Não apenas no chuveiro ou ao lavar a louça, mas para um público, para ouvintes além de mim.
Ontem fui carinhosa e insistentemente convidada por minha amigona Grazi a cantar e fazer parte da peça de fim de ano lá no centro espírita onde ela frequenta. Detalhe: faltam 2 semanas para a apresentação.
Não tenho nenhuma fala, serei apenas uma camponesa que cantará com mais 3 camponesas uma música linda durante a peça que fala sobre a vida de Francisco de Assis.
E como me receberam bem. Me senti nas nuvens =D
Quando souberam que eu cantava, que era soprano... deliraram, hehe
"E além de soprano é um anjinho... olha a cor desses olhos... e esses cachinhos!" - e eu ficava sem graça, mas com uma alegria de menina pequena sendo congratulada pelo dever de casa feito na hora.
Comecei a ensaiar e logo peguei o ritmo (mas se me perguntar agora como ele é eu já me esqueci, hehehehhee... eu pego ritmos rapidamente, mas depois de 2 ensaios é que não sai mais de minha cabeça).
Mais e mais pessoas chegavam. Todos bastante receptivos. Jovens, crianças, adultos, mais velhos... todos sorriam. Que família era aquela? Que bom que a encontrei para ajudar a espantar males que me atormentavam a mente naquele fim de semana.
Foi uma tarde maravilhosa.
Além do momento mágico em que entrei na sala das roupas de teatro. Sim, eles têm uma sala dessas! Me apaixonei! Adoro essas roupas de época. Roupas mágicas!
E quando encontraram a roupa pra mim... serviu direitinho... Pronto! Lá estava novamente entrando para outra peça em menos de 1 mês. É, está no sangue este faro pela arte da encenação.
Cantei, sorri, desabafei, ouvi.
Lindo dia.
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