Há 25 anos nascia, prematuramente, às pressas e no sufoco.
Foram minutos de tensão, de dor, de trabalho árduo, mas que deram muito certo.
O que tinha de ser, foi. E ainda é.
Novos minutos chegaram, e com eles novas experiências.
Pude conhecer o Sol (e a fotofobia), a Lua (e as estrelas que ainda podiam ser bastante contadas àquela época), os Planetas (quando existia o remoto Plutão), o mar (sem tanto lixo), a brisa (com gostinho úmido), as músicas (tão mais pulsantes), os filmes (com histórias divertidas e com efeitos especiais engraçados, mas na medida), os livros (mais humanos e gostosos), as brincadeiras (mais interessantes), os desenhos animados (mais criativos e educativos), os amigos (que pareciam bem mais alegres), as comidas (mais apetitosas e menos artificiais), os carros (que pouco conheciam as buzinas e as motos assustadoras), os refrigerantes (menos doces e ácidos), os passeios (tão mais produtivos), os bolos (que tinham sabor de verdade), os aniversários (mais divertidos), os estudos (mais difíceis e empolgantes), o primeiro jeans (mais legal), a primeira caneta (com mais significado e cor), as viagens (como enfeitiçavam, mesmo com conexões e escalas várias), os desafios (pequenos e mais pontuais), a timidez (mais inocente), os meninos (mais interessantes), a paixão platônica (que ainda causavam borboletas coloridas no estômago), a dor (que se recuperava com um bom colo materno), as feridas (como ardia o tal Merthiolate, mas eram as mais simples que podiam me esperar), os sonhos (tão altos e tantos e que foram diminuindo com o tempo), as frustrações (como aceitar ser filha única era tão pouco), a saudade (mais zelosa), os idiomas internacionais (mais desafiadores), o computador (o Paint, o Word e o WordArt mudaram minha vida de estudante!), a internet (mais inocente), o vestibular (o primeiro concurso a gente nunca esquece! E eu que achava que estava enfrentando uma baita concorrência), a universidade pública (que parecia tão idílica), o desemprego (o primeiro grande baque da vida adulta), o primeiro emprego (que parecia impossível e se tornou mais uma experiência), a primeira grande decisão como adulta (difícil, mas possível), as decisões como mulher (assustadoras, porém, bem equilibradas), os primeiros 25 anos (e com ele todo um hall de experiências que me fortaleceram a ser essa canção composta diariamente por mim, baseada, igualmente, nas influências das músicas familiares e amigas).
Aos que já passaram por essas fases recomendo não buscar reprisá-las.
Afinal, cada primeiro momento é único e deve ser instantaneamente usufruído para não se desgastar.
Com o futuro não posso dizer que não me preocupo.
Entretanto, espero, apenas, que seja tão enriquecedor e singular como esses 25 anos de carreira pessoal! :)
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Coisas de ser humano (Paciência)
A espera é sempre a pior das respostas para quem é ansiosa como eu.
Sei que a paciência é amiga da perfeição, ou pelo menos devem ser parentes.
Porém, quando sua vida quase que depende de algo é meio angustiante ter que aguardar.
O que tinha de fazer já o fiz. O melhor que pude dentro de minhas possibilidades.
Agora me resta esperar mais um pouco.
Acho que a fase mais pulsante é quando sabemos que falta tão pouco tempo que parece ser bem maior do que o é.
Desde o início deste ano, ando com um sexto sentido à flor da pele.
Uma sensibilidade ímpar que há muitos anos não sentia.
Inspiro um ar de positividade em minha vida.
Espero que seja o que aguardo há quase 1 mês.
E se for algo diferente, porém que traga algo tão bom quanto, que também venha a mim.
Se possível, ainda este ano.
Por enquanto, me resta o dom (ainda muito a ser treinado) da paciência.
Dom sim.
Todos têm.
Mas esquecem (por querer) de desenvolvê-lo.
Coisas de ser humano.
Sabe como é, né?
Sei que a paciência é amiga da perfeição, ou pelo menos devem ser parentes.
Porém, quando sua vida quase que depende de algo é meio angustiante ter que aguardar.
O que tinha de fazer já o fiz. O melhor que pude dentro de minhas possibilidades.
Agora me resta esperar mais um pouco.
Acho que a fase mais pulsante é quando sabemos que falta tão pouco tempo que parece ser bem maior do que o é.
Desde o início deste ano, ando com um sexto sentido à flor da pele.
Uma sensibilidade ímpar que há muitos anos não sentia.
Inspiro um ar de positividade em minha vida.
Espero que seja o que aguardo há quase 1 mês.
E se for algo diferente, porém que traga algo tão bom quanto, que também venha a mim.
Se possível, ainda este ano.
Por enquanto, me resta o dom (ainda muito a ser treinado) da paciência.
Dom sim.
Todos têm.
Mas esquecem (por querer) de desenvolvê-lo.
Coisas de ser humano.
Sabe como é, né?
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