quinta-feira, 29 de julho de 2010

Autoestima

Há dias e dias.

Horas e horas.

Sorrisos e sorrisos.

Os meus andam mais confiantes ultimamente. Menos menina-moleca.
Mais dentes de mulher, se é que me entendem ;)

A necessidade faz o homem (e a mulher, convenhamos).

Necessidades de crescimento me fizeram ver a minha amplitude humana. Fizeram-me enxergar meu 1,10 m de cada perna. E cada qual com uma larga capacidade de caminhar.

Isso se chama inflação (no sentindo de enchimento, por favor) de autoestima.

Sim! Se alguém reparou o vocábulo que, paradoxalmente, andava separado agora anda juntinho.

Como em mim sentia.

Antes eu tinha auto-estima, como na antiga escrita (antes da Reforma Ortográfica).

Hoje tenho autoestima, depois das Reformas Ortográfica e Pessoal :)

É incrível perceber a imensidão do ser. O ser é imenso. É assustador conhecer poderes. Conhecer a posse deles.

Entretanto, sabe o que é melhor nesse mistério todo que é a vida?

É saber que não estou sozinha nunca.

Que por maiores que sejam as quedas, haverá sempre enfermeiros e médicos por perto para me ajudar.

Claro que tenho que buscar o melhor plano de saúde possível.

É caro, eu sei. Ainda mais nessa crise de planos. Há um enorme mercado. Um verdadeiro antro de urubus mercadológicos loucos para financiar a sua saúde a preço de ouro.

Porém, o que é bom dá trabalho (pra gente aprender a valorizar, convenhamos mais uma vez).

Então, o melhor plano de saúde que nos oferta os melhores hospitais, médicos, enfermeiros e remédios é aquele ao qual temos direito em todos os momentos de aperto.

Há plano melhor do que o que oferta um colo de mãe, um abraço do amado, um sorriso da amiga, um beijo da avó?

E aquele que te assegura um quarto privilegiado no coração dos que você ama?

Nossa! Esse é o melhor investimento que podemos fazer desde sempre até desde pós-sempre ;)

Meu plano de saúde atual anda com uns bônus incríveis.

Supre saudade (eita sentimento duro, mas que vale a pena), doença, decepções, choros e até simples tropeços.

E o que é mais incrível ainda: não nos deixa na mão quando precisamos. É 24h!

Mas as condições para a assinatura do contrato são um pouco severas - quando o coração é rígido.

Afinal, manter bons médicos por perto é um pouco caro.

Custa boas doses de companheirismo, reciprocidade amorosa, respeito e positvidade - por parte do futuro beneficiado.

Minhas opções médicas ampliaram este ano.

E me deixam assaz satisfeita.

E deixam a ponto de sentir segura o bastante para fazer uma cirurgia pessoal de redução.

Não de estômago (senão eu desapareceria, hehehe)!

Mas de vocábulo: redução de espaço, ou melhor, a tal eliminação do hífen.

Sei que não posso descuidar!

O pós-cirurgia é sempre difícil, trabalhoso. Temos que estar sempre atentos para não exagerarmos.

Porém as expectativas são sempre as mais empolgantes.

:)

Espero que possam se sentir assim alguns dias dos anos.

Pois nada melhor do que uma boa olhada no espelho para ver o tamanho da grandeza interna após uma autodrenagem linfática (leia-se: gordura saturada de tristeza, angústia, egoísmo e dor).

E desejo também que encontrem um bom plano de saúde!

Talvez seja difícil encontrar o melhor logo de cara (pois há alguns com ofertas tentadoras, mas verdadeiros sanguessugas).

Por isso, quando encontrar assine o contrato e cumpra as cláusulas direitinho.

Vale a pena o investimento!
:D

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Com a chave e o chaveiro nas mãos

Há algum tempo tenho sentido a necessidade de ser mais, de fazer mais, de ter mais, de gerar mais, de proporcionar mais.

E nesse mesmo tempo sabia que poderia concretizar esse anseio.

Agora, desde há algumas semanas, eu sinto esse desejo com a chave na ingnição.

Sinto que encontrei a chave desse grande carro perdida em mim mesma.

O carro é grande sim, porque nunca consegui pensar pequeno. Criação é fogo mesmo.

Vai dar trabalho (assumo que só em ver os botões novos já estranho), porém vai ser empolgante.

A estrada não é 100% asfaltada. Entretanto, no Brasil onde isso existe?

Faz muitos anos que não dirijo.

Os motoristas da estrada podem me ajudar ou podem dar aquela buzinada, aquela cortada, aquela imprensada.

Mas sigo no meu ritmo seguro: 60 km.

Quando der para acelerar mais um pouco eu acelero.

O importante é ficar de olho nos sinais, nas placas, nos radares.

À ''pilota'' só falta passar a 1ª marcha e começar esse trajeto que durante um bom tempo trafegava apenas como passageira.
:)