Estou bem, mas quero mais. Conformismo não comporta espaço em mim. O que me cabe é a sensação válida de que preciso de pessoas em contextos mais dinâmicos.
A ação social ainda pouco se manifesta. A realidade se faz condicionada a percursos simples e repetitivos. Rotinas são confortáveis, mas incomodam. Um paradoxo logístico que faz entrar uma constante proteção de tela do Windows no meu painel cerebral.
Sou feliz percebendo-me uma pessoa sociável. O que me falta é achar a senha de desbloqueio interno de uma cultura de autoproteção.
Em muitos contextos sou identificada como um ser comunicativo, com habilidade simpática (e parassimpática) de convivência. Conveniente acreditar que isso me basta? Ao contrário! Ao me perceber com potencial gerenciador de sorrisos alheios é que me credito uma postura menos formal de ser.
É por não querer me sentir com um manual de fábrica integrado, buscando não ser previsível e mecanicista demais, que elaboro esse parecer técnico sobre quem vos comunica.
Afinal, recargas de imprevisibilidade incontida podem ser muito bem-vindas.
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