Fundação Gilberto Freyre - Recife/PE (maio/2017) |
Com uma mão, segure uma das palmas amadas e balance a sua outra em ritmo que comemora o momento de carinho tão escasso em nossas vistas.
Partilhe comidas e memórias que não estejam dentro do alcance de seus aplicativos virtuais.
Tire fotos de paisagens simbólicas, sob sua ótica pessoal, e não as compartilhe por meio do seu 3G. Guarde-as para posterior momento de deleite pessoal, como em um singelo prazer secreto.
Ao chegar em casa, desconecte o Wi-Fi do seu celular e permita-se ser mais humano e menos digital, mais vívido e menos curtido.
Dê um match na sua vida, like it or not, para rememorar que sua existência não depende de emoticons ou joinhas em bits para ser mais crível.
É mister criarmos mais coexistências tradicionais, onde não existem telas que direcionem nosso modo de vestir, comer, falar ou, até, (des)gostar. O risco em desenvolvermos uma geração de órfãos de humanidade existe e ele só tende a aumentar.
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