domingo, 6 de dezembro de 2009

O solista, a música e eu



Ontem fui apresentada à vida de Nathaniel Ayers Junior. O solista. O gênio musical. O louco? Não. Louco é apenas aquele que não reconhece o poder da música. Por certo, Nathaniel não é louco. Ele apenas possui uma visão diferente de mundo. Visão linda, por sinal.

Steve Lopez também não é louco. Mas se torna alvo de um redemoinho retumbantemente apaixonante e agoniante.

Um jornalista. Um musicista. São, em realidade, mais do que esses dois simples conceitos. Um não escreve apenas. Outro não toca apenas. Um aprende com outro. E eu, com toda certeza, aprendi muito com esses dois.

Mais uma vez a música me faz refletir. E me faz desejá-la mais e mais.
Eu a sinto como Nathaniel a sente. Não a ponto de tornar-me dominada por agonias e perturbações. Isso não é da música. Isso é do ser humano que já possuia tal tendência.

A música não maltrata. Não perturba. Não mata. Não definha.

Ela pode até remeter a sentimentos brutos, infelizes. Porém não é a música pela música. É o próprio ser humano.

Um dos meus prazeres está em poder interpretar-me, reiventar-me, expor-me e até dublar-me através da música. É algo além de minha capacidade vernacular. Por certo, é algo divino.

2 comentários:

Kati Monteiro disse...

Ainda aguardo seus videos no youtube! =)
Espero que saiam em breve! Estarei na primeira fila com pipoca e guarana na mão! hehe
Beijos

Endie Eloah disse...

Oooooow, Katy!

Sairão sim.
Ano que vem me prepararei direitinho pra isso ;)

Obrigada pela torcida de sempre, moça!!

Beijos!