Talvez esteja numa fase reflexiva por estar num período de férias (forçadas, diga-se).
Mas desejo postar um texto muito bom, para ler, pensar e refletir o quanto dificultamos nossas vidas não valorizando as coisas mais simples.
Alguns dizem que o texto é do Aristóteles Onassis, outros não. O que realmente importa é a mensagem trasmitida por ele.
"Motivação para o seu dia"
(Aristóteles Onassis - Ou não =D)
"Hoje acordei para vencer.
A automensagem positiva, logo pela manhã, é um estímulo que pode mudar seu humor, fortalecer sua autoconfiança e, pensando positivamente, você reunirá forças para vencer os obstáculos. Não deixe que nada afete seu estado de espírito.
Envolva-se pela música: cante ou ouça.
Comece a sorrir mais cedo.
Ao invés de reclamar quando o relógio despertar, agradeça a Deus pela oportunidade de acordar mais um dia.
O bom humor é contagiante; espalhe-o.
Fale de coisas boas, de saúde, de sonhos, com quem você encontrar.
Não se lamente, ajude-se e também ajude as outras pessoas a perceberem o que há de bom dentro delas mesmas. Não viva emoções mornas e vazias.
Cultive seu interior, extraia o máximo das pequenas coisas.
Seja transparente e deixe que as pessoas saibam que você as estima e precisa delas.
Repense seus valores e dê a si mesmo a chance de crescer e ser mais feliz.
Tudo o que merece ser feito merece ser bem feito.
Torne suas obrigações atraentes, tenha garra e determinação.
Mude, opine, ame o que você faz.
Não trabalhe só por dinheiro e sim, pela satisfação da "missão cumprida".
Lembre-se: nem todos têm a mesma oportunidade.
Pense no melhor e espere pelo melhor.
Transforme seus momentos difíceis em oportunidades.
Seja criativo, buscando alternativas e apresentando soluções ao invés de problemas.
Veja o lado positivo das coisas e, assim, você tornará seu otimismo uma realidade.
Não inveje. Admire!
Seja entusiasta com o sucesso alheio como seria com o seu próprio.
Idealize um modelo de competência e faça a sua auto-avaliação para saber o que aindalhe falta para chegar lá.
Ocupe seu tempo crescendo, desenvolvendo sua habilidade e seu talento.
Só assim não terá tempo para criticar os outros.
Não acumule fracassos e sim, experiências.
Tire proveito de seus erros e amplie seus conhecimentos.
Dimensione seus problemas e não se deixe abater por eles.
Você pode tudo o que quiser.
Perdoe.
Seja grande para os aborrecimentos, nobre para a raiva, forte para vencer o medo e feliz para permitir a presença de momentos infelizes.
Não viva só para o seu trabalho. Tenha outras atividades paralelas, como os esportes e a leitura.Cultive amigos.
O trabalho é uma das contribuições que damos para a vida, mas não devemos jogar nele todas as nossas expectativas e realizações.
Finalmente, ria das coisas à sua volta, ria de seus problemas, de seus erros, ria da vida. "Começamos a ser felizes quando temos capacidade de rir de nós mesmos"."
Beijos no coração, abraço no sorriso e felicidade em todo lugar!
domingo, 4 de janeiro de 2009
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Feliz 2009!
Feliz 2009!
Sério mesmo, feliz 2009!
Não, não é por praxe porque todo mundo acaba te desejando, mesmo a telefonista que você nunca viu mas tem que te atender com uma frase meio mecânica. É por prazer que te desejo a maior e melhor felicidade que puderes ter em 2009.
Claro, o sentimento também serve muito bem na dona deste blog. Então, Feliz 2009 a nós!
Eu quis postar o texto que colocarei abaixo ainda no ano passado (é tão estranho pensar que ontem foi ano passado), mas pensei melhor e acredito que é bom começar o ano assim, com reflexões. É meio batido, né? Mas o que não é repetido? O que é novo? Às vezes o novo pode não combinar com o ambiente da situação.
2009 começando com Marina Colasanti é começar com os pés firmes (não o direito ou o esquerdo, pois o que importa é o equilíbrio, não?).
Eu sei, mas não devia
Marina Colasanti
"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma". (1972)
Beijos no coeur, abraço fraterno no sorriso e felicidade em todos os lugares!
Sério mesmo, feliz 2009!
Não, não é por praxe porque todo mundo acaba te desejando, mesmo a telefonista que você nunca viu mas tem que te atender com uma frase meio mecânica. É por prazer que te desejo a maior e melhor felicidade que puderes ter em 2009.
Claro, o sentimento também serve muito bem na dona deste blog. Então, Feliz 2009 a nós!
Eu quis postar o texto que colocarei abaixo ainda no ano passado (é tão estranho pensar que ontem foi ano passado), mas pensei melhor e acredito que é bom começar o ano assim, com reflexões. É meio batido, né? Mas o que não é repetido? O que é novo? Às vezes o novo pode não combinar com o ambiente da situação.
2009 começando com Marina Colasanti é começar com os pés firmes (não o direito ou o esquerdo, pois o que importa é o equilíbrio, não?).
Eu sei, mas não devia
Marina Colasanti
"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma". (1972)
Beijos no coeur, abraço fraterno no sorriso e felicidade em todos os lugares!
domingo, 14 de dezembro de 2008
Perdas e ganhos
"Às vezes quando a gente perde, a gente ganha".
Esta é uma bela frase de um belíssimo filme chamado Amor além da vida.
Atualmente assim me sinto.
Perdi. Mas o que é a perda senão um sentimento de renúncia.
Nem sempre perder é deixar de ganhar.
Às vezes pode ser deixar de perder, em outros aspectos.
Quando algo não vai bem, para quê insistir?
Muitos acreditam na perigosa idéia de que é necessário conviver com tudo e todos.
Ledo engano. Ninguém precisa ser infeliz para ser feliz.
A felicidade não é deste mundo? Descreio nessa hipótese. Mesmo que tenhamos momentos de felicidade podemos cultivá-los mais e mais a medida em que percebemos o quanto dificultamos nossas vidas por insistirmos em coisas tão sem nexo.
Um querido amigo me disse essa semana: "A vida não é difícil, apenas não é simples. Porque a tornamos desse jeito".
Neste ano questionei-me muitas e muitas vezes; algumas foram difíceis, outras óbvias, outras enriquecedoras.
Medo de quê? Pra quê? Se não arriscarmos quando saberemos se valeu à pena ou não?
Eu arrisquei. E até agora valeu (e muito) à pena.
Eu perdi? Não vejo assim. Deixei de perder ainda mais.
Esta é uma bela frase de um belíssimo filme chamado Amor além da vida.
Atualmente assim me sinto.
Perdi. Mas o que é a perda senão um sentimento de renúncia.
Nem sempre perder é deixar de ganhar.
Às vezes pode ser deixar de perder, em outros aspectos.
Quando algo não vai bem, para quê insistir?
Muitos acreditam na perigosa idéia de que é necessário conviver com tudo e todos.
Ledo engano. Ninguém precisa ser infeliz para ser feliz.
A felicidade não é deste mundo? Descreio nessa hipótese. Mesmo que tenhamos momentos de felicidade podemos cultivá-los mais e mais a medida em que percebemos o quanto dificultamos nossas vidas por insistirmos em coisas tão sem nexo.
Um querido amigo me disse essa semana: "A vida não é difícil, apenas não é simples. Porque a tornamos desse jeito".
Neste ano questionei-me muitas e muitas vezes; algumas foram difíceis, outras óbvias, outras enriquecedoras.
Medo de quê? Pra quê? Se não arriscarmos quando saberemos se valeu à pena ou não?
Eu arrisquei. E até agora valeu (e muito) à pena.
Eu perdi? Não vejo assim. Deixei de perder ainda mais.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Shakespeareando no fim do ano...
"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar" - William Shakespeare.
Resolvi postar essa frase agora, hoje, porque a escutei no discurso de formatura neste último domingo (me formei como contadora voluntária de histórias do Instituto VivaLendo).
Foi uma formatura lindíssima! Emocionante! Marcante!
Meu fim de semana foi lindo!
E para completar, ontem comecei a atuar oficialmente, e sozinha, no Viva. Foi minha primeira experiência com o jaleco da instituição. Foi dando friozinho na barriga no começo, mas deu tudo certo.
E de quebra ainda fui buscar no aeroporto, com mais duas colegas, um amigo que admiro bastante e que há 3 meses não o via. Momento mágico!
Agora, de volta à realidade, estou procurando nos sites de busca os concursos públicos que posso fazer, me dedicar e estudar.
Vamos ver...
Ah! E a frase do mestre cai bem neste momento... pois tenho muito medo de cálculos, matemática, contabilidade, economia... números me assustam. Mas nada custa tentar dar uma chance e estudar.
Resolvi postar essa frase agora, hoje, porque a escutei no discurso de formatura neste último domingo (me formei como contadora voluntária de histórias do Instituto VivaLendo).
Foi uma formatura lindíssima! Emocionante! Marcante!
Meu fim de semana foi lindo!
E para completar, ontem comecei a atuar oficialmente, e sozinha, no Viva. Foi minha primeira experiência com o jaleco da instituição. Foi dando friozinho na barriga no começo, mas deu tudo certo.
E de quebra ainda fui buscar no aeroporto, com mais duas colegas, um amigo que admiro bastante e que há 3 meses não o via. Momento mágico!
Agora, de volta à realidade, estou procurando nos sites de busca os concursos públicos que posso fazer, me dedicar e estudar.
Vamos ver...
Ah! E a frase do mestre cai bem neste momento... pois tenho muito medo de cálculos, matemática, contabilidade, economia... números me assustam. Mas nada custa tentar dar uma chance e estudar.
domingo, 30 de novembro de 2008
Lindo dia
Não apenas no chuveiro ou ao lavar a louça, mas para um público, para ouvintes além de mim.
Ontem fui carinhosa e insistentemente convidada por minha amigona Grazi a cantar e fazer parte da peça de fim de ano lá no centro espírita onde ela frequenta. Detalhe: faltam 2 semanas para a apresentação.
Não tenho nenhuma fala, serei apenas uma camponesa que cantará com mais 3 camponesas uma música linda durante a peça que fala sobre a vida de Francisco de Assis.
E como me receberam bem. Me senti nas nuvens =D
Quando souberam que eu cantava, que era soprano... deliraram, hehe
"E além de soprano é um anjinho... olha a cor desses olhos... e esses cachinhos!" - e eu ficava sem graça, mas com uma alegria de menina pequena sendo congratulada pelo dever de casa feito na hora.
Comecei a ensaiar e logo peguei o ritmo (mas se me perguntar agora como ele é eu já me esqueci, hehehehhee... eu pego ritmos rapidamente, mas depois de 2 ensaios é que não sai mais de minha cabeça).
Mais e mais pessoas chegavam. Todos bastante receptivos. Jovens, crianças, adultos, mais velhos... todos sorriam. Que família era aquela? Que bom que a encontrei para ajudar a espantar males que me atormentavam a mente naquele fim de semana.
Foi uma tarde maravilhosa.
Além do momento mágico em que entrei na sala das roupas de teatro. Sim, eles têm uma sala dessas! Me apaixonei! Adoro essas roupas de época. Roupas mágicas!
E quando encontraram a roupa pra mim... serviu direitinho... Pronto! Lá estava novamente entrando para outra peça em menos de 1 mês. É, está no sangue este faro pela arte da encenação.
Cantei, sorri, desabafei, ouvi.
Lindo dia.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Feliz

Estou feliz!
Ontem estava e percebi ainda há pouco no chuveiro que hoje ainda estou :D
Sei que felicidade é algo relativo, subjetivo e, na maioria das vezes, um período momentâneo pra muita gente, mas eu ando feliz.
Não tenho emprego, nem namorado, nem tenho dinheiro pra comprar o que quero... mas percebi que a felicidade não se limita a isso.
Hoje, depois da aula de web design (na qual dei prosseguimento ao aprendizado de Flash), vim pra casa, almocei comida esquentada no microondas (feijão, arroz, legumes e galinha guisada). Na maioria das vezes ela fica sem graça depois de algumas requentadas... mas estava tão delicioso!
Depois, fui pra um exame médico para renovação da carteira do Detran. Andei no Sol escaldante porque é relativamente perto de minha casa. Cheguei lá, esperei um pouco, li umas coisinhas... fiz o exame mais rapidamente do que o tempo que levo a minha cachorra pra ir ao pipi's room e confirmei que não tenho equilíbrio corporal quando junto os dois pés e pernas (culpa do andajar!).
Aí, voltei na carreirinha pra pegar um ônibus e ir pra outro lugar (casa da presidente da instituição onde me formarei como voluntária no domingo 30/11 para pegar ingressos e assinar termos de compromisso).
Desço perto de casa para ir andando a fim de pegar outro ônibus (pois onde estava não tinha nenhum que passasse em meu próximo destino). Tenho que passar na frente de casa, uma preguiça, vontade de não ir... mas aí lembrei que tenho 1 par de pernas em estado perfeito (com alguns arranhões, mas nada grave), saúde, tempo... pronto! Segui!
Fiz tudo como combinado, acabei encontrando com a presidente na casa dela, um amor de pessoa, e fui pra casa pensando no quanto eu estava me sentindo bem por estar no meu lugar, mesmo suada, morrendo de calor e com uma sede besta.
E o melhor: quando chego em casa, sobe um cheiro delicioso de comida sendo preparada com tempero suave... não sabia o que era, mas só o cheiro me saciava bastante.
Tomei o tal banho e agradeci mais do que nunca por esses pequenos e tão comuns momentos, mas que me trazem reflexões tão pertinentes que me deixam com um sorriso sincero no rosto.
Ontem presenciei uma situação que me tocou de uma maneira tal a deixar marcas eternas.
Não foi nada triste, nem chocante, muito pelo contrário.
Fui fazer uma visita ao Hospital do Câncer, como parte de meu treinamento prático como futura voluntária do Instituto VivaLendo.
Encontrei uma situação física muito feia, deplorável e triste. Mas era só na parte física do hospital. As condições são paupérrimas. A falta de apoio estava claramente exposta a cada canto daquele local.
Mas esse sentimento de indignidade se esvaiu quando vi os sorrisos estampados nos rostos receptivos dos familiares, dos adolescentes, da criança que assistia atenta ao Grinch na Sessão da Tarde.
E eles me receberam tão bem. Cantei parabéns com quem nunca tinha visto na vida, comi bolo de chocolate, tomei refrigerante light, tirei fotos (adoraram as anteninhas de "smile" que coloquei na cabeça), participei de historinhas contadas pelo voluntário veterano que estava me acompanhando/orientando, contei a história de Aladim para a menina que questionava-me indignada o porquê de só haver 3 pedidos e não quantos quisesse...
Saí de lá me sentindo leve. Eles estavam tão bem. Seus familiares numa simpatia me acolheram por 1h45 de maneira inesquecível.
Mais um motivo para acreditar que sou feliz nas condições que tenho: braços, pernas, visão, audição, tato, olfato, comida, lar, família, amigos, livros, música, conhecimentos...
É um ótimo momento para postar uma música que tanto adoro de coração. Smile, do Charles Chaplin!
Smile (tradução)
Composição: Charles Chaplin
"Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá...
Se você apenas sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...
Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas...
Se você sorri
Com seu medo e tristeza
Sorriso e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir...
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir "
Então, sorria =D
domingo, 16 de novembro de 2008
O Patriomanismo
Hoje fiz uma prova de concurso público e me deparei com um texto um tanto delicioso!
Cristovam Buarque, com sua mente incontestavelmente brilhante, me deleitava a cada linha com seus argumentos sobre o verdadeiro sentido da Amazônia para o Brasil e para a comunidade internacional.
Eis aqui o link onde podem encontrá-lo: http://www.marcocito.com.br/colunistas.php?cid=17&aid=1007 (o texto foi feito em 2003).
Mais uma discussão pertinente que há 25 ano preocupa o senador, e que há tão pouco tempo clama a atenção dos brasileiros.
Cristovam Buarque, com sua mente incontestavelmente brilhante, me deleitava a cada linha com seus argumentos sobre o verdadeiro sentido da Amazônia para o Brasil e para a comunidade internacional.
Eis aqui o link onde podem encontrá-lo: http://www.marcocito.com.br/colunistas.php?cid=17&aid=1007 (o texto foi feito em 2003).
Mais uma discussão pertinente que há 25 ano preocupa o senador, e que há tão pouco tempo clama a atenção dos brasileiros.
O primeiro ranger da porta

L'ouverture!
As cortinas de minha mente se abrem para esse espaço virtual, onde corações desconhecidos, mascarados, perdidos e abalados convergem para uma valsa de passos interativos e hipervelozes.
Minhas palavras pululam em meus dedos indicadores e médios, e minha imaginação começa a espalhar as sementes de um novo blog.
A primeira jorrada de água foi hoje. Por que? Sugestão de amigas queridas e necessidade jornalística de voltar a escrever.
Minhas inconstâncias são grandes, mas não absurdas. Cabíveis dentro do limite de meu esteriótipo endieano.
Ah! Desculpe-me, esqueci de me apresentar!
Prazer! Meu nome é Endie Eloah, sou jornalista à procura de emprego, aventuras e conquistas.
Bem-vindos ao meu mundo virtual!
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