile
I believe in angels
something good in
everything I see
I believe in angels
when I know the time
is right for me
I'll cross the street
I have a dream"


That's me. That's my moment now.
I have a dream.
And I truly wish I could come true it.

Dependência

Qualquer dependência estraga, incomoda e é desconfortante.

Dependência profissional, de carona, de ação, de reação, de comida, de emoção.

Sei que o ser humano é um ser que depende de todos os outros para poder evoluir.

Mas é tão difícil e intrigante isso.

Pode ser uma atitude egoísta pensar que seria melhor menos dependências, mas há dependências e dependências.

As minhas ainda são enormes. E confusas.

Na verdade, eu sou confusa. Me confundo ao não saber direcionar-me. Penso que sei para onde estou indo. Mas a cada curva me surpreendo ao perceber que estou perdida.

Desculpe, sei que parece não ser necessário, mas tenho que falar uma palavra que sinto explodir em meu peito no momento: Que MERDA!

É muito ruim crescer. Ser adulto.

Eu nunca pensei que desse tanto trabalho. É muita responsabilidade. E tudo muito improgramável.

É agoniante.

Seus sentimentos mudam. O coração é bombardeado, e cobrado, a cada dia.

É estressante.

E quando você pensa que sabe o que está fazendo... não o sabe!

Eu não me reconheço mais.

Meus planos mudam a cada semana. Por puro medo de errar.

Um passo em falso e a sua reputação, ou seu futuro, vai pro beleléu.

Lógico que o primeiro pensamento que vem é: "como era tão mais fácil ser criança".

Mas todos têm que crescer, né?

É a exigência natural da evolução.

Posso ser espírita, porém ainda acho que falta muito, um enoooooorme abismo entre aceitar a teoria e colocá-la em prática.

Ser humano é reclamante por natureza, eu o sei bem. Eu reclamo muito. Meu anjo da guarda deve estar com os ouvidos doloridos nesses 24 anos de existência.

Entretanto, sou uma mente pensante, e pensamentos de qualquer grau me ocorrem.

É, pelo o que percebem estou bem revoltada hoje.

Acho que nunca tive tantas percepções, descobertas, quebradas de cara em tão pouco tempo.

Desde que fiz 24 anos parece que entrei num campo minado (e as minas são muitas - é cada uma que deixa cada ferida).

PARA O ÔNIBUS MOTÔ, EU QUERO DESCER!

Mas não dá pra descer, né?

Tem que seguir em frente. Afinal, se o motorista parar é porque eu parei.
Quem conduz o ônibus sou eu. E se parar, literalmente, é porque desencarnei.

Espero que demore bem muito pra voltar à pátria espiritual. Mas espero, ainda mais, que quando volte sinta no peito a sensação de dever cumprido.

Vamos ver.
Literalmente, vamos ver o que eu faço de minha vida.