Não consigo me concentrar!
Este mundo de percentualidades injustas não me pertence!
Devo aproveitar a chance para perceber que a minha mente pulsante não se limita a cálculos de proventos.
Eu quero mais!
Poder sair das amarras de legislações e números defasados.
Minha massa encefálica treme só de pensar na possibilidade de dedicar mais alguns dias a conhecimentos (quiçá) inaproveitados por mim.
É claro que eu gosto de aprender!
Mas isso?
Desde quando sentir pesar suas pálpebras ardentemente é aprender?
Eu sou mais!
Esses números estão para mim como o porco-espinho está para o urso panda.
Enquanto meu corpo se faz presente, sentindo um contragosto, minha mente flutua num universo paralelo de sonhos e realidades a serem perseguidos.
Eu posso mais!
Mortes recentes minaram minhas fraquezas humanas e estou com as veias e as artérias acordadas, numa insônia de aparência incurável.
Eu vou mais (longe)!
E que minhas pálpebras não se cansem facilmente, pois que a decisão em rumar sob o impulso da garra de Poseidon está lançada nesse mar infinito.
(Texto produzido durante um curso intenso, de um assunto não querido, provocando, consequentemente, uma série de questionamentos filosóficos numa sala de aula. Incrível como leis combinadas com um sistema defasado podem me fazer querer ser mais!)
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