quarta-feira, 21 de julho de 2010
Com a chave e o chaveiro nas mãos
E nesse mesmo tempo sabia que poderia concretizar esse anseio.
Agora, desde há algumas semanas, eu sinto esse desejo com a chave na ingnição.
Sinto que encontrei a chave desse grande carro perdida em mim mesma.
O carro é grande sim, porque nunca consegui pensar pequeno. Criação é fogo mesmo.
Vai dar trabalho (assumo que só em ver os botões novos já estranho), porém vai ser empolgante.
A estrada não é 100% asfaltada. Entretanto, no Brasil onde isso existe?
Faz muitos anos que não dirijo.
Os motoristas da estrada podem me ajudar ou podem dar aquela buzinada, aquela cortada, aquela imprensada.
Mas sigo no meu ritmo seguro: 60 km.
Quando der para acelerar mais um pouco eu acelero.
O importante é ficar de olho nos sinais, nas placas, nos radares.
À ''pilota'' só falta passar a 1ª marcha e começar esse trajeto que durante um bom tempo trafegava apenas como passageira.
:)
sexta-feira, 25 de junho de 2010
1 ano sem MJ

1 ano sem o Rei do Pop.
1 ano sem o pulsar das veias criativas, solidárias e revolucionárias do músico mais completo da atualidade.
Sem medo de errar eu lhe digo isso.
Ele era completo porque cantava muito bem, compunha muito bem e dançava como ninguém.
E para quem puder pensar: mas qual instrumento ele tocava?
Sua voz era suficiente para completar qualquer dúvida. Melhor instrumento que a voz não há.
E dedico uma música (como o fiz ano passado) ao querido e perdido MJ (uma das mais cativantes e verdadeiras cantadas por ele):
Music and Me
segunda-feira, 7 de junho de 2010
O papel da mulher
É para a figura angélica de uma senhora moça que a criança volta incessantemente o olhar; é pela mãe que a criança enxuga as lágrimas e fixa o olhar ainda fraco e incerto. A criança tem, assim, uma intuição natural do belo. A mulher sabe principalmente fazer-se notada pela delicadeza de seus pensamentos, pela graça de seus gestos, pela pureza de suas palavras.
Tudo que dela vem deve harmonizar-se com sua pessoa, que Deus fez bela. Seus longos cabelos, ondulantes sobre o pescoço, são a imagem da doçura e da facilidade com que sua cabeça se dobra sem se partir sob as provas. Refletem a luz do sóis, como a alma da mulher deve refletir a luz mais pura de Deus. Jovens, deixai vossos cabelos flutuantes: para isso Deus os criou. Parecereis, ao mesmo tempo, mais naturais e mais enfeitadas.
A mulher deve ser simples no vestir. Ela saiu muito bela das mãos do Criador para ter necessidade de atavios. Que o branco e o azul se unam sobre vossas espáduas. Deixai também que flutuem os vossos vestidos; que se vejam as vossas roupagens estender-se atrás de vós numa longa esteira de gaze, como leve nuvens indicando imediatamente a vossa presença.
Mas o que representam os enfeites, o vestido, a beleza, os cabelos ondulados ou flutuantes, enrolados ou presos, se o sorriso tão doce das mães e das amantes não brilharem nos vossos lábios? Se os vossos olhos não semearem a bondade, a caridade a esperança nas lágrimas de alegria que eles deixam correr, nos relâmpagos que se abrem desse braseiro de amor desconhecido?
Mulheres! Não temais deslumbrar os homens pela vossa beleza, por vossas graças, por vossa superioridade. Saibam, porém, os homens que, para se tornarem dignos de vós, devem ser tão grandes quantos sois belas, tão sábios quanto sois boas, tão instruídos quanto sois originais e simples. É necessário que saibam que vos devem merecer, que sois o prêmio da virtude e da honra; não dessa honra que se cobre com um capacete e com um escudo e que brilha nas justas e nos torneios, com o pé sobre a fronte de um inimigo derrubado. Não, da honra segundo Deus.
Homens! Sede úteis; e quando os pobres abençoarem o vosso nome, as mulheres vos serão iguais. Então formareis um todo: sereis a cabeça e elas o coração; sereis o pensamento benfeitor e elas as mãos liberais.
Uni-vos, pois, não só para o amor, mas para o bem que podeis fazer a dois. Que os bons pensamentos e as boas ações realizadas por dois corações amantes sejam os elos dessa cadeia de ouro e diamantes chamada matrimônio.
Então, quando os elos forem bastante numerosos, Deus vos chamará para junto dele e vós continuareis a ajuntar novos elos.
Na Terra estes eram de metal pesado e frio: no céu serão de fogo e de luz."
Revista Espírita de Allan Kardec, Dezembro, 1858
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Admiração
Merci beaucoup, Georginho! ;)
Porém hoje eu não vim pedir socorro. Ou lamentar. Ou dividir preocupações.
Hoje tem mais minha cara - se assim posso dizer.
Vim compartilhar um sentimento muito bom: o da admiração.
É tão gostoso poder sentí-lo, não?
Sem misturarmos com qualquer intenção egoísta mesmo.
É excelente e confortante saber que somos admirados pelo o que somos - ou pelo o que buscamos ser.
Esta semana que passou me descobri assim. E gostei, assumo logo ;)
Lembra do post em que coloquei o vídeo do Con te partirò? Bem, ele ficou conhecido entre colegas do curso que faço - preparatório para concursos.
E imagine só a quantidade de elogios que recebi!
"Menina, que voz é essa? Que voz linda! Onde você se apresenta? És cantora profissional há quanto tempo?"
Imagina a emoção da criatura que vos fala! :)
Empolgadíssima, claro. Com sede maior de desenvolver essa habilidade e essa paixão que me entorpece o coração desde há muitos anos.
Para chegar ao nível que sei ser capaz preciso de dedicação e tempo. Porém nada custa começar a exercitar e divulgar o dom aos poucos.
Passo a passo começam a surgir oportunidades de crescimento.
Vamos que vamos, não é?
Que feliz!
:D
Mas sabe outra questão feliz?
É haver admiração recíproca.
Compartilhar torcida, posso dizer.
Estou fazendo isso no momento.
E sentindo isso com o coração palpitando é melhor ainda, não?
Pois é, queridos, a questão é que o coração da erudita aqui está muito bem.
Depois de alguns séculos... hehhehe
Eu não podia deixar de contá-los. Afinal, este espaço também foi palco de desabafos amorosos (ou da falta destes).
É isso.
Esperamos sempre que as coisas deem certo, não?
Aspectos profissionais (sigo estudando para concursos - um dia, não distante, passo) e pessoais (mais animados no momento).
"Adiamo" cruzando os dedos - e "luchando" com a cabeça sempre erguida!
Beijos no coração!
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Abaixo da linha da pobreza
Estou cansada de mim mesma.
Que fim levou minha realidade sonhada para os 25 anos?
A menos de 1 ano de completar a idade desejada quando mais nova me sinto tão impotente e incapacitada.
Sabe aquelas brincadeiras que a gente fazia quando era criança, principalmente as meninas, de colocar a idade, o nome do menino que mais gosta, a profissão e quando vai se casar e tal e coisa? Eu achava que 25 anos era uma boa idade pra casar.
Depois fui crescendo e vi que não era. É muito pouco.
Bem, a gente vai se aproximando da idade e vê que ela nada representa de fato como a gente a enfeita.
Não reclamo de casamento, até porque é uma instituição que pretendo concretizar, mas só depois dos 30 anos (acho que mesmo nos 30 se não estiver casada não devo mudar de opinião... 30 é bom pra estabilidade profissional, pessoal...).
Enfim, mas o que me falta, o que me traz um rombo enorme em minha garganta, em meu peito, o que resseca minha mente e meus olhos é a falta de perspectiva realística.
É tanta fantasia, tanto sonho - desde criança crio tantos planos - que se tornaram parte de um mundo paralelo o qual se tornou irritante pra mim, por não se concretizar nunca.
Nunca nunca não. Pelo menos o de ser poliglota eu concretizei antes dos 20 anos.
Mas e daí?
Estou desempregada, desimpedida pessoal e profissionalmente, cansada de procurar em lugares errados pessoas erradas e profissões erradas.
Eu quero é cantar. Mas não no chuveiro, na pia da louça, na apresentação do grupo religioso. Eu quero é cantar pra um público que goste do meu trabalho, da minha paixão por música. Quero algo maior.
Eu não sei como esse boom vai acontecer (se vai acontecer um dia), mas eu me angustio a cada novo começo de semana.
Sinceramente, eu não aguento ficar esperando até sabe-Deus-quando pra entrar num conservatório, aprender música clássica e tome mais 5 anos de estudos e blablabla...
Estou tendo aulas de canto com uma professora encantadora. Prof. Djanete Perruci.
É muito bom ver meu desempenho em pouco tempo.
Mas eu queria mais. Queri poder adiantar as angústias da semana, do mês, do ano novo, da idade nova, dos sonhos antigos, dos remorsos amargos.
E não é só isso.
Eu me graduei em jornalismo. Tenho tanto amor e "ódio" por esse ofício.
Amo escrever, mas não para páginas de um jornal. Eu queria escrever mais livremente, como que para uma coluna.
Mas não tenho Q.I., nem dinheiro para bancar uma.
O mercado é tão limitado, pobre e desmoralizado aqui pelas bandas do nordeste.
E pra ir pro sudeste e tentar a vida numa empresa de pensamento contrário ao meu eu não vou.
Sou teimosa, eu o sei bem.
Essa minha teimosia seletiva me arrasta pro fundo do poço, sabia?
É por isso que eu nunca me levanto.
Parece melhor ficar deitada esperando a chuva da bonança chegar.
O curioso é que eu passo uma impressão de felicidade e otimismo medonhos. Mas pra mim eu sou muito penosa.
Mesmo que muitos digam que tenho talento porém eu vejo que há tantos que desejam que eu me conforme em sonhar mais baixo, em ficar na terra natal.
Só que eu não me vejo por aqui. Se eu ficar por aqui eu definho de vez.
Terra linda e desgraçada.
Digo mesmo.
É violência (pense num medo!), é calor infernal (estou vendo a hora de derreter), é grosseria (eu acho que nunca vi uma época de gente tão desrespeitosa), é falta de oportunidades.
Também queria atuar.
Ou seja, eu só amo o que não traz futuro.
Deveria querer ser "doutora", né?
Mas meu espírito não condiz com as letras da lei. Só pra concursos.
E olhe lá. Eu até que começo os preparatórios fazendo um zilhão de planos pra me organizar.
E quem disse que eu consigo cumprí-los? Consigo não!
Abro o computador, vejo e-mail, orkut, sites... e estou eu em outros assuntos.
Paro, levanto quinhentas vezes, bebo água, como, penso na vida, me enfadonho da matéria, penso que sei, nada sei, me arreto quando não sei...
E repenso no que estou fazendo (e deixando de fazer).
Quero mesmo fazer parte do funcionalismo público?
Com que projeto de vida?
O que eu quero fazer?
Quem eu quero ser?
E as respostas mudam a cada semana nova, com misérias pessoais novas.
Parece que estou com uma barriga farta e devem me olhar com visão esganadora.
Já escutei: "tem tanta oportunidade", "tantos com tantos problemas e você aí"...
Mas eu digo e redigo: a pior miséria é a da alma.
E a minha, ultimamente, está abaixo da linha da pobreza.
Está na hora de encontrar um bolsa família pra ela. Não algum paliativo. Algo que estimule a pensar que o cenário pode mudar - só não sei pra onde.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Não!

O que me tira do sério - ou que simplesmente não gosto!- (sem ordem hierárquica):
-Grosseria;
-Injustiça;
-Nojeira;
-Comerem de boca aberta (escutando todo o processo digestório do companheiro de mesa);
-Falsidade;
-Desrespeito;
-Pessoas teóricas (são as que menos seguem suas teorias);
-Inveja;
-Egoísmo;
-Pessoas escandalosas;
-Prepotência e variações;
-Lavar colher de madeira (está no mesmo patamar de unha arranhando quadro de giz);
-Mentiras;
-Pessoas dramáticas;
-Demora;
-Comodismo;
-Negativismo;
-Materialismo exagerado;
-Futilidade;
-Comida picante e gordurosa;
-Bêbados, Trêbados e regressões;
-Quem fala cutucando;
-Quem não deixa o outro falar;
-Falsidade;
-Manipulação;
-Mídia corrupta;
-Políticos corruptos;
-Mania de brasileiro de empurrar as coisas com a barriga;
-Violência (física e moral);
-Mesquinhez;
-Café, Coca-Cola e qualquer um com cafeína;
-Ônibus lotado;
-Fila;
-Fura-fila (ainda mais aqueles que ainda debocham);
-Deboches;
-Vacina e tirar sangue;
-Comprimidos;
-Menstruação;
-E-mails de correntes;
-Gatos (tenho alergia e não gosto deles também);
-Bichos peçonhentos ou pegajosos;
-Desinformados;
-Quem se finge de burro;
-Quem trata os outros como burros;
-Funcionários públicos que se esquecem dos seus deveres;
-Palmito;
-Pessoas que palitam os dentes na sua frente;
-Cebola crua (gosto só da frita);
-Miriam Leitão, Veja e sua corja;
-Radicalistas;
-Exageros;
-Quem escuta música no celular no último volume (principalmente no ônibus);
-Sensacionalismo;
-Homens que tratam mulheres como objetos;
-Mulheres que se tratam como objetos;
-Humor ácido;
-Discriminação;
-Fumaça de cigarro;
-Buzina de carro;
-Esportes violentos;
-Temperos fortes, amargos, ácidos ou cheios de "pra quê isso";
-Física e suas variações;
-Logarítmos e matemática "inútil" para o dia-a-dia dos profissionais de humanas;
-Dor (quem gosta é sádico, não?);
-Barulho;
-Brega, Pagode, Sertanejo e pessoas/bandas que cantam gritando;
-Cinismo;
-Trotes;
-Telemarketing;
-Sapatos de salto maior que 5 cm ou bico fino;
-Roupas curtas demais;
-Alertas do msn messenger;
-Ter de decorar várias coisas para depois não ter que usá-las;
-Padrões de moda;
-Militarismo;
-Regras inúteis à convivência harmoniosa;
-Autoritarismo;
-Vingança;
-Ódio.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Mãe, tô no Youtube!
Pois é! Estou no youtube (cantando, porque já apareço numa cena de peça teatral)!
Não é minha melhor performance, mas é minha primeira. É importante, claro. Marca o começo daquilo que tanto desejo: cantar profissionalmente.
Mal acredito que um dos meus sonhos infantis está começando a engatinhar. Parece que foi ontem que eu perguntei pra minha mãe se podia ser cinco coisas: atriz, cantora, modelo, dançarina e pediatra.
Desisti dos três últimos. Modelo foi uma clara influência externa – só porque era alta, magra e bonita (sem falsa modéstia =D). Na verdade, sempre achei essa profissão muito sem graça.
Quando descobri que pediatra não era recreadora infantil, ou seja, tinha que cuidar de feridas, doenças (da parte trágica da infância), desisti (mexer com sangue não é comigo).
E dançarina, bem, não sou uma Beyoncé, Jennifer Lopez ou Shakira para acreditar que posso investir nisso. Deixo as danças para as festas ;)
Com o passar dos anos encontrei no jornalismo mais uma opção de vida. Comunicação devia ser meu sobrenome.
E agora, cada vez mais firme e forte, encontro no palco a minha identificação.
O palco é meu laboratório vital. Minha segunda casa. Meu conforto.
Palco de teatro e de canto.
Ainda quero atuar profissionalmente com minha habilidade escrita. Sou jornalista por formação e por coração. Amo expressar o mundo, ou pelo menos meu entendimento analítico de mundo, com as pessoas. Me sinto bem e sei que não o faço mal.
Minha carreira no funcionalismo público não anula esses sonhos. Pelo contrário. Os fortalecerá - pela velha e triste história de que no Brasil não se vive de artes (a não ser que se apareça num BBB da vida - possibilidade nula pra mim [pois eu tenho cérebro =D], na televisão ou no youtube [esse é um pouco mais fácil, ou menos difícil]).
Vamos ver o que me aguarda... Meus planos mudaram de minha colação de grau até hoje.
A esperança continua a mesma. Desejo ainda mais concretizar meus sonhos e sendo bem reconhecida por eles.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Diga lá
Concurso público é meu investimento maior, minha prioridade.
Não é minha predominância, entende?
Mas quero meu lugar ao sol de uma repartição pública de qualidade com um cargo efetivo.
Estou começando a correr atrás. Agora com mais garra, mais interesse e adrenalina.
Tenho chances, eu bem o sei.
Porém, queria propor essa postagem para demandar algo:
Por que você acha que 2010 começou com tantas catástrofes (dentro e fora do país)? Isso significa alguma coisa? O quê?
Se alguém me responder até o fim do ano, eu agradeço =P
Brincadeira.
É só um esquente para as mentes amigas.
Beijos nei cuori!
sábado, 2 de janeiro de 2010
Músicas do momento (em minha estação mental) ;)
Algumas músicas que ultimamente invadem os meus ouvidos, minha garganta e minha mente quando menos espero.
Independente de mensagens das letras, suas melodias e as interpretações dos cantores me remetem a um processo de elevação mágica.
Um dia as cantarei para uma plateia maior do que minha irmã (leia-se: minha Daschund de quase 15 anos =P). ;)