quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mais

Eu quero ser mais, ter mais, produzir mais e sorrir mais.

Eu vou ser mais, ter mais, produzir mais e sorrir mais.

Mas tenho que trabalhar mais, renunciar mais, perder mais e lamentar mais.

(In)felizmente na vida temos que passar por momentos de "mais". Sejam eles bons ou ruins. Contanto que tenham um futuro propósito que valha a pena.

O meu valerá.
Tenho certeza.
Antes 'mais tarde' do que nunca.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Mulheres do mundo, uni-'vas'!

Vivo me surpreendendo com o tal do ser humano, principalmente com a tal da ser humana.
Incrível a capacidade que tal gênero tem de odiar o próprio gênero.
O que pra muitos poderia ser considerado estupidez, para elas é considerado autopreservação (com um bom toque de cinismo).
O que me irrita nessa história toda (e olhe que não sou uma pessoa que tendo a ficar pensando em irritações) é que um grupo que deveria ser unido por motivos óbvios não se vê como grupo! Veem-se como concorrentes. A eterna disputa por um troféu beleza. Se não beleza, ao menos, um troféu de melhor (em inteligência, simpatia, graça, liderança...).
O curioso é que isso as prejudica e nenhuma delas parece querer se importar com isso.
Já falei sobre este tópico anteriormente, mas como é uma questão de saúde mental pública costuma se repertir frequentemente.
É uma infeliz constatação saber que mulheres odeiam mulheres. Como se não houvesse uma maneira de elas enxergarem que não se deve tratar a questão como disputa.
Não existimos porque devemos nos mostrar melhores que as outras.
Não somos geradas para derrubarmos as demais candidatas num concurso por um ego mais elevado.
Homens, em sã consciência (ao menos), não querem ver mulheres se rebaixando ao posto de neanderthais (?) em nome de um coração, de um emprego ou de um 'reconhecimento' coletivo.
Meninas, isso se chama burrice!
É sim! Burrice é não querer enxergar bem a possibilidade tamanha que temos de sermos humanas melhores quando nos unimos - ou pelo menos quando não tentamos por o salto plataforma na frente da perna alheia. Talvez seja bastante difícil no começo - como é difícil reconhecer o fato de muitas de nós estar nesse dilema de 'exterminadoras de sucesso alheio'.

Claro, isso parte também dos homens. E de gays. (Espero que ninguém me xingue por usar a palavra "gay" e nem venha com discurso para encher a internet com mais um comentário descabível. Afinal, se há gays e eu os respeito porque não posso usar tal vocáculo?)

O ser humano, instintivamente, é bastante competitivo. A tal busca pelo osso maior é incessante, mesmo quando a gente sabe que o importante não é ter o maior, mas o suficiente para a gente se alimentar.

Agora, é óbvio (como uma amiga minha costuma dizer) que quando tentar nos derrubar a gente não vai ficar repetindo discurso de professora do primário: "Menina, isso é feio! Vou contar para a sua mãe!"

Se até o Divaldo Pereira Franco, que é o Divaldo, disse que se defende quando é destratado, então por que não podemos fazê-lo? A questão é só o modo como fazemos. É como o código penal costuma bem dizer: legítima defesa é você se defender fazendo uso dos modos e meios necessários para evitar o prosseguimento da má ação. Bem, há insistentes, piolhos, cri-cris... Para estes o remédio é um só: reze para esta (ou este) mal-amado e para o anjo da guarda dela (dele) - porque este parece estar meio ocupado demais jogando o Karaokê novo de Glee, no Wii. ;)

Ah! E não esqueçam de pedir também por vocês mesmas (os). Afinal, de vez em quando a síndrome de Pato Donald nos ataca e descontamos um bocado em nossos Tico e Teco - que normalmente ficam bastante chateados quando os tratamos assim. Pois a raiva só faz mal ao nosso próprio corpo.

Sei que talvez volte a repetir o post de considerações sobre o egoísmo e a inveja femininas. Ao menos espero que quando o faça esteja ainda mais confiante de que a situação caminha para uma solução pacífica nesta evolução, tão árdua, da humanidade de seres humanos de saltos tão afiados.

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segunda-feira, 28 de março de 2011

A minha adorável irmã



She was everything that I've asked for when I was a child.
She was everything and more.

E se acaso ela estivesse presente, faria hoje 16 anos.
16 anos de muito carisma, resmungo, abano de rabo, calma, doçura, carinho e luz.

Sinto a falta dela como quem sente a falta de um parente muito próximo que morreu de súbito, mesmo sabendo que o tempo de vida de uma cadela não é tão grande.

Para alguns, ela pode ter ultrapassado as expectativas. Para mim, não.
Por mim, ela ficaria enquanto eu ficasse.

Era por ela que eu voltava pra casa, tantas vezes, mais cedo, para descer o elevador e satisfazer, apressadamente de minha parte, as suas necessidades fisiológicas.

Mas eu também voltava mais rapidamente por saber que com ela me divertiria - mesmo se ela estivesse resmungando, ao lado da mesa de jantar ou da pia da cozinha, por um pedaço de comida.

Alimentava da melhor ração! Porém, insistia em petiscar "porcarias" de ruas. E queria, por que queria, nosso prato.

Carne moída, fígado e latinha de carne ou frango eram suas paixões!

E a danada curtia frutas também!
Mas só as mais caras (costumávamos dizer que ela era fresca - ou metida à chique).

Melão, maçã argentina, pera, uva (não a verde azeda, a docinha mesmo) e passas traziam os latidos mais altos e agudos de sua voz grave.

Aliás, voz que colocou muito medo em crianças e adolescentes da vila em que residiu durante seus primeiros anos de vida. E quando elas viam o tamanho da criatura, só faltavam rolar de tanto rir.

Risos foi o que ela mais me arrancou. Principalmente quando, chateada ao não ser atendida, tentava aprontar algo.
Se descoberta, pronto!
Ela se denunciava na hora!
O rabinho entre as pernas não enganavam.

A minha trela preferida era quando ela abria bala de menta com chocolate (não era qualquer uma) sem comer a embalagem.

A danada não era só esperta. Era muito inteligente.
Ouso: mais do que muitos humanos por aí.

Com certeza, pelo brilho que ela sempre irradiou com seus olhos docemente encantadores, ela está muito bem acompanhada - e divertindo outros seres lá em cima.

Quem sabe não a encontre ainda nesta minha vida? Pois queria muito poder fazer um carinho em sua barriga comprida e macia ao menos mais uma vez.

À minha irmã de muitos apelidos, eu dedico este carinhoso e saudoso post.
Muito obrigada por tudo!
:)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Feliz 2011 (mesmo com perdas)

2011!

Nem escrevi ainda?

Ainda.

Mas nunca é tarde.

Bem, feliz 2011, primeiramente!

Segundo, este ano começou com tudo pra mim. Com tudo o que muitos não desejariam: perdas!

Digo 'muitos' porque alguns, como eu, preferem que os fardos mais pesados sejam carregados logo no começo.

O famoso 'pisar na m@#$%' é melhor logo de cara, porque nos deixa sempre alerta pelas passagens do caminho novo.

Minha irmã desencarnou no dia 14 do mês passado.
Uma dachshund linda de quase 16 anos.
Irmã sim!
Quem tem ou teve um cachorro e se apegou a ele sabe do que falo.

Não comentarei detalhes sobre ela neste post porque pretendo fazer um só pra Laiza. :)

Também perdi móveis. Quer dizer, passar por um processo de separação de pais não é fácil. Não falo nem tanto da questão emocional - já um tanto abalada pelos anos de má-convivência - mas pelo aspecto material.

Com minha mãe permaneci com cerca de 10% do que restou da casa. E com o apto.

Apesar de acharem pouco posso dizer que foi o maior patrimônio que poderíamos ter ganho e que fazemos questão de preservá-lo: paz.

O lar é o nosso apoio físico maior. E se ele não é desejável nada neste mundo poderá sê-lo. As coisas não se equilibram quando o lar não está equilibrado. Numa lei de ação e reação poderosa.

E com todas as perdas há sempre ganhos.
Os meus são irrefutáveis: saudade, paz, saúde, autoconfiança e luz.

Como diz o ditado: "o resto a gente corre atrás". ;)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

25 anos e (minhas) impressões

Há 25 anos nascia, prematuramente, às pressas e no sufoco.

Foram minutos de tensão, de dor, de trabalho árduo, mas que deram muito certo.

O que tinha de ser, foi. E ainda é.

Novos minutos chegaram, e com eles novas experiências.

Pude conhecer o Sol (e a fotofobia), a Lua (e as estrelas que ainda podiam ser bastante contadas àquela época), os Planetas (quando existia o remoto Plutão), o mar (sem tanto lixo), a brisa (com gostinho úmido), as músicas (tão mais pulsantes), os filmes (com histórias divertidas e com efeitos especiais engraçados, mas na medida), os livros (mais humanos e gostosos), as brincadeiras (mais interessantes), os desenhos animados (mais criativos e educativos), os amigos (que pareciam bem mais alegres), as comidas (mais apetitosas e menos artificiais), os carros (que pouco conheciam as buzinas e as motos assustadoras), os refrigerantes (menos doces e ácidos), os passeios (tão mais produtivos), os bolos (que tinham sabor de verdade), os aniversários (mais divertidos), os estudos (mais difíceis e empolgantes), o primeiro jeans (mais legal), a primeira caneta (com mais significado e cor), as viagens (como enfeitiçavam, mesmo com conexões e escalas várias), os desafios (pequenos e mais pontuais), a timidez (mais inocente), os meninos (mais interessantes), a paixão platônica (que ainda causavam borboletas coloridas no estômago), a dor (que se recuperava com um bom colo materno), as feridas (como ardia o tal Merthiolate, mas eram as mais simples que podiam me esperar), os sonhos (tão altos e tantos e que foram diminuindo com o tempo), as frustrações (como aceitar ser filha única era tão pouco), a saudade (mais zelosa), os idiomas internacionais (mais desafiadores), o computador (o Paint, o Word e o WordArt mudaram minha vida de estudante!), a internet (mais inocente), o vestibular (o primeiro concurso a gente nunca esquece! E eu que achava que estava enfrentando uma baita concorrência), a universidade pública (que parecia tão idílica), o desemprego (o primeiro grande baque da vida adulta), o primeiro emprego (que parecia impossível e se tornou mais uma experiência), a primeira grande decisão como adulta (difícil, mas possível), as decisões como mulher (assustadoras, porém, bem equilibradas), os primeiros 25 anos (e com ele todo um hall de experiências que me fortaleceram a ser essa canção composta diariamente por mim, baseada, igualmente, nas influências das músicas familiares e amigas).

Aos que já passaram por essas fases recomendo não buscar reprisá-las.
Afinal, cada primeiro momento é único e deve ser instantaneamente usufruído para não se desgastar.

Com o futuro não posso dizer que não me preocupo.
Entretanto, espero, apenas, que seja tão enriquecedor e singular como esses 25 anos de carreira pessoal! :)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Coisas de ser humano (Paciência)

A espera é sempre a pior das respostas para quem é ansiosa como eu.

Sei que a paciência é amiga da perfeição, ou pelo menos devem ser parentes.

Porém, quando sua vida quase que depende de algo é meio angustiante ter que aguardar.

O que tinha de fazer já o fiz. O melhor que pude dentro de minhas possibilidades.

Agora me resta esperar mais um pouco.

Acho que a fase mais pulsante é quando sabemos que falta tão pouco tempo que parece ser bem maior do que o é.

Desde o início deste ano, ando com um sexto sentido à flor da pele.
Uma sensibilidade ímpar que há muitos anos não sentia.

Inspiro um ar de positividade em minha vida.

Espero que seja o que aguardo há quase 1 mês.
E se for algo diferente, porém que traga algo tão bom quanto, que também venha a mim.
Se possível, ainda este ano.

Por enquanto, me resta o dom (ainda muito a ser treinado) da paciência.
Dom sim.
Todos têm.
Mas esquecem (por querer) de desenvolvê-lo.
Coisas de ser humano.
Sabe como é, né?

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Glee!


I feel like into Glee Club now.

It's so much that I wanna write this time in english.

I've recently discovered this "Glee passion".
And it's turning my world around.

For me, it's not just one more "american series". It's about me. Finding myself within music. But my scenarium is not high school, but my present reality.

I feel this responsability in making come true my highest dream: sing to a legion of fans. Maybe around the world! What costs dreaming high?

After passing a very hard experience ("concurso público" - I honestly don't know how to say that in english =P), I'm in a very curious situation.

The tide passed. But I'm waiting to see what the tide brought to me. If it was worthy to surf dangerously in it.

And somehow, I feel that I'm Defying Gravity Dancing with Myself in this tide.

So much like I Can't Fight this Feeling anymore.

I gotta sing.

And I'll start as sooner as I can.

I have to thank my cousin Felipe for doing me this huge favour: presenting me to one of the greatest inspirations in my life (which means: Glee :D).

Maybe all this post sounds a little bit adolescent. But I believe that everyone has to pass through a discover like that: that shakes your reality.

:)

Damn, I miss so much singing to a big group of people.

But I'll. Soon. Trust me. ;)

domingo, 22 de agosto de 2010

Terror eleitoral nada gratuito

Faço das palavras do colunista Ale Rocha (do site Yahoo), as minhas.

Mais apropriadas ao momento circense eleitoral? Impossível!

Terror eleitoral nada gratuito (Por Ale Rocha_Yahoo_20/08/10)

"De repente, o “TV Fama” extrapolou a RedeTV! e tomou de assalto todas as emissoras abertas com seu mau gosto e desfile de subcelebridades sem nada a dizer. A atração atende pelo nome de horário eleitoral gratuito.
Ex-jogadores de futebol, mulheres frutas, ex-BBBs, cantores sertanejos e humoristas são uma forma de elevar o quociente eleitoral e, assim, ampliar a presença de um partido nas bancadas federais e estaduais. Pela lei eleitoral, um candidato com alto índice de votos pode eleger outros não tão populares assim.
Frank Aguiar, Leci Brandão, Tiririca, Agnaldo Timóteo, Popó, os irmãos Kiko e Leandro do KLB, Vampeta, Ronaldo Ésper, Elimar Santos, Batoré, Mulher Melão, Mulher Pêra e tantos outros caem de paraquedas nas eleições e conseguem esvaziar ainda mais o propósito do horário eleitoral gratuito.
Como programa de televisão, são duas horas e dez minutos diários desperdiçados. A falta de conscientização do eleitor não se dá apenas por culpa do verniz do marketing político, que esconde as verdadeiras intenções e propostas dos candidatos e entrega apenas aquilo que os cidadãos desejam ver e ouvir.
O horário eleitoral gratuito não democratiza a informação, pois ela não existe. Quem em sã consciência escolhe um parlamentar a partir de discursos com segundos de duração? Diante da falta de conteúdo, a estratégia é apelar para o bizarro e o nonsense.
Não há nada de engraçado em ouvir o Tiririca afirmar que não sabe o que é ser um deputado federal, mas mesmo assim pedir seu voto, pois “pior que está não vai ficar”. Lamentável observar quem pega carona em famosos realmente célebres. Jingles de campanha assassinam clássicos como “Beat It”, de Michael Jackson, e “I Want to Break Free”, do Queen. Ninguém respeita ninguém.
Se antes de eleitos os candidatos preferem se expor a situações ridículas em vez de apresentar propostas concretas, imagine só como será o comportamento quando assumirem uma vaga no Legislativo.
Na era das celebridades instantâneas, tenho a sensação de que vale tudo para estar na televisão. Até mesmo fazer pouco caso da política e de um cargo público. A campanha eleitoral se aproxima cada vez mais dos reality shows. No caso do horário eleitoral gratuito, pouco importam os escassos segundos, já que ninguém parece ter algo relevante a dizer. O importante é aparecer em horário nobre em todas as emissoras abertas.
Aliás, vale ressaltar que de gratuito o horário eleitoral não tem nada. Nós pagamos a conta. O espaço em horário nobre é financiado pelos contribuintes. O governo pega os impostos que você paga e reembolsa as emissoras de rádio e televisão pela veiculação dos programas dos candidatos.
Segundo a revista “Istoé Dinheiro”, o subsídio será de R$ 851 milhões em 2010. É uma cifra quatro vezes maior do que em 2006 (R$ 190 milhões) e seis vezes mais do que em 2002 (R$ 121 milhões). Esses recursos são abatidos do Imposto de Renda a pagar das empresas de comunicação.
Enquanto isso, o governo federal investe apenas R$ 268 milhões em prevenção e repressão a criminalidade e R$ 621 milhões em alfabetização para jovens e adultos.
Em um reality show, você digita alguns números no telefone e paga o mico e o prêmio do Marcelo Dourado, do Kleber Bam Bam, do Dado Dolabella ou da Karina Bacchi. Na urna eletrônica, se não pensar, você aperta os botões e paga o pato pelos próximos quatro anos."

domingo, 15 de agosto de 2010

Simplesmente

Meu vício musical brasileiro atual:

Simplesmente

Composição: Samuel Rosa | Chico Amaral

Simplesmente posso esperar
Aqui por você, uma eternidade
Uma tarde inteira

Simplesmente posso encontrar
Qualquer distração, ruas da cidade
Restos de uma feira

Tomo um atalho no lago
Só pra te perder
Enquanto olho os aviões
Nada tremeu no ar
Não vi nem um sinal

Simplesmente eu posso esperar
Simplesmente posso esquecer
Da guerra ou da paz
Uma eternidade, uma tarde inteira

Calmamente posso contar
As nuvens no céu
Rostos na vidraça, flores nessa praça
Desço a Consolação só pra coincidir
Leio manchetes por aí
Nada tremeu no ar
Não vi nem um sinal
Mesmo assim eu posso esperar

Até deixar um recado na tarde Uma simples saudade Que você vai sentir quando sentar-se a mesa Uma simples certeza Que agora é você quem espera por mim

A melhor versão: http://www.youtube.com/watch?v=De_NAOwAwLI&feature=player_embedded
(Cantor: Pedro Mariano)Aliás, Pedro Mariano me surpreendeu recentemente.
Descobri-lo semana passada.

Conhecia umas 3 músicas, literalmente.

Nada mais.

Então, num impulso alheio fui ao seu show e pronto!
Gamei!
(No sentido musical, deixo claro! :D)

A conquistadora simpatia dele também deixa o ambiente melhor.

Os ritmos são mesclados. E nisso traz um repertório saudável e agradável.

Ele esclarece, sem falar, que não está batalhando, há algum tempo, à toa.
E que é independente da imagem de seus pais.

Talento brasileiro de dar orgulho.

Mais um para entrar na minha lista de ídolos musicais nacionais.

E assim, eu vou (re)descobrindo meu país.
Simplesmente ;)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Autoestima

Há dias e dias.

Horas e horas.

Sorrisos e sorrisos.

Os meus andam mais confiantes ultimamente. Menos menina-moleca.
Mais dentes de mulher, se é que me entendem ;)

A necessidade faz o homem (e a mulher, convenhamos).

Necessidades de crescimento me fizeram ver a minha amplitude humana. Fizeram-me enxergar meu 1,10 m de cada perna. E cada qual com uma larga capacidade de caminhar.

Isso se chama inflação (no sentindo de enchimento, por favor) de autoestima.

Sim! Se alguém reparou o vocábulo que, paradoxalmente, andava separado agora anda juntinho.

Como em mim sentia.

Antes eu tinha auto-estima, como na antiga escrita (antes da Reforma Ortográfica).

Hoje tenho autoestima, depois das Reformas Ortográfica e Pessoal :)

É incrível perceber a imensidão do ser. O ser é imenso. É assustador conhecer poderes. Conhecer a posse deles.

Entretanto, sabe o que é melhor nesse mistério todo que é a vida?

É saber que não estou sozinha nunca.

Que por maiores que sejam as quedas, haverá sempre enfermeiros e médicos por perto para me ajudar.

Claro que tenho que buscar o melhor plano de saúde possível.

É caro, eu sei. Ainda mais nessa crise de planos. Há um enorme mercado. Um verdadeiro antro de urubus mercadológicos loucos para financiar a sua saúde a preço de ouro.

Porém, o que é bom dá trabalho (pra gente aprender a valorizar, convenhamos mais uma vez).

Então, o melhor plano de saúde que nos oferta os melhores hospitais, médicos, enfermeiros e remédios é aquele ao qual temos direito em todos os momentos de aperto.

Há plano melhor do que o que oferta um colo de mãe, um abraço do amado, um sorriso da amiga, um beijo da avó?

E aquele que te assegura um quarto privilegiado no coração dos que você ama?

Nossa! Esse é o melhor investimento que podemos fazer desde sempre até desde pós-sempre ;)

Meu plano de saúde atual anda com uns bônus incríveis.

Supre saudade (eita sentimento duro, mas que vale a pena), doença, decepções, choros e até simples tropeços.

E o que é mais incrível ainda: não nos deixa na mão quando precisamos. É 24h!

Mas as condições para a assinatura do contrato são um pouco severas - quando o coração é rígido.

Afinal, manter bons médicos por perto é um pouco caro.

Custa boas doses de companheirismo, reciprocidade amorosa, respeito e positvidade - por parte do futuro beneficiado.

Minhas opções médicas ampliaram este ano.

E me deixam assaz satisfeita.

E deixam a ponto de sentir segura o bastante para fazer uma cirurgia pessoal de redução.

Não de estômago (senão eu desapareceria, hehehe)!

Mas de vocábulo: redução de espaço, ou melhor, a tal eliminação do hífen.

Sei que não posso descuidar!

O pós-cirurgia é sempre difícil, trabalhoso. Temos que estar sempre atentos para não exagerarmos.

Porém as expectativas são sempre as mais empolgantes.

:)

Espero que possam se sentir assim alguns dias dos anos.

Pois nada melhor do que uma boa olhada no espelho para ver o tamanho da grandeza interna após uma autodrenagem linfática (leia-se: gordura saturada de tristeza, angústia, egoísmo e dor).

E desejo também que encontrem um bom plano de saúde!

Talvez seja difícil encontrar o melhor logo de cara (pois há alguns com ofertas tentadoras, mas verdadeiros sanguessugas).

Por isso, quando encontrar assine o contrato e cumpra as cláusulas direitinho.

Vale a pena o investimento!
:D