quinta-feira, 2 de julho de 2015

Sociedade autofágica

Van Diemen's land (U2): trilha sonora do texto.

Ser egoísta parte de princípios diferentes, de interpretações, muitas vezes, convenientes. Cuidar-se de si mesma (com pleonasmo exagerado) é egoísmo quando saímos da expectativa do outro. E o outro tem bastante expectativa com todos. A vida é feita disso, né? O desafio é nos livrarmos dessa teia venenosa de dependências emocionais. Porque tudo é levado para o lado emocional. É mais fácil seguir na onda dos incorretos do que contestá-los. 

E, desse jeito, a sociedade vai se adoentando e alimentando uma fome de infelicidades. Sociedade autofágica, tenho dito. 

O que leva alguém ao ciclo vicioso da má conduta? Caos? Caô? Cacos de uma vida miserável? E de qual miséria se devaneia? Política? Melódica? Imaginativa? Vingativa? Por entre os números de violência intrafegantes se delineia a desesperança de uma sociedade de valores flácidos. E não há botox, nem silicones que deem jeito a atitudes pérfidas e necromantes.

Se conhecerem alguns discípulos de Dr. Ivo Pitanguy das atitudes reais, por favor, não hesitem em indicá-los para a nossa sociedade. Quem sabe não ajudam a harmonizar um pouco esse turbulento cenário de guerras emocional e civil.


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