2009. 2010...
Foi melhor do que esperava.
Será melhor do que espero.
Mas não espero muita coisa. É melhor ter surpresas que frustrações.
Não deixo de desejar. Porém os desejos são mais tímidos que anos anteriores.
Deixa os maiores para quando houver algo mais concreto.
O balanço anual sempre se faz.
É bom sempre ser feito. O bom se sobrepôs ao ruim? Se sim, parabéns! Se não, parabéns! (pois ainda bem que você teve a capacidade de enxergar o errado - e tem mais oportunidade de concertá-lo)
Nem tudo o que a gente deseja é cabível. Por isso, nem tudo acontece. E ainda mais no momento em que desejamos.
Mas, "o importante é que emoções eu vivi".
Se a TV G encerra com o Rei RC, por que eu também não posso?
Não curto as músicas dele. Porém reconheço que há letras interessantes.
Então,
um 2010 de mais emoções.
E que em todas elas se tenha consciência de que o importante é acreditar sempre que nada é de todo o mal.
Há males que vêm para o bem.
Para o crescimento.
Não é fácil.
Mas quem disse que a vida fica melhor sem aventuras e perigos?
Os melhores filmes desse gênero comprovam isso ;)
Beijo no coração de todos!
E muita luz em 2010 a todos nós!
Tin tin :)
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
O solista, a música e eu
Ontem fui apresentada à vida de Nathaniel Ayers Junior. O solista. O gênio musical. O louco? Não. Louco é apenas aquele que não reconhece o poder da música. Por certo, Nathaniel não é louco. Ele apenas possui uma visão diferente de mundo. Visão linda, por sinal.
Steve Lopez também não é louco. Mas se torna alvo de um redemoinho retumbantemente apaixonante e agoniante.
Um jornalista. Um musicista. São, em realidade, mais do que esses dois simples conceitos. Um não escreve apenas. Outro não toca apenas. Um aprende com outro. E eu, com toda certeza, aprendi muito com esses dois.
Mais uma vez a música me faz refletir. E me faz desejá-la mais e mais.
Eu a sinto como Nathaniel a sente. Não a ponto de tornar-me dominada por agonias e perturbações. Isso não é da música. Isso é do ser humano que já possuia tal tendência.
A música não maltrata. Não perturba. Não mata. Não definha.
Ela pode até remeter a sentimentos brutos, infelizes. Porém não é a música pela música. É o próprio ser humano.
Um dos meus prazeres está em poder interpretar-me, reiventar-me, expor-me e até dublar-me através da música. É algo além de minha capacidade vernacular. Por certo, é algo divino.
sábado, 5 de dezembro de 2009
I have a dream
I have a dream (ABBA)
"I have a dream
a song to sing
to help me cope
with anything
if you see the wonder
of a fairy tale
you can take the future
even if you fail
I believe in angels
something good in
everything I see
I believe in angels
when I know the time
is right for me
I'll cross the street
I have a dream
I have a dream
a fantasy
to help me through
reality
and my destination
makes it worth the while
pushing through the darkness
still another mile
I believe in angels
something good in
everything I see
I believe in angels
when I know the time
is right for me
I'll cross the street
I have a dream"
That's me. That's my moment now.
I have a dream.
And I truly wish I could come true it.
Dependência
Qualquer dependência estraga, incomoda e é desconfortante.
Dependência profissional, de carona, de ação, de reação, de comida, de emoção.
Sei que o ser humano é um ser que depende de todos os outros para poder evoluir.
Mas é tão difícil e intrigante isso.
Pode ser uma atitude egoísta pensar que seria melhor menos dependências, mas há dependências e dependências.
As minhas ainda são enormes. E confusas.
Na verdade, eu sou confusa. Me confundo ao não saber direcionar-me. Penso que sei para onde estou indo. Mas a cada curva me surpreendo ao perceber que estou perdida.
Desculpe, sei que parece não ser necessário, mas tenho que falar uma palavra que sinto explodir em meu peito no momento: Que MERDA!
É muito ruim crescer. Ser adulto.
Eu nunca pensei que desse tanto trabalho. É muita responsabilidade. E tudo muito improgramável.
É agoniante.
Seus sentimentos mudam. O coração é bombardeado, e cobrado, a cada dia.
É estressante.
E quando você pensa que sabe o que está fazendo... não o sabe!
Eu não me reconheço mais.
Meus planos mudam a cada semana. Por puro medo de errar.
Um passo em falso e a sua reputação, ou seu futuro, vai pro beleléu.
Lógico que o primeiro pensamento que vem é: "como era tão mais fácil ser criança".
Mas todos têm que crescer, né?
É a exigência natural da evolução.
Posso ser espírita, porém ainda acho que falta muito, um enoooooorme abismo entre aceitar a teoria e colocá-la em prática.
Ser humano é reclamante por natureza, eu o sei bem. Eu reclamo muito. Meu anjo da guarda deve estar com os ouvidos doloridos nesses 24 anos de existência.
Entretanto, sou uma mente pensante, e pensamentos de qualquer grau me ocorrem.
É, pelo o que percebem estou bem revoltada hoje.
Acho que nunca tive tantas percepções, descobertas, quebradas de cara em tão pouco tempo.
Desde que fiz 24 anos parece que entrei num campo minado (e as minas são muitas - é cada uma que deixa cada ferida).
PARA O ÔNIBUS MOTÔ, EU QUERO DESCER!
Mas não dá pra descer, né?
Tem que seguir em frente. Afinal, se o motorista parar é porque eu parei.
Quem conduz o ônibus sou eu. E se parar, literalmente, é porque desencarnei.
Espero que demore bem muito pra voltar à pátria espiritual. Mas espero, ainda mais, que quando volte sinta no peito a sensação de dever cumprido.
Vamos ver.
Literalmente, vamos ver o que eu faço de minha vida.
Dependência profissional, de carona, de ação, de reação, de comida, de emoção.
Sei que o ser humano é um ser que depende de todos os outros para poder evoluir.
Mas é tão difícil e intrigante isso.
Pode ser uma atitude egoísta pensar que seria melhor menos dependências, mas há dependências e dependências.
As minhas ainda são enormes. E confusas.
Na verdade, eu sou confusa. Me confundo ao não saber direcionar-me. Penso que sei para onde estou indo. Mas a cada curva me surpreendo ao perceber que estou perdida.
Desculpe, sei que parece não ser necessário, mas tenho que falar uma palavra que sinto explodir em meu peito no momento: Que MERDA!
É muito ruim crescer. Ser adulto.
Eu nunca pensei que desse tanto trabalho. É muita responsabilidade. E tudo muito improgramável.
É agoniante.
Seus sentimentos mudam. O coração é bombardeado, e cobrado, a cada dia.
É estressante.
E quando você pensa que sabe o que está fazendo... não o sabe!
Eu não me reconheço mais.
Meus planos mudam a cada semana. Por puro medo de errar.
Um passo em falso e a sua reputação, ou seu futuro, vai pro beleléu.
Lógico que o primeiro pensamento que vem é: "como era tão mais fácil ser criança".
Mas todos têm que crescer, né?
É a exigência natural da evolução.
Posso ser espírita, porém ainda acho que falta muito, um enoooooorme abismo entre aceitar a teoria e colocá-la em prática.
Ser humano é reclamante por natureza, eu o sei bem. Eu reclamo muito. Meu anjo da guarda deve estar com os ouvidos doloridos nesses 24 anos de existência.
Entretanto, sou uma mente pensante, e pensamentos de qualquer grau me ocorrem.
É, pelo o que percebem estou bem revoltada hoje.
Acho que nunca tive tantas percepções, descobertas, quebradas de cara em tão pouco tempo.
Desde que fiz 24 anos parece que entrei num campo minado (e as minas são muitas - é cada uma que deixa cada ferida).
PARA O ÔNIBUS MOTÔ, EU QUERO DESCER!
Mas não dá pra descer, né?
Tem que seguir em frente. Afinal, se o motorista parar é porque eu parei.
Quem conduz o ônibus sou eu. E se parar, literalmente, é porque desencarnei.
Espero que demore bem muito pra voltar à pátria espiritual. Mas espero, ainda mais, que quando volte sinta no peito a sensação de dever cumprido.
Vamos ver.
Literalmente, vamos ver o que eu faço de minha vida.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Como cultivar bons pensamentos?
Como cultivar bons pensamentos?
"Teus pensamentos são como sementes que vais depositando no solo da vida.
Produzirão sempre de acordo com a qualidade que lhes seja peculiar.
Conforme aneles e projetes os teus pensamentos, a vida te devolverá em forma de acontecimentos, sensações e emoções.
Os positivos e estimulantes enriquecem-te e se manifestam em todos os setores existenciais.
Os negativos e deprimentes entorpecem-te o ânimo e tornam-te amargo, nervoso, interferindo no teu comportamento.
Libera-te dos pensamentos doentios e perniciosos que acalentavas no passado, quanto até há pouco.
Deixa-te livre, preparando a terra generosa dos sentimentos,
para que os otimistas, os ativos expressem o perfeito bem de Deus.
Mantém os que revelam amor e sentirás envolvido por incessantes ondas de ternura e de afeto.
Conserva os que são de paz e toda a harmonia da vida ressoará no teu íntimo.
Preserva os que te objetivam a saúde e te sentirás forte, pleno, mesmo que, vez por outra, alguma debilidade se te apresente, não afetando o conjunto.
Pensa em prosperidade, abundância, mas não só de valores materiais, e, sim, dos demais bens de Deus, que são essenciais à vida para sempre.
Pensa e viverás consoante à onda emitida."
Joanna de Ângelis responde em "Filho de Deus"
- psicografia de Divaldo P. Franco.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Um ano de práxis!
Nossa, hoje faz 1 ano que comecei a postar neste blog!
Parabéns!
(A mim mesma? Estranho, hehe)
Mais estranho é saber que ele está durando mais de 1 ano com escritos cada vez mais frequentes.
Sinal positivo!
A vida dá voltas... a minha vive dando piruetas. Por isso, acredito que não faltarão assuntos em mais um ano, no mínimo, de práxis dessa mente pensante :D
Parabéns!
(A mim mesma? Estranho, hehe)
Mais estranho é saber que ele está durando mais de 1 ano com escritos cada vez mais frequentes.
Sinal positivo!
A vida dá voltas... a minha vive dando piruetas. Por isso, acredito que não faltarão assuntos em mais um ano, no mínimo, de práxis dessa mente pensante :D
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Práxis de uma mente pensante
Uma nova fase se inicia - mesmo que no fim do ano.
Fase de reflexões, práticas e projetos.
No campo profissional, volto a me dedicar aos estudos concurseiros (o TRE-PE está aí, bem em cima - e bem nas férias... se bem que não existem férias para concurseiros =P).
Também corro atrás de professora de canto. Por que não começar de agora? Investir numa paixão que há muito tenho em mim? Quero começar da melhor maneira possível, e, para tanto, preciso cuidar do meu instrumento maior: minha voz.
No campo pessoal, reflexões e práticas também. Há vezes em que perdemos tempo acreditando apenas em ideias mas não as tornando audíveis a todos. Passei da fase. Cansei dessa fase.
Ultimamente, tenho posto em amplificadores aquilo no qual acredito - minhas opiniões sobre as coisas. Para quê escondê-las? Afinal, o ser humano é diferenciado dos outros seres justamente pela sua capacidade de inteligência.
"Penso, logo existo" - definiu, tão bem e simplesmente, Descartes (pensador Iluminista: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes).
Se existo, então penso ;)
O que as pessoas não podem confundir é que se estão no comando de algo têm o direito de decidir por todos. Isso não é liderar, isso é ditar - e conhecemos muito bem os exemplos que não foram nem um pouco agradáveis ao mundo.
Se temos opiniões diferentes, isso não é ruim. Muito pelo contrário.
"Posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lo" - Voltaire - mais um filósofo Iluminista (o meu preferido) nos deixou esse legado importante da ideia como uma essência fundamental para a evolução da vida.
Diferenças são positivas a medida que possibilitam aos humanos refletirem melhor sobre suas decisões. Imaginem só se todos pensassem as mesmas coisas? Do mesmo jeitinho. Chato não?
Talvez você pense: ah, mas se todo mundo pensasse como eu, tudo seria melhor!
Jura? Eu acho que não!
Quantos erros você já cometeu na vida? Quantas besteiras não fez por um deslize de escolha?
Se você nunca cometeu erros na vida, então fico muito feliz em saber que Jesus Cristo lê meu blog - hehehehehehheehhehehe
Então, se a vida é feita de escolhas, eu escolho vivê-la não da minha maneira, mas através do meu pensamento tentar estabelecer práticas e teorias que são adequadas de acordo com o ambiente em que vivo.
Erro, lógico. É normal no processo evolutivo. Mas quem não o faz?
Só que se eu demonstro que tenho opinião isso não significa que seja autoritária.
Se até Gandhi tinha pulso firme para mostrar suas ideias, por que não posso? (afinal, ele foi um grande exemplo).
Não podemos viver a falácia de que na vida devemos respeitar e obedecer cegamente aos mais experientes, aos líderes, aos coordenadores, aos mais velhos...
São seres humanos como todos nós. Erram também.
O que não digo é que eles não merecem atenção ou confiança. Sim, o merecem.
Porém, também merecem escutar os demais.
Juntos fazemos a engrenagem funcionar. A máquina da evolução não é feita apenas de botões e motor. Ela também acontece por causa dos parafusos, das menores peças (mas não menos importantes), entendem?
Às vezes a gente pensa tanto que acaba sendo mal-interpretado. Acontece. É normal. O ser humano é passível ao erro - cada qual com sua bagagem que o faz pensar da maneira que é.
Mas o que não podemos nos apoiar é na ideia de que se somos suscetíveis ao erro podemos justificá-los o tempo todo e nos livrar-mos de nossas responsabilidades.
Errar é humano, mas persistir no erro não é burrice, é egoísmo!
Enquanto isso, erro - mas quando o faço, procuro melhorar minhas atitudes.
Sei que estou longe de ser o que almejo moralmente. Entretanto, não custa nada continuar tentando - principalmente através da manifestação dos meus pensamentos.
Afinal, como o título do meu blog diz: sou uma mente pensante ;)
Beijo no coração!
Fase de reflexões, práticas e projetos.
No campo profissional, volto a me dedicar aos estudos concurseiros (o TRE-PE está aí, bem em cima - e bem nas férias... se bem que não existem férias para concurseiros =P).
Também corro atrás de professora de canto. Por que não começar de agora? Investir numa paixão que há muito tenho em mim? Quero começar da melhor maneira possível, e, para tanto, preciso cuidar do meu instrumento maior: minha voz.
No campo pessoal, reflexões e práticas também. Há vezes em que perdemos tempo acreditando apenas em ideias mas não as tornando audíveis a todos. Passei da fase. Cansei dessa fase.
Ultimamente, tenho posto em amplificadores aquilo no qual acredito - minhas opiniões sobre as coisas. Para quê escondê-las? Afinal, o ser humano é diferenciado dos outros seres justamente pela sua capacidade de inteligência.
"Penso, logo existo" - definiu, tão bem e simplesmente, Descartes (pensador Iluminista: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes).
Se existo, então penso ;)
O que as pessoas não podem confundir é que se estão no comando de algo têm o direito de decidir por todos. Isso não é liderar, isso é ditar - e conhecemos muito bem os exemplos que não foram nem um pouco agradáveis ao mundo.
Se temos opiniões diferentes, isso não é ruim. Muito pelo contrário.
"Posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lo" - Voltaire - mais um filósofo Iluminista (o meu preferido) nos deixou esse legado importante da ideia como uma essência fundamental para a evolução da vida.
Diferenças são positivas a medida que possibilitam aos humanos refletirem melhor sobre suas decisões. Imaginem só se todos pensassem as mesmas coisas? Do mesmo jeitinho. Chato não?
Talvez você pense: ah, mas se todo mundo pensasse como eu, tudo seria melhor!
Jura? Eu acho que não!
Quantos erros você já cometeu na vida? Quantas besteiras não fez por um deslize de escolha?
Se você nunca cometeu erros na vida, então fico muito feliz em saber que Jesus Cristo lê meu blog - hehehehehehheehhehehe
Então, se a vida é feita de escolhas, eu escolho vivê-la não da minha maneira, mas através do meu pensamento tentar estabelecer práticas e teorias que são adequadas de acordo com o ambiente em que vivo.
Erro, lógico. É normal no processo evolutivo. Mas quem não o faz?
Só que se eu demonstro que tenho opinião isso não significa que seja autoritária.
Se até Gandhi tinha pulso firme para mostrar suas ideias, por que não posso? (afinal, ele foi um grande exemplo).
Não podemos viver a falácia de que na vida devemos respeitar e obedecer cegamente aos mais experientes, aos líderes, aos coordenadores, aos mais velhos...
São seres humanos como todos nós. Erram também.
O que não digo é que eles não merecem atenção ou confiança. Sim, o merecem.
Porém, também merecem escutar os demais.
Juntos fazemos a engrenagem funcionar. A máquina da evolução não é feita apenas de botões e motor. Ela também acontece por causa dos parafusos, das menores peças (mas não menos importantes), entendem?
Às vezes a gente pensa tanto que acaba sendo mal-interpretado. Acontece. É normal. O ser humano é passível ao erro - cada qual com sua bagagem que o faz pensar da maneira que é.
Mas o que não podemos nos apoiar é na ideia de que se somos suscetíveis ao erro podemos justificá-los o tempo todo e nos livrar-mos de nossas responsabilidades.
Errar é humano, mas persistir no erro não é burrice, é egoísmo!
Enquanto isso, erro - mas quando o faço, procuro melhorar minhas atitudes.
Sei que estou longe de ser o que almejo moralmente. Entretanto, não custa nada continuar tentando - principalmente através da manifestação dos meus pensamentos.
Afinal, como o título do meu blog diz: sou uma mente pensante ;)
Beijo no coração!
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
"Con te partiró (para) la vie en rose"
Em exatamente um mês terei um compromisso assaz especial. O começo da realização de um grande sonho: cantar como solista para uma plateia maior do que os ecos do chuveiro :)
Em um mês, num evento maravilhoso que acontecerá no Peixotinho, terei a honra de cantar, ao som dos meus amigos e companheiros de música e alegria, duas belas músicas: "La vie en rose" (Édith Piaf) e "Time to say goodbye (Con te partiró)" (Andrea Bocelli e Sarah Brightman).
Além de estar feliz por cantar, cantarei em dois idiomas que julgo belos: francês e italiano.
Mais do que isso? Não, a medida está exata para mostrar quanta oportunidade tenho tido para desenvolver minha habilidades nesta vida.
Amo cantar, como disse em post anterior.
É meio clichê, sei, mas quem canta seus males espanta mesmo!
Não apenas espanto males, mas desperto emoções em mim nunca dantes sentidas.
No meu aniversário (o melhor de todos, por sinal), foi assim. Cantei e senti que não poderia parar. Algo tinha começado. A música tinha começado em mim - não da maneira como estava antes, mas melhor, com mais responsabilidade.
E eu gostei dessa sensação.
A Piaf, agradeço a oportunidade da bela canção - e da inspiração (pois cantava com uma verdade...).
A Sarah Brightman, a oportunidade da linda voz que me faz querer cantar mais e mais.
Aos amigos do Peixotinho, a chance de cantar feliz ao lado de quem tanto me faz bem.
:D
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Cantar ou não cantar?
Se dissesse que tenho uma voz incrivelmente bonita você acreditaria?
Ou mais: pensaria que estou apenas tentando me exibir?
É como me sinto. Sinto que tenho. Sei que canto muito bem. Tenho uma das vozes mais bem conquistadoras que conheço =P
Para alguns isso pode ser orgulho exacerbado, falta de humildade... mas humildade não é humilhação, subordinação. É reconhecer seus erros e suas virtudes e usá-los na medida certa.
Tenho certeza de que se investisse em aulas de canto, corresse atrás de patrocínio... ou seja, metesse a cara no mundo da música, teria grande chance de lograr.
Mas tenho dúvidas. Receio de me desapontar, de tornar-me até "mais uma voz entre tantas".
No Brasil, qualquer pessoa canta. Qualquer pessoa monta uma banda e pode fazer sucesso. Youtube está aí pra isso.
Porém do que adianta abrir o berreiro sem saber cantar? Gritar ao invés de cantar? Gemer (como as taquaras rachadas do brega) ao invés de cantar?
E pra cantar músicas que nada dizem além de "Meu amor, eu te amo tanto, preciso de você, meu coração é só seu, volta pra mim"... ou qualquer letra fácil dessas eu não topo.
Ser clone ou robô não são meu estilo.
Mas queria cantar além do chuveiro, da pia (enquanto lavo a louça), do quarto trancado...
O pior é que se tenho vergonha de cantar pra minha própria família como eu cantaria pra uma plateia de desconhecidos?
A vergonha é derivada da falta de prepar. Do receio de desafinar. De fazer errado. Da desaprovação (minha mesmo - quando sei que posso fazer melhor).
No fim das contas eu me complico. Me dou cadeia. Dou cadeia em minha própria voz.
Mesmo sabendo que ela é bonita.
Sabe o timbre de Sarah Brightman? E os agudos de Mariah Carey? Bem, consigo... com recomeço de estudos de voz. Já consegui um dia... há cinco anos, quando ainda fazia parte do coral (Cultura Voices).
Quem sabe crio coragem e me assumo mais. Invisto.
Enquanto isso, um trecho que gravei ano passado a pedido de um colega:
http://www.youtube.com/watch?v=M71M0y4Ymok
(Sim, não apareço para não me expor... mas essa ligeira sombra na parede é minha =D).
Beijos queridos a quem me ler!
Ou mais: pensaria que estou apenas tentando me exibir?
É como me sinto. Sinto que tenho. Sei que canto muito bem. Tenho uma das vozes mais bem conquistadoras que conheço =P
Para alguns isso pode ser orgulho exacerbado, falta de humildade... mas humildade não é humilhação, subordinação. É reconhecer seus erros e suas virtudes e usá-los na medida certa.
Tenho certeza de que se investisse em aulas de canto, corresse atrás de patrocínio... ou seja, metesse a cara no mundo da música, teria grande chance de lograr.
Mas tenho dúvidas. Receio de me desapontar, de tornar-me até "mais uma voz entre tantas".
No Brasil, qualquer pessoa canta. Qualquer pessoa monta uma banda e pode fazer sucesso. Youtube está aí pra isso.
Porém do que adianta abrir o berreiro sem saber cantar? Gritar ao invés de cantar? Gemer (como as taquaras rachadas do brega) ao invés de cantar?
E pra cantar músicas que nada dizem além de "Meu amor, eu te amo tanto, preciso de você, meu coração é só seu, volta pra mim"... ou qualquer letra fácil dessas eu não topo.
Ser clone ou robô não são meu estilo.
Mas queria cantar além do chuveiro, da pia (enquanto lavo a louça), do quarto trancado...
O pior é que se tenho vergonha de cantar pra minha própria família como eu cantaria pra uma plateia de desconhecidos?
A vergonha é derivada da falta de prepar. Do receio de desafinar. De fazer errado. Da desaprovação (minha mesmo - quando sei que posso fazer melhor).
No fim das contas eu me complico. Me dou cadeia. Dou cadeia em minha própria voz.
Mesmo sabendo que ela é bonita.
Sabe o timbre de Sarah Brightman? E os agudos de Mariah Carey? Bem, consigo... com recomeço de estudos de voz. Já consegui um dia... há cinco anos, quando ainda fazia parte do coral (Cultura Voices).
Quem sabe crio coragem e me assumo mais. Invisto.
Enquanto isso, um trecho que gravei ano passado a pedido de um colega:
http://www.youtube.com/watch?v=M71M0y4Ymok
(Sim, não apareço para não me expor... mas essa ligeira sombra na parede é minha =D).
Beijos queridos a quem me ler!
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Complexo de Cinderela - Capítulo 1
"Existe somente um instrumento para obtermos a "libertação", e esse é emancipar-nos desde dentro".
(...)
"POr que as mulheres têm tanto medo? A resposta a essa pergunta se acha na raiz do Complexo de Cinderela. A experiência tem algo a ver com isso. Se você não sair e agir, permanecerá para sempre temerosa dos negócios do mundo".
(...)
"A tese deste livro é a de que a dependência psicológica - o desejo inconsciente dos cuidados de outrem - é a força motriz que ainda mantém as mulheres agrilhoadas. Denominei-a "Complexo de Cinderela": uma rede de atitudes e temores profundamente reprimidos que retém as mulheres numa espécie de penumbra e impede-as de utilizarem plenamente seus intelectos e criatividade. Como Cinderela, as mulheres de hoje ainda esperam por algo externo que venha transformar suas vidas".
Estes valiosos e um tanto intrigantes trechos foram tirados do livro com o qual me enriqueço atualmente: Complexo de Cinderela (de Colette Dowling), escrito em 1981, pela editora Melhoramentos. Aliás, a edição que tenho é mais velha do que eu =)
Bem, não vou estender-me por enquanto sobre o assunto.
Mas adianto-lhes que apenas estando no segundo capítulo do livro há de se convir que a mulher que em mim se constroi (em passos cambaleantes por não compreender - ainda- ao certo o meu papel na fase adulta) definitivamente está se estruturando melhor.
Um abrir de olhos com colírio sulfuroso (não sulfúrico, pois já estava um pouco preparada para o que viria no texto).
Não posso deixar de lamentar o triste papel que mulheres assumem de meras geradoras. Crendo nos homens como seres pensadores.
Mas continuarei a discussão depois.
Esse foi apenas meu primeiro capítulo.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Mais uma balada da vida
Este fim de semana fui (novamente) pra uma boate.
Mais precisamente a tal Nox.
Nox é sem noxção.
Tutchi, Tutchi, meninas de vestidos curtos e fartas comissões à mostra, rapazes de camisetes coladas e cabelos de boi lambeu, drinks, luzes baixas, som altíssimo, cheiro inquietante de gelo seco, olhares debochados e debochantes, conversas derretidas (porque mole é pouco), revista na entrada, banheiro onde secadores são o paraíso e finalmente o preço (caro) de aguentar mais um momento de vazio.
Talvez não precisamente vazio por inteiro.
Eu, como sempre, continuei a observar o ser humano.
Minha amiga foi minha companheira. Grazi queria se divertir. Eu quis agradá-la.
Mas não agradei-me.
Não gosto daquele lugar.
Boates são templos não apenas de vaidade mas de danças do acasalamento e de rituais de fuzilamento.
Riquinhos se misturam aos que podem nem ter o que comer direito mas juntam tudo para estar ali.
Risadas altíssimas e estridentes marcam entre os passinhos de pra lá e pra cá.
Todos parecem robôs.
Lembra Admirável Mundo Novo (de Aldous Huxley), em que o prazer se torna programável.
É tudo tão artificial que até um sorriso por mais verdadeiro que seja não sai verdadeiro.
Tem que ser alto pra o ouvinte perceber que seu comentário valeu a pena.
Estive a conversar com dois colegas de minha amiga.
Se esforçaram.
Foi bom pela companhia a mais. De ir e tentar não ficar observando os demais, aqueles seres gasosos.
Não deu.
Não consigo.
Será que sou anormal?
Nunca conseguirei ir numa festa sem deixar de reparar no quanto as pessoas têm para produzir e nada produzem?
Sei que são necessários momentos de escapismo. Mas aquilo é fugir de vez ao racional.
Enfim, aprendi a lição.
Nox e cia nunca mais. Nem pra ter a oportunidade dissimulada de querer conhecer um gatinho pra ficar com ele e trocar telefone.
Aliás, essa é outra boa discussão.
Por que eu tenho que beijar uma pessoa que não conheço? Ainda mais num ambiente de vazios.
O verbo ficar não se conjuga comigo.
Eu na verdade nunca o entendi direito. O processei.
Sempre fui de movimento, de mudança. Ficar num lugar por muito tempo é inquietante.
E no sentido de beijar um desconhecido e ir embora (ou talvez trocar - falso até - telefone) é tão... animalesco.
Não sou normal.
Aliás, não faço parte dessa coletividade animalesca.
Sou do tempo mental da paquerinha.
Conhecer, jogar charminho, trocar conversas (produtivas, de preferência), dar risinhos corantes, ficar na dúvida (será que é isso que eu estou pensando mesmo ou ele só está sendo legal?) até chegar o (bendito) dia do beijo ou do '' quer namorar comigo?''.
É tão mais denso. Mais aventureiro. Mais prazeroso. Mais humano.
Um dia eu volto a me sentir assim.
Gosto disso.
Mas até achar uma mente produtiva, bem-humorada e otimista vamos continuar com o status (até algum tempo preocupante - olha aí as cobranças internas que parecem vir de fora) de célibataire (solteira, em francês - sim, meu orkut está em francês... nada de antinacionalismo, mas é para praticar o idioma =D).
Há quatro anos estou no célibataire.
Aliás, e por que as pessoas têm que ter aquele ar (muito desesperador) de ''mas é melhor só do que mal acompanhado'' (isso dá dor no ouvido com essa regência deturpada - porque não pede a preposição ''de'' ... lá vou eu e minha mania de querer perseguir o português correto. Hum... perseguir português... bem, homem português, apesar de fazer parte de minha essência progenitora, não me clama a atenção... vai ver é a revolta pela colonização... mas esse é outro post)?
Sim, não tenho dúvida de que mal acompanhada nunca.
Mas dar desculpa pela solidão de relacionamento amoroso é um tanto frustrante.
Bem, mas me estendo demais. Comme toujours.
Amo escrever. Já disse.
E tenho tantas ideias, que as formulo enquanto caminho desvairando pelas ruas agitadas e aquecidas da cidade.
Porém escrevê-las é que são elas.
Hum, e quem são elas?
Esta, é uma outra história.
Beijos e me escrevam ;)
p.s.: está aí. Talvez não saibam, mas é tão importante se sentir ''lida''. Pronunciem-se, um ou dois leitores.
É a angústia de jornalista. Sem leitor, nada somos. (final lancinante, mas necessário para a autora)
Mais precisamente a tal Nox.
Nox é sem noxção.
Tutchi, Tutchi, meninas de vestidos curtos e fartas comissões à mostra, rapazes de camisetes coladas e cabelos de boi lambeu, drinks, luzes baixas, som altíssimo, cheiro inquietante de gelo seco, olhares debochados e debochantes, conversas derretidas (porque mole é pouco), revista na entrada, banheiro onde secadores são o paraíso e finalmente o preço (caro) de aguentar mais um momento de vazio.
Talvez não precisamente vazio por inteiro.
Eu, como sempre, continuei a observar o ser humano.
Minha amiga foi minha companheira. Grazi queria se divertir. Eu quis agradá-la.
Mas não agradei-me.
Não gosto daquele lugar.
Boates são templos não apenas de vaidade mas de danças do acasalamento e de rituais de fuzilamento.
Riquinhos se misturam aos que podem nem ter o que comer direito mas juntam tudo para estar ali.
Risadas altíssimas e estridentes marcam entre os passinhos de pra lá e pra cá.
Todos parecem robôs.
Lembra Admirável Mundo Novo (de Aldous Huxley), em que o prazer se torna programável.
É tudo tão artificial que até um sorriso por mais verdadeiro que seja não sai verdadeiro.
Tem que ser alto pra o ouvinte perceber que seu comentário valeu a pena.
Estive a conversar com dois colegas de minha amiga.
Se esforçaram.
Foi bom pela companhia a mais. De ir e tentar não ficar observando os demais, aqueles seres gasosos.
Não deu.
Não consigo.
Será que sou anormal?
Nunca conseguirei ir numa festa sem deixar de reparar no quanto as pessoas têm para produzir e nada produzem?
Sei que são necessários momentos de escapismo. Mas aquilo é fugir de vez ao racional.
Enfim, aprendi a lição.
Nox e cia nunca mais. Nem pra ter a oportunidade dissimulada de querer conhecer um gatinho pra ficar com ele e trocar telefone.
Aliás, essa é outra boa discussão.
Por que eu tenho que beijar uma pessoa que não conheço? Ainda mais num ambiente de vazios.
O verbo ficar não se conjuga comigo.
Eu na verdade nunca o entendi direito. O processei.
Sempre fui de movimento, de mudança. Ficar num lugar por muito tempo é inquietante.
E no sentido de beijar um desconhecido e ir embora (ou talvez trocar - falso até - telefone) é tão... animalesco.
Não sou normal.
Aliás, não faço parte dessa coletividade animalesca.
Sou do tempo mental da paquerinha.
Conhecer, jogar charminho, trocar conversas (produtivas, de preferência), dar risinhos corantes, ficar na dúvida (será que é isso que eu estou pensando mesmo ou ele só está sendo legal?) até chegar o (bendito) dia do beijo ou do '' quer namorar comigo?''.
É tão mais denso. Mais aventureiro. Mais prazeroso. Mais humano.
Um dia eu volto a me sentir assim.
Gosto disso.
Mas até achar uma mente produtiva, bem-humorada e otimista vamos continuar com o status (até algum tempo preocupante - olha aí as cobranças internas que parecem vir de fora) de célibataire (solteira, em francês - sim, meu orkut está em francês... nada de antinacionalismo, mas é para praticar o idioma =D).
Há quatro anos estou no célibataire.
Aliás, e por que as pessoas têm que ter aquele ar (muito desesperador) de ''mas é melhor só do que mal acompanhado'' (isso dá dor no ouvido com essa regência deturpada - porque não pede a preposição ''de'' ... lá vou eu e minha mania de querer perseguir o português correto. Hum... perseguir português... bem, homem português, apesar de fazer parte de minha essência progenitora, não me clama a atenção... vai ver é a revolta pela colonização... mas esse é outro post)?
Sim, não tenho dúvida de que mal acompanhada nunca.
Mas dar desculpa pela solidão de relacionamento amoroso é um tanto frustrante.
Bem, mas me estendo demais. Comme toujours.
Amo escrever. Já disse.
E tenho tantas ideias, que as formulo enquanto caminho desvairando pelas ruas agitadas e aquecidas da cidade.
Porém escrevê-las é que são elas.
Hum, e quem são elas?
Esta, é uma outra história.
Beijos e me escrevam ;)
p.s.: está aí. Talvez não saibam, mas é tão importante se sentir ''lida''. Pronunciem-se, um ou dois leitores.
É a angústia de jornalista. Sem leitor, nada somos. (final lancinante, mas necessário para a autora)
domingo, 20 de setembro de 2009
Minha filosofia da felicidade por Martha Medeiros
Ser feliz não é pecado
Martha Medeiros*
Felicidade é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é não se exigir de forma desumana e, apesar (ou por causa) disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo
A felicidade é desprezada por muita gente. A pessoa feliz sofre o preconceito de parecer uma pessoa vazia, sem conteúdo. No entanto, algo ela tem, senão não incomodaria tanto. Será que é porque ela nos confronta com nossa própria miséria existencial? É irritante ver alguém naturalmente linda, rica, simpática, inteligente, culta, talentosa, apaixonada e, ainda por cima, magra! Essa ninfa nunca ouviu falar em insônia, depressão, dívidas, mousse de chocolate?
Os felizes ainda estão associados ao padrão "comercial de margarina", portanto, costumam ser idealizados - e desacreditados. É como se fossem marcianos, só que não são verdes. Por isso, damos mais crédito aos angustiados, aos irônicos, aos pessimistas. Por não aparentarem possuir vínculo com essa tal felicidade, dão a entender que têm uma vida muito mais profunda. Você é feliz? Não espalhe, já que tanta gente se sente agredida com isso. Mas também não se culpe, porque felicidade é coisa bem diferente do que ser linda, rica, simpática e aquela coisa toda. Felicidade, se eu não estiver muito enganada, é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é tirar algum proveito do sofrimento, é não se exigir de forma desumana e, apesar (ou por causa) disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo.
O psicanalista Contardo Calligaris certa vez disse uma frase que sublinhei: "Ser feliz não é tão importante, mais vale ter uma vida interessante". Creio que ele estava rejeitando justamente esta busca pelo kit felicidade, composto de meia dúzia de realizações convencionais. Ter uma vida interessante é outra coisa: é cair e levantar, se movimentar, relacionar-se com as pessoas, não ter medo de mudanças, encarar o erro como um caminho para encontrar novas soluções, ter a cara-de-pau de se testar em outros papéis - e humildade para abandoná-los se não der certo. Uma vida interessante é outro tipo de vida feliz: a que passou ao largo dos contos-de-fada. É o que faz você ter uma biografia com mais de 10 páginas.
Se você acredita que ser feliz compromete seu currículo de intelectual engajado, troque por outro termo, mas não cuspa neste prato. Embriague-se de satisfação íntima e justifique-se dizendo que é um louco, apenas isso. Como você sabe, os loucos sempre encontram as portas do céu abertas.
Rita Lee, que já passou por poucas e boas, mas nunca se queixou de não ter uma vida interessante, anos atrás musicou com Arnaldo Batista estes versos: "Se eles são bonitos, sou Alain Delon/ se eles são famosos/ sou Napoleão/se eles têm três carros/ eu posso voar". Também faço da Balada do Louco meu hino, que assim encerra: "Mais louco é quem me diz que não é feliz".
Eu sou feliz.
* (Zero Hora, 16 de dezembro de 2007)
Texto retirado de um concurso público.
Belo incentivo para perceber que mesmo ainda não tendo o sonhado cargo, nada custa continuar com momentos valorosos de felicidade ao perceber a inteligência de compreendê-la na singeleza de poder viver.
Martha Medeiros*
Felicidade é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é não se exigir de forma desumana e, apesar (ou por causa) disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo
A felicidade é desprezada por muita gente. A pessoa feliz sofre o preconceito de parecer uma pessoa vazia, sem conteúdo. No entanto, algo ela tem, senão não incomodaria tanto. Será que é porque ela nos confronta com nossa própria miséria existencial? É irritante ver alguém naturalmente linda, rica, simpática, inteligente, culta, talentosa, apaixonada e, ainda por cima, magra! Essa ninfa nunca ouviu falar em insônia, depressão, dívidas, mousse de chocolate?
Os felizes ainda estão associados ao padrão "comercial de margarina", portanto, costumam ser idealizados - e desacreditados. É como se fossem marcianos, só que não são verdes. Por isso, damos mais crédito aos angustiados, aos irônicos, aos pessimistas. Por não aparentarem possuir vínculo com essa tal felicidade, dão a entender que têm uma vida muito mais profunda. Você é feliz? Não espalhe, já que tanta gente se sente agredida com isso. Mas também não se culpe, porque felicidade é coisa bem diferente do que ser linda, rica, simpática e aquela coisa toda. Felicidade, se eu não estiver muito enganada, é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é tirar algum proveito do sofrimento, é não se exigir de forma desumana e, apesar (ou por causa) disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo.
O psicanalista Contardo Calligaris certa vez disse uma frase que sublinhei: "Ser feliz não é tão importante, mais vale ter uma vida interessante". Creio que ele estava rejeitando justamente esta busca pelo kit felicidade, composto de meia dúzia de realizações convencionais. Ter uma vida interessante é outra coisa: é cair e levantar, se movimentar, relacionar-se com as pessoas, não ter medo de mudanças, encarar o erro como um caminho para encontrar novas soluções, ter a cara-de-pau de se testar em outros papéis - e humildade para abandoná-los se não der certo. Uma vida interessante é outro tipo de vida feliz: a que passou ao largo dos contos-de-fada. É o que faz você ter uma biografia com mais de 10 páginas.
Se você acredita que ser feliz compromete seu currículo de intelectual engajado, troque por outro termo, mas não cuspa neste prato. Embriague-se de satisfação íntima e justifique-se dizendo que é um louco, apenas isso. Como você sabe, os loucos sempre encontram as portas do céu abertas.
Rita Lee, que já passou por poucas e boas, mas nunca se queixou de não ter uma vida interessante, anos atrás musicou com Arnaldo Batista estes versos: "Se eles são bonitos, sou Alain Delon/ se eles são famosos/ sou Napoleão/se eles têm três carros/ eu posso voar". Também faço da Balada do Louco meu hino, que assim encerra: "Mais louco é quem me diz que não é feliz".
Eu sou feliz.
* (Zero Hora, 16 de dezembro de 2007)
Texto retirado de um concurso público.
Belo incentivo para perceber que mesmo ainda não tendo o sonhado cargo, nada custa continuar com momentos valorosos de felicidade ao perceber a inteligência de compreendê-la na singeleza de poder viver.
À quoi ça sert l'amour?
J'aime bien ce vidéo:
http://www.youtube.com/watch?v=aDOiWOlltzI
Alors, à quoi ça sert l'amour?
:)
http://www.youtube.com/watch?v=aDOiWOlltzI
Alors, à quoi ça sert l'amour?
:)
sábado, 12 de setembro de 2009
Refletindo o otimismo (A missão)
O que se faz quando refletimos bastante para perceber o quanto temos a refletir?
E agir também!
The world is not enough, I know.
Mas se este mundo não é o bastante por que ainda o conhecemos tão pouco?
Estava em mais um de meus devaneios esta semana e descobri um de meus papéis nessa minha passagem pela Terra (além de refletir, claro): levar positividade.
É.
Parece algo um tanto vago.
Mas não o é.
Estou descobrindo que muitas pessoas ao meu redor (um redor que não conhecia ... e sei que ainda vou demorar a conhecê-lo bem) sofrem de um mal que atinge o ser humano desde que começam a "adultescência": o pessimismo.
E consequentemente o mau-humor, a descrença, desesperança, tristeza, estresse... e uma série de fatores que só nos trazem mágoas físicas e psicológicas.
Sentindo-me como uma exterminadora de tristezas embarco nessa missão, começando por mim mesma. Sem deixar sentir a dor a qualquer deslize que por ventura surja no caminho sinuoso da vida.
Aliás, gosto muito da ideia que alguns adotam como a vida sendo um livro em branco. Ou até, diria, como um filme a ser eternamente filmado (sem cortes).
Meu livro filmado é uma aventura, comédia, ainda sem romance digno da diretora-atriz, e, por quê não, ficção científica.
Afinal, as experiências químicas que faço nas mentes daqueles que me rodeiam têm o seu lado científico.
Talvez nem seja levar otimismo, mas ajudar a despertar algo que anda guardado, trancado em muita gente.
É um desafio. Nem todos estão preparados. Muitos se incomodam e tentarão desanimar-me. Eu o sei.
Mas quem disse que a vida sem desafios seria melhor?
;)
E agir também!
The world is not enough, I know.
Mas se este mundo não é o bastante por que ainda o conhecemos tão pouco?
Estava em mais um de meus devaneios esta semana e descobri um de meus papéis nessa minha passagem pela Terra (além de refletir, claro): levar positividade.
É.
Parece algo um tanto vago.
Mas não o é.
Estou descobrindo que muitas pessoas ao meu redor (um redor que não conhecia ... e sei que ainda vou demorar a conhecê-lo bem) sofrem de um mal que atinge o ser humano desde que começam a "adultescência": o pessimismo.
E consequentemente o mau-humor, a descrença, desesperança, tristeza, estresse... e uma série de fatores que só nos trazem mágoas físicas e psicológicas.
Sentindo-me como uma exterminadora de tristezas embarco nessa missão, começando por mim mesma. Sem deixar sentir a dor a qualquer deslize que por ventura surja no caminho sinuoso da vida.
Aliás, gosto muito da ideia que alguns adotam como a vida sendo um livro em branco. Ou até, diria, como um filme a ser eternamente filmado (sem cortes).
Meu livro filmado é uma aventura, comédia, ainda sem romance digno da diretora-atriz, e, por quê não, ficção científica.
Afinal, as experiências químicas que faço nas mentes daqueles que me rodeiam têm o seu lado científico.
Talvez nem seja levar otimismo, mas ajudar a despertar algo que anda guardado, trancado em muita gente.
É um desafio. Nem todos estão preparados. Muitos se incomodam e tentarão desanimar-me. Eu o sei.
Mas quem disse que a vida sem desafios seria melhor?
;)
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Comédie X Tragédie du Monde
L'orkut m'a dit aujourd'hui:
"Ce monde est une comédie pour ceux qui pensent, une tragédie pour ceux qui sentent."
J'ai aimé l'idée.
Oui, certainement le monde functionne comme ça.
C'est à cause de ça que je pense à travers ma praxis quotidienne ;)
"Ce monde est une comédie pour ceux qui pensent, une tragédie pour ceux qui sentent."
J'ai aimé l'idée.
Oui, certainement le monde functionne comme ça.
C'est à cause de ça que je pense à travers ma praxis quotidienne ;)
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
On day in your life (you'll remember Michael Jackson)
One Day In Your Life
Michael Jackson
One day in your life
You'll remember a place
Someone touching your face
You'll come back and you'll look around, you'll ...
One day in your life
You'll remember the love you found here
You'll remember me somehow
Though you don't need me now
I will stay in your heart
And when things fall apart
You'll remember one day ...
One day in your life
When you find that you're always waiting
For a love we used to share
Just call my name, and I'll be there
You'll remember me somehow
Though you don't need me now
I will stay in your heart
And when things fall apart
You'll remember one day ...
One day in your life
When you find that you're always lonely
For a love we used to share
Just call my name, and I'll be there
Sempre gostei dessa música.
Ela, "You're not alone", "Ben", "They don't really care about us" e "Will you be there" são minhas preferidas de Michael Jackson.
Ele se foi (?) - há quase um mês.
Mas seu legado continua belamente encantando a todos os pensantes da emoção da vida.
Michael, muito obrigada.
:)
Será que São Pedro já aprendeu a fazer o moonwalk?
Agora, MJ pode literalmente ser o moonwalker (vou ficar observando a Lua pra vê-lo deslizando por lá) =DDD
Michael Jackson
One day in your life
You'll remember a place
Someone touching your face
You'll come back and you'll look around, you'll ...
One day in your life
You'll remember the love you found here
You'll remember me somehow
Though you don't need me now
I will stay in your heart
And when things fall apart
You'll remember one day ...
One day in your life
When you find that you're always waiting
For a love we used to share
Just call my name, and I'll be there
You'll remember me somehow
Though you don't need me now
I will stay in your heart
And when things fall apart
You'll remember one day ...
One day in your life
When you find that you're always lonely
For a love we used to share
Just call my name, and I'll be there
Sempre gostei dessa música.
Ela, "You're not alone", "Ben", "They don't really care about us" e "Will you be there" são minhas preferidas de Michael Jackson.
Ele se foi (?) - há quase um mês.
Mas seu legado continua belamente encantando a todos os pensantes da emoção da vida.
Michael, muito obrigada.
:)
Será que São Pedro já aprendeu a fazer o moonwalk?
Agora, MJ pode literalmente ser o moonwalker (vou ficar observando a Lua pra vê-lo deslizando por lá) =DDD
sábado, 15 de agosto de 2009
Mídia e sua mentalidade ''bost-moderna''
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
J'ai peur d' (l')être humain!
J'ai peur!
Oui, j'ai peur maintenant!
Beaucoup de peur!
Peur d'être humaine.
Peur de vivre avec les être humaines.
Pourquoi il y a beaucoup d'être humaines trop mauvais?
Pourquoi les gens ne veulent pas aider une persone?
Pourquoi il y a le peur?
Une personne qui veux le meilleur des autres ne doit pas être traiter comme un imbecile!
Je veux le meilleur. Mon meilleur e le meilleur des autres.
Je ne mérite pas, je suis sûre, un type de personne que essaie de me faire tomber tout le jour.
Mais, c'est la vie (au minimum, jusqu' à la fin do semestre - comme je désire la fin du semestre, mon Dieu!!!!!!!)!
Il y a des gens qui ont peur de cafard, de serpent, de crapaud, de fantôme.
J'ai peur d'être humain.
Le pire cauchemar de la vie terraine.
Oui, j'ai peur maintenant!
Beaucoup de peur!
Peur d'être humaine.
Peur de vivre avec les être humaines.
Pourquoi il y a beaucoup d'être humaines trop mauvais?
Pourquoi les gens ne veulent pas aider une persone?
Pourquoi il y a le peur?
Une personne qui veux le meilleur des autres ne doit pas être traiter comme un imbecile!
Je veux le meilleur. Mon meilleur e le meilleur des autres.
Je ne mérite pas, je suis sûre, un type de personne que essaie de me faire tomber tout le jour.
Mais, c'est la vie (au minimum, jusqu' à la fin do semestre - comme je désire la fin du semestre, mon Dieu!!!!!!!)!
Il y a des gens qui ont peur de cafard, de serpent, de crapaud, de fantôme.
J'ai peur d'être humain.
Le pire cauchemar de la vie terraine.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Eu por Lenine - segundo a amiga Grazi :)
Magra
Lenine
Composição: Lenine/Ivan Santos
Moça
Pernas de pinça
Alta
Corpo de lança
Magra
Olhos de corça
Leve
Toda cortiça
Passa
Como que nua
Calma
Finge que voa
Brasa
Chama na areia
Bela
Como eu queria
Magra, leve, calma
Toda ela bela
Tudo nela chama
Segue
Enquanto suspiro
Toda
Cor de tempero
Cheira
Um cheiro tão raro
Clara
Cura o escuro
Ela
Braços de linha
Dengo
Cheio de manha
Durmo
E peço que venha
Acordo
E sonho que é minha
Magra, leve, calma
Toda ela bela
Tudo nela chama
Lenine
Composição: Lenine/Ivan Santos
Moça
Pernas de pinça
Alta
Corpo de lança
Magra
Olhos de corça
Leve
Toda cortiça
Passa
Como que nua
Calma
Finge que voa
Brasa
Chama na areia
Bela
Como eu queria
Magra, leve, calma
Toda ela bela
Tudo nela chama
Segue
Enquanto suspiro
Toda
Cor de tempero
Cheira
Um cheiro tão raro
Clara
Cura o escuro
Ela
Braços de linha
Dengo
Cheio de manha
Durmo
E peço que venha
Acordo
E sonho que é minha
Magra, leve, calma
Toda ela bela
Tudo nela chama
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Resumindo: gosto de escrever
"Muitos me chamam de polivalente por gostar e ter habilidade em comunicação, artes cênicas, música, dança e administração de trabalhos.
Me consideram polivalente porque me sinto capaz de não ter apenas uma tarefa, uma meta, um trabalho, um sonho.
Meus objetivos sempre foram coletivos, e por causa disso não tinham como serem resumidos em um só."
Esta foi a resposta que me dei ao responder à seletiva de um site para vaga em comunicação (que demandava sobre o que tinha de especial).
Às vezes eu me pego pensando na dificuldade que muitas dessas perguntas me proporcionam.
"Resumir-me em algumas palavras ou caracteres".
De vez em quando a gente reformula a resposta. Troca palavras, conceitos. Esquece e depois lamenta por tê-lo esquecido.
E o que me surpreende é que na minha dificuldade em começar conceitos sobre mim mesma (e esse blog acaba me proprocionando uma maneira de começar a destruir essa barreira - a do "começar") eu acabo escrevendo algo que me agrada.
Na faculdade, a até antes desse tempo, tinha bastante dificuldade em aceitar meus textos.
Achava-os simplórios demais. Sem criatividade. Sem preenchimento necessário.
Após um bom tempo é que poderia reconhecer o valor deles.
Hoje em dia, talvez por escrever bem menos (e admito uma grande vergonha nisso - afinal, sou jornalista - que mesmo sem emprego deveria continuar a praticar a arte da escrita), não me sinto tão repulsiva em relação às minhas palavras.
Ás vezes sou impulsiva. Escrevo e depois arrependo-me (e apago).
Mas são raras.
No entanto, que é so observar o número de postagens neste blog. Aumentou nos últimos meses. Que bom! :)
Não quero parar de escrever. Nem de acreditar em minha escrita.
Talvez monte um outro blog. Jornalístico.
Ou outro voltado para concursos. Até para me ajudar nos estudos.
Mas essas são outras histórias. Outras escritas.
Me consideram polivalente porque me sinto capaz de não ter apenas uma tarefa, uma meta, um trabalho, um sonho.
Meus objetivos sempre foram coletivos, e por causa disso não tinham como serem resumidos em um só."
Esta foi a resposta que me dei ao responder à seletiva de um site para vaga em comunicação (que demandava sobre o que tinha de especial).
Às vezes eu me pego pensando na dificuldade que muitas dessas perguntas me proporcionam.
"Resumir-me em algumas palavras ou caracteres".
De vez em quando a gente reformula a resposta. Troca palavras, conceitos. Esquece e depois lamenta por tê-lo esquecido.
E o que me surpreende é que na minha dificuldade em começar conceitos sobre mim mesma (e esse blog acaba me proprocionando uma maneira de começar a destruir essa barreira - a do "começar") eu acabo escrevendo algo que me agrada.
Na faculdade, a até antes desse tempo, tinha bastante dificuldade em aceitar meus textos.
Achava-os simplórios demais. Sem criatividade. Sem preenchimento necessário.
Após um bom tempo é que poderia reconhecer o valor deles.
Hoje em dia, talvez por escrever bem menos (e admito uma grande vergonha nisso - afinal, sou jornalista - que mesmo sem emprego deveria continuar a praticar a arte da escrita), não me sinto tão repulsiva em relação às minhas palavras.
Ás vezes sou impulsiva. Escrevo e depois arrependo-me (e apago).
Mas são raras.
No entanto, que é so observar o número de postagens neste blog. Aumentou nos últimos meses. Que bom! :)
Não quero parar de escrever. Nem de acreditar em minha escrita.
Talvez monte um outro blog. Jornalístico.
Ou outro voltado para concursos. Até para me ajudar nos estudos.
Mas essas são outras histórias. Outras escritas.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Jornalista? E que faculdade você fez?...
Acabou a exigência do diploma de jornalismo para exercer a profissão.
O STF julgou a questão e pôs fim ao dilema.
Que lástima!
Que vergonha!
Joguei 4 anos e meio fora? Afinal, qualquer um pode escrever, pegar num microfone, ser jornalista!
Daqui a pouco vão me perguntar: você é jornalista? E é formada em quê?
Afinal, qualquer um pode ser, né?
Um dos meus jornalistas preferidos, o Paulo Henrique Amorim, comemorou a decisão.
Ele não tem o diploma.
Pela primeira vez discordei do pensamento dele.
Afinal, a geração dele é bastante diferente da minha geração.
As pessoas estão mais acomodadas. Tudo é muito "fácil".
As respostas e pensamentos tornaram-se "googleanos". É só digitar lá + CTRL C + CTRL V e pronto.
A resposta que mandei ao PHA foi essa:
"Meu querido, PHA.
Pela primeira vez discordarei de você.
Sou jornalista, graduada por uma universidade federal conceituada (há 2 anos), e como tal defendo a graduação em jornalismo.
É muito difícil inserir-se no mercado de trabalho quando você não tem quem o indique (a não ser que faça como estou fazendo: tornando-me concurseira, porque vc entra no emprego por competência).
Imagina só qualquer um ser jornalista?
Eu sei que a sua geração, a geração do Mino, e de outros grandes jornalistas não precisou da graduação para exercer tão bem a profissão.
Mas imagina só quantos analfabetos funcionais não poderão ajudar a compôr a porcaria que se tornou o jornalismo atual, em sua maioria? É tanta modelo, atriz, cantora, jogador... tornando-se jornalista. É só pegar o microfone que já faz uma reportagem.
Escrever bobagens muito jornalista graduado escreve. Mas nem todo advogado é bom, assim como nem todo médico.
Eu acredito que uma formação mais bem elaborada, não apenas atualizada com o mercado, mas principalmente voltada ao enriquecimento intelectual dos futuros jornalistas devia ser feita.
Assumo que a grade curricular da universidade onde estudei, apesar de ser federal, está muito defasada, desatualizada e repetitiva.
Deveria ser diminuida a graduação, e bem mais preparatória.
Aulas de filosofia não-decoreba, de literatura, de português (quantos não precisam, hein?), de sociologia, de política, economia, antropologia, lógica deveriam ser obrigatórias.
Mas nem todas o são (e quando há são daquelas em que o professor junta alunos pra fazer seminários onde só aprendemos o nosso assunto).
Do mesmo jeito que defendo com garras firmes o diploma bem elaborado para jornalistas, defendo uma formação adequada para os políticos poderem ser eleitos.
Muitos nem sabem os artigos da constituição!
Só sabem gritar e se amostrar à frente das câmeras. Não seria uma faculdade de Direito, mas algo mais amplo (com obrigatoriedade de prática de campo).
Afinal, se para concursos públicos muitas pessoas têm que passar por um curso de formação, imagina aqueles que ficarão responsáveis por representar uma população?
Voltando ao jornalismo: é imprescindível reconhecer que a escola não é suficiente para enriquecer um jornalista.
E nem apenas a prática de campo.
Pois saber mexer no Windows, no Word, no Excel... quase todo mundo sabe. Mas saber realizar trabalhos com as ferramentas não-básicas, formatar um site com qualidade, só quem estuda através de um curso de formação ( numa graduação ou num curso técnico).
Entende minha preocupação, PHA?
Pra quê ser básico se você pode ser avançado?
Afinal, a sua geração é beeeem diferente da minha e da que está vindo... infelizmente."
Ê lêlê... que paísinho de m@*%$!
O STF julgou a questão e pôs fim ao dilema.
Que lástima!
Que vergonha!
Joguei 4 anos e meio fora? Afinal, qualquer um pode escrever, pegar num microfone, ser jornalista!
Daqui a pouco vão me perguntar: você é jornalista? E é formada em quê?
Afinal, qualquer um pode ser, né?
Um dos meus jornalistas preferidos, o Paulo Henrique Amorim, comemorou a decisão.
Ele não tem o diploma.
Pela primeira vez discordei do pensamento dele.
Afinal, a geração dele é bastante diferente da minha geração.
As pessoas estão mais acomodadas. Tudo é muito "fácil".
As respostas e pensamentos tornaram-se "googleanos". É só digitar lá + CTRL C + CTRL V e pronto.
A resposta que mandei ao PHA foi essa:
"Meu querido, PHA.
Pela primeira vez discordarei de você.
Sou jornalista, graduada por uma universidade federal conceituada (há 2 anos), e como tal defendo a graduação em jornalismo.
É muito difícil inserir-se no mercado de trabalho quando você não tem quem o indique (a não ser que faça como estou fazendo: tornando-me concurseira, porque vc entra no emprego por competência).
Imagina só qualquer um ser jornalista?
Eu sei que a sua geração, a geração do Mino, e de outros grandes jornalistas não precisou da graduação para exercer tão bem a profissão.
Mas imagina só quantos analfabetos funcionais não poderão ajudar a compôr a porcaria que se tornou o jornalismo atual, em sua maioria? É tanta modelo, atriz, cantora, jogador... tornando-se jornalista. É só pegar o microfone que já faz uma reportagem.
Escrever bobagens muito jornalista graduado escreve. Mas nem todo advogado é bom, assim como nem todo médico.
Eu acredito que uma formação mais bem elaborada, não apenas atualizada com o mercado, mas principalmente voltada ao enriquecimento intelectual dos futuros jornalistas devia ser feita.
Assumo que a grade curricular da universidade onde estudei, apesar de ser federal, está muito defasada, desatualizada e repetitiva.
Deveria ser diminuida a graduação, e bem mais preparatória.
Aulas de filosofia não-decoreba, de literatura, de português (quantos não precisam, hein?), de sociologia, de política, economia, antropologia, lógica deveriam ser obrigatórias.
Mas nem todas o são (e quando há são daquelas em que o professor junta alunos pra fazer seminários onde só aprendemos o nosso assunto).
Do mesmo jeito que defendo com garras firmes o diploma bem elaborado para jornalistas, defendo uma formação adequada para os políticos poderem ser eleitos.
Muitos nem sabem os artigos da constituição!
Só sabem gritar e se amostrar à frente das câmeras. Não seria uma faculdade de Direito, mas algo mais amplo (com obrigatoriedade de prática de campo).
Afinal, se para concursos públicos muitas pessoas têm que passar por um curso de formação, imagina aqueles que ficarão responsáveis por representar uma população?
Voltando ao jornalismo: é imprescindível reconhecer que a escola não é suficiente para enriquecer um jornalista.
E nem apenas a prática de campo.
Pois saber mexer no Windows, no Word, no Excel... quase todo mundo sabe. Mas saber realizar trabalhos com as ferramentas não-básicas, formatar um site com qualidade, só quem estuda através de um curso de formação ( numa graduação ou num curso técnico).
Entende minha preocupação, PHA?
Pra quê ser básico se você pode ser avançado?
Afinal, a sua geração é beeeem diferente da minha e da que está vindo... infelizmente."
Ê lêlê... que paísinho de m@*%$!
quarta-feira, 10 de junho de 2009
O dia E [dos Encalhados]
Dia 12 de junho... dia mais desanimador do ano. Ao menos no nível carencial... hehehehehe
Eu não posso dizer que odeio o dia dos namorados.
Odiar é um verbo que rege muita carga negativa =P
Mas apenas este dia não é dos meus prediletos...
... ao menos por enquanto ;)
[Sugestão de música, neste momento, aos solteiros com bom gosto musical como eu: "I still haven't found what I'm looking for", do U2 - que também serve para decepções profissionais e pessoais em qualquer sentido]
Eu não posso dizer que odeio o dia dos namorados.
Odiar é um verbo que rege muita carga negativa =P
Mas apenas este dia não é dos meus prediletos...
... ao menos por enquanto ;)
[Sugestão de música, neste momento, aos solteiros com bom gosto musical como eu: "I still haven't found what I'm looking for", do U2 - que também serve para decepções profissionais e pessoais em qualquer sentido]
terça-feira, 26 de maio de 2009
You're the Inspiration, ou melhor, You will always be a wonderful inspiration
Ao escutar algumas canções que marcaram minha adolescência de uma maneira bastante especial não pude esquecer-me do grupo que tantas alegrias me trouxe e que por uma grande lástima teve de terminar: o Cultura Voices.
Para se ter uma noção do quão importante ele foi importante para mim, coloco abaixo a "carta de despedida" que fiz aos meus companheiros caríssimos, principalmente ao nosso great friend-teacher-conductor, Flávio Franca.
E ao transcorrer da produção das palavras e sentimentos abaixo, acredito ser redundante dizer que lágrimas de saudades e carinho rolaram em minha face de, à época, menina-moça.
"Carta às cordas vocais (e por que não ao coração?)
Ao som de músicas que para sempre marcarão minha adolescência, escrevo esta carta a todos que tiveram a grande, e única, oportunidade de dividir os sábados, das 11:00 (ou melhor, 11:10) às 13:00 (que nunca terminava realmente às 13:00, mas às 13:05 ou 13:10), com pessoas (às vezes me pergunto se eram anjos) alegres, divertidas, sérias, tímidas, crianças, adultas, idosas, maduras, molecas, mães, pais, filhas e filhos, mas, principalmente, amantes da boa música. Todos eternamente agradecidos ao nosso maior, e mais amigável, tutor musical: Flávio Franca.
Sopranos (primeiras – e corajosas -, segundas- que na hora “H” sempre se tornavam primeiras), Contraltos (as vozes preferidas de Flávio – tá, eu perdôo desta vez) e Contraltinos (os anjinhos – que Djanete me perdoe por utilizar-me de uma palavra quase patenteada por ela), Tenores (bem, quando tinha Tenor), Barítonos (os sociáveis – já que cantavam com os Tenores e com os Baixos) e Baixos (os vozes de cangaceiros, monstros do Lago Ness, e de mariaches – mas que nunca fizeram jus aos apelidos) compunham o cenário juntamente com o/a pianista do semestre (quantos não passaram pelas notas do teclado) e as três salas de aula no primeiro andar da Cultura Inglesa de Boa Viagem, que sempre esperavam pelas mãos do seu Cláudio, ou de Fernando, para tirarem suas divisórias – whiteboard. Não esqueçam de organizar as cadeiras (largas e desconfortáveis para uma boa postura coralista – noossa, como se todos a utilizassem).
Flávio entrava nas salas com uma pasta-bolsa (nunca soube definir), cheia de partituras, sempre com um sorriso – nunca demonstrava o cansaço que lhe rendiam as 11 aulas de inglês – saudando a todos os pontuais, e perguntando sobre os atrasados. De quando em vez, nosso conductor trazia o moderno teclado (que muitas, e muitas, vezes funcionou como nossa orquestra), conseguido a duras penas, e colocava-o sobre um “X” um pouco aberto. Difícil não era carregar o teclado, mas montar o “apoio” de partituras, que se chamava Hunter . Bom, não era difícil para todos porque tínhamos a enorme ajuda da nossa colega Lorena que sempre nos dava uma lição. Tudo bem, Beth e eu, uma vez, fizemos um curso intensivo de alguns segundos com o nosso melhor guitarrista Ítalo (que era mais dedicado ao coral que alguns coralistas), mas nossos conhecimentos parecem que não duraram muito tempo. Então, o teacher sentava-se no seu mais recente banco verde-limão giratório, que todos, ou a esmagadora maioria, queriam sentar; e pedia a Moisés para dar algumas notas para aquecer as vozes dos coralistas presentes. Besouros pareciam pairar no ar, cantores de ópera com os seus “Ah” ou “Oh” baixavam nos cantores da vez, fanhosos/as também não escapavam do nosso esquente.
Pronto!? Mãos à obra! Flávio ajeitava a primeira partitura no Hunter que daqui a pouco, quando virasse a primeira página, iria diretamente ao chão de carpete azul, e dificilmente voltava (só quando repetíamos a música, ou Carolzinha dava uma de assistente de partitura : P ). Sopranos, com a melodia, começavam sem relembrar a canção mesmo, direto; tinham que tê-la na ponta da língua. E tome comentários de Yang e Endie sobre o não repasso das letras. Outras línguas, às vezes (estou pegando leve quanto ao tempo) rolavam soltas, geralmente vindas dos Contraltos e Baixos (coincidentemente de Késia e Daniel). Algumas vozes agudas femininas insistiam em ser Xororós ou buzinas, e até sirenes de bombeiros. Flávio mudava a posição do banquinho para as Contraltos e os Contraltinos (Andrezinho e Felipe – os anjinhos do “No bis domine”). As sopranos começavam a conversar. “Olha a feira!” – dizia o teacher. Paravam, ou começavam a falar pianíssimo. As vozes da avó da rainha Elizabeth davam vez aos tenores. Flávio cantava com eles, ou melhor, com ele (o grande Guila – que incrivelmente, após vários semestres sem freqüentar o coro, sabia as letras de cor e salteado) e acabava cobrindo a voz dele (às vezes me pergunto como será a voz de Guila cantando – brincadeirinha teacher : P ). Papais Noéis acordem! Os baixos começavam a cantar, ou melhor, literalmente a acordar. “Não, eu quero voz de folha!” – resmungava o condutor, se utilizando de uma das várias definições de vozes do seu vocabulário musical.
Preparados? Todos começam a se ajeitar na cadeira. Mas teacher, standing ou sentado? – algumas sopranos perguntavam. Standing para o ensaio final da música em questão, e sentado quando a canção ainda está em vias de se tornar parte do repertório oficial. Geralmente, sopranos, contraltos e contraltinos começavam. E lá vai: “Alls thes sleaves are brown...” Eita “Ss” exagerados. Frases do tipo: “ Ainda vou descobrir quem é”, ou, “ Já sei de onde vêm esses “Ss”, eram anunciadas pelo maestro (que já tivera até uma batuta – a propósito, que fim levara aquela batuta, que lembrava um cano fino cortado especialmente para servir de batuta?). Tá, recomeçava a música e o “s” aparecia mais tímido, longe, já que levara um puxão de orelha. Todos afiados no California Dreaming? “Não teacher! Acho que as sopranos não estão legais neste final!” – eu pensava alto. Tudo bem, vamos passar de novo. Ok! Todo o coro. No final da música apareciam comentários do tipo: “É tá bom!”, “não agüento mais esta música!”, ou “Acho que as sopranos atrapalharam nesta parte” (geralmente comentário vindo dos baixos – que, muitas vezes, insistem em discordar das sopranos ), e “ As contraltos estavam muito fracas” (algumas sopranos resmungavam).
Próxima canção: uma nova, para variar (só que a nova já não era tão nova porque já estava sendo ensaiada aos poucos havia muito tempo, e parecia nunca ficar pronta). Mal a música começava alguém desistia dizendo: “Ah teacher, esta não está legal, é melhor a gente ir para alguma que já conhece” (escutei muito isso vindo das sopranos). “ The moment I wake up... (ou será: the morning I wake up?)”, lá estava a música de Bia, que fora ensaiada muitas vezes, mas nunca do jeito certo, pois quando chegava no “Please darling believe me (...) Belieeve me (...) When I say there’s no (...) Oone buut you (...) Please love me truuue (...) Please love me true ooh (...) Please love me true (...) Pleeease love me true (...) Pleeease love me true (...) Please love me true oh (...) Love me true forever and ever”. Pronto! Raramente se chegava além disso. Sopranos reclamavam dos baixos, que reclamavam das sopranos. Era uma briga boa de quem estava atrasado ou adiantado. Poor Bia, ainda não foi desta vez.
Houve muitas músicas que compuseram os nossos sábados tão aguardados (que para muitos eram a diversão séria do final de semana). Ainda me lembro de algumas marcantes de quando entrei no coral, aos 14 anos, até dezembro de 2004 quando o coro se dissolveu, aos meus 19, como Greensleeves, You’re the Inspiration, Intermezzo, Let it be me, Moon River, Scarborough Fair (que um dia ei de terminar), Christmas Medley (que trazia as anjinhas e os papais noéis do coro, principalmente no “angels we have heard on high sweetly singing o’er the plains ... glo...ri-a in excelsis de-o”, que trouxe tantas dores de cabeça à Flávio com o “inecheucis” de alguns coralistas insistentes em errar nesta parte todos os anos), Sabbath Prayer, Cantos Kraó, Let the River Run, Blue Moon, We are the Champions, Happy Day, Silent Night, California Dreamin’ e The Lord’s Prayer. Ainda há aquelas inesquecíveis pelo tédio, ou repulsa, geral que provocaram como Wade in the Water, March with me e Beauty and the Beast (em alguns casos de trauma). E finalmente as ensaiadas mas nunca terminadas, nem apresentadas como I’ll Say a Little Prayer For You, All I Ask of You, Gloria (lembram-se desta?), Henrique V (ou oficialmente Henrique VIII por Flávio) mais conhecido também como “no bis domine”, Bridge Over Troubled Water, Andança e ABC do Sertão(sim havia músicas em português no coro de cultura inglesa), The Sound of Silence, Conquest of Paradise, Turandot e Coro di Schiavi Ebrei ou Va pensiero (esta é das antigas). Além das cantadas pelos solistas como She, Imagine, Somewhere Over the Rainbow, Summertime, Yesterday, Swing Low Sweet Chariot, Don’t let the Sun Go Down On Me, e das canções criadas pelo teacher para esquentar as vozes ou para ajudar os coralistas a acharem o tom certo como Suely Maria Antonieta Rosely Mafalda Marylu Patrícia, O Rei Fernando Sétimo Usava Paletó, e Vem Cá Djanete Vem Cá.
Sei que muitos lembrarão das canções acima e que cantarão em mente, ou em voz alta/baixa mesmo, e que por algum motivo indescritível se sentirão tocados pelo espírito de equipe e família que se criou naquele lugar mágico que com certeza deixará saudades, uma palavra tipicamente brasileira que pode ser compreendida pelos coralistas mais sortudos do mundo, creio eu, por terem um grande pai, um amigo, e um professor e tanto que mesmo se esforçando além de seus limites não foi valorizado pelos bambans e pelas pedritas da vida. Mas não vamos nos aborrecer nesta carta-confissão e sim abrir espaço aos bons e memoráveis sentimentos e recordações, sem viver de passado, mas projetando no futuro amizades tão sólidas e bonitas quanto as conquistadas no Cultura Voices.
Parece que finalmente consegui chegar ao último parágrafo da minha carta iniciada em dezembro de 2004, quase aos prantos, e finalizada (ao menos por enquanto) em maio de 2005, com orgulho. Há muita coisa para ser dita, para ser escrita, mas num mundo em que se vive para, e sem, o tempo tento resumir um pouco do que me fez acreditar que um dia pudesse ser mais que uma cantora de chuveiro ou de Karaokê (instrumento que me fez ser “descoberta” por Flávio fazendo-me entrar no coro em 2000). Não digo adeus, mas até logo pois nada está acabado nesta vida e sim por ser completado, e no nosso caso também contemplado, por todos os participantes e admiradores do Cultura Voices de Sábado, das 11:10 às 13:10, na Cultura Inglesa de Boa Viagem e de Boa Música.
Endie Eloah,
primeira soprano,
06 de Maio de 2005."
sábado, 9 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Gandhiando
“Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
Daria a capacidade de escolher novos rumos, novos caminhos.
Deixaria, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável.
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
Além da ação o cultivo à amizade.
E, quando tudo mais faltasse, deixaria um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída”.
Gandhi
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
Daria a capacidade de escolher novos rumos, novos caminhos.
Deixaria, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável.
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
Além da ação o cultivo à amizade.
E, quando tudo mais faltasse, deixaria um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída”.
Gandhi
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Brincadeira chata
Este é mais um post sobre minhas indagações a respeito do ser humano.
Por que complicam tanto?
Por que ferem? Por que gostam de sentir prazer em deixar o outro se sentir desprezado?
Minha angústia está acontecendo há uns dois meses. Não é constante. Mas me chateia. Me incomoda.
Quando algumas pessoas brincam elas o fazem para você se sentir bem. Outras pessoas não têm esse propósito, infelizmente.
Acredito no ditado que diz: "Toda brincadeira tem um fundo de verdade".
Se você brinca com os sentimentos do outro, com característica do outro, com a liberdade de pensamento do outro, isso não é brincar saudavelmente. É desclassificá-lo por trás de uma falsa ferramenta lúdica.
O que me acontece?
Há alguém que me faz dar um passo atrás quando sei que tenho de encontrar esta pessoa. Porque sei que ela vai tentar me intimidar pelos "cortes" na frente dos outros.
Se canto bem, então não posso. Se sou solicitada para atuar constantemente, eu não posso. Se sou chamada para participar de ações de estudo, eu não posso. Se quero falar com o outro, eu não posso. Se quero apenas usar minha voz, eu não posso.
Por que o incômodo comigo?
Se minha alegria e minha pró-atividade incomodam, sinto, sou eu. E eu sou assim, feliz do jeito que sou e tento ser.
O outro é algo desconhecido. Uma caixinha de surpresa. Às vezes é um depósito de surpresa. Esta pessoa não foi bem um depósito. Mas foi grande a decepção que tive com ela. Talvez eu tenha mascarado demais, pois alguns sinais poderiam ser pressentidos antes.
À medida que você avança, o caminho se torna indefinível, porque o tempo pode mudar, a estrada pode se apresentar de maneira diversa de seus planos, as companhias podem te surpreender.
Eu quero dividir esse sentimento com você porque sei que já teve alguma experiência assim. Todo mundo tem. A humanidade está cheia de gente tentando te derrubar de alguma maneira.
Isso é triste. Não tenho nem um pouco de orgulho em ser atingida. Por mais que você não seja o réu, ser vítima não é mérito.
E se pensarmos que reconhecemos o erro do outro, temos que pesar as consequências de nossas ações.
Não quero que isso prossiga. Não posso me omitir, mas não quero ferir.
É incrível o tamanho da responsabilidade que você adquire a cada novo ano que chega em sua vida. Não imaginava que ser adulto fosse tão complicado. Ou talvez não complicado, mas tão trabalhoso.
Não vou deixar de frequentar o ambiente onde esta pessoa se encontra. Não vou deixar de falar com ela. Apenas restringirei minha companhia com ela. Além de restringir a liberdade que possa ter comigo. Se ferir, a ferida será exposta na minha ausência, na minha face decepcionada.
É viver. Altos e baixos. A gangorra da vida é mais movimentada e maior que quando éramos crianças.
E temos nossos momentos de réus também. Não podemos esquecer.
Somos humanos. Errar é humano. Agora, persistir no erro é burrice e meia.
Por que complicam tanto?
Por que ferem? Por que gostam de sentir prazer em deixar o outro se sentir desprezado?
Minha angústia está acontecendo há uns dois meses. Não é constante. Mas me chateia. Me incomoda.
Quando algumas pessoas brincam elas o fazem para você se sentir bem. Outras pessoas não têm esse propósito, infelizmente.
Acredito no ditado que diz: "Toda brincadeira tem um fundo de verdade".
Se você brinca com os sentimentos do outro, com característica do outro, com a liberdade de pensamento do outro, isso não é brincar saudavelmente. É desclassificá-lo por trás de uma falsa ferramenta lúdica.
O que me acontece?
Há alguém que me faz dar um passo atrás quando sei que tenho de encontrar esta pessoa. Porque sei que ela vai tentar me intimidar pelos "cortes" na frente dos outros.
Se canto bem, então não posso. Se sou solicitada para atuar constantemente, eu não posso. Se sou chamada para participar de ações de estudo, eu não posso. Se quero falar com o outro, eu não posso. Se quero apenas usar minha voz, eu não posso.
Por que o incômodo comigo?
Se minha alegria e minha pró-atividade incomodam, sinto, sou eu. E eu sou assim, feliz do jeito que sou e tento ser.
O outro é algo desconhecido. Uma caixinha de surpresa. Às vezes é um depósito de surpresa. Esta pessoa não foi bem um depósito. Mas foi grande a decepção que tive com ela. Talvez eu tenha mascarado demais, pois alguns sinais poderiam ser pressentidos antes.
À medida que você avança, o caminho se torna indefinível, porque o tempo pode mudar, a estrada pode se apresentar de maneira diversa de seus planos, as companhias podem te surpreender.
Eu quero dividir esse sentimento com você porque sei que já teve alguma experiência assim. Todo mundo tem. A humanidade está cheia de gente tentando te derrubar de alguma maneira.
Isso é triste. Não tenho nem um pouco de orgulho em ser atingida. Por mais que você não seja o réu, ser vítima não é mérito.
E se pensarmos que reconhecemos o erro do outro, temos que pesar as consequências de nossas ações.
Não quero que isso prossiga. Não posso me omitir, mas não quero ferir.
É incrível o tamanho da responsabilidade que você adquire a cada novo ano que chega em sua vida. Não imaginava que ser adulto fosse tão complicado. Ou talvez não complicado, mas tão trabalhoso.
Não vou deixar de frequentar o ambiente onde esta pessoa se encontra. Não vou deixar de falar com ela. Apenas restringirei minha companhia com ela. Além de restringir a liberdade que possa ter comigo. Se ferir, a ferida será exposta na minha ausência, na minha face decepcionada.
É viver. Altos e baixos. A gangorra da vida é mais movimentada e maior que quando éramos crianças.
E temos nossos momentos de réus também. Não podemos esquecer.
Somos humanos. Errar é humano. Agora, persistir no erro é burrice e meia.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Em (franca) atividade
Voltei a cantar e a atuar, principalmente o primeiro.
Me encontrei num grupo há 3 meses. Me encontraram, eu acredito.
E a sensação não poderia ser melhor. Afinal, as duas atividades que eu mais amo fazer estão inseridas mais do que nunca em minha vida.
Meu grilo falante não me deixa em paz enquanto eu não admitir que também amo escrever e ler. Ok, registrado.
As demandas de atuação e canto aumentam a cada mês. Isso é bom. Muito bom.
Sabe quando você estava sentindo falta de atividades? De sentir-se útil? E nada melhor do que sentir-se útil fazendo aquilo que gosta com amor e dedicação.
O grupo do qual falo é o MEEB, uma mocidade espírita que se tornou meu ponto de encontro de debates importantes, amizades, sorrisos, reflexões... semanais. O sábado é quase que sacramente dedicado a ele.
É bom saber que estou ampliando os contatos (meus amigos do orkut aumentaram... e não são fakes, o que é um ótimo sinal, hehehehe) e as possibilidades de ação.
Eu sei, seria ótimo também conseguir conquistar um espaço remunerado. Mas vou conseguir. Tenho fé que vou.
Estudo (ok, grilinho, eu vou admitir que não tanto quanto deveria) em casa mesmo para concursos. E estou me interessando mais e mais em (re)adquirir conhecimentos para poder trabalhar, empregar-me naquilo que estudei tanto para ser.
Aliás, como bem disse uma companheira do MEEB, eu sou polivalente. Isso é muito bom e é uma grande responsabilidade. Quanto mais se tem, mais será cobrado. Então, estou lascada, hehehe
Atuar, cantar, escrever, lecionar, contar histórias, administrar são atividades que me encantam e que tenho plena consciência de que faço bem.
E cada vez mais penso que meu lugar ao Sol não é nem um pouco pequeno... mas só falta achá-lo nessa imensidão social.
Estou no caminho certo. Isso eu sei. Só falta um pouco mais de firmeza no acelerador e não esquecer de reabastecer o carro ;)
Me encontrei num grupo há 3 meses. Me encontraram, eu acredito.
E a sensação não poderia ser melhor. Afinal, as duas atividades que eu mais amo fazer estão inseridas mais do que nunca em minha vida.
Meu grilo falante não me deixa em paz enquanto eu não admitir que também amo escrever e ler. Ok, registrado.
As demandas de atuação e canto aumentam a cada mês. Isso é bom. Muito bom.
Sabe quando você estava sentindo falta de atividades? De sentir-se útil? E nada melhor do que sentir-se útil fazendo aquilo que gosta com amor e dedicação.
O grupo do qual falo é o MEEB, uma mocidade espírita que se tornou meu ponto de encontro de debates importantes, amizades, sorrisos, reflexões... semanais. O sábado é quase que sacramente dedicado a ele.
É bom saber que estou ampliando os contatos (meus amigos do orkut aumentaram... e não são fakes, o que é um ótimo sinal, hehehehe) e as possibilidades de ação.
Eu sei, seria ótimo também conseguir conquistar um espaço remunerado. Mas vou conseguir. Tenho fé que vou.
Estudo (ok, grilinho, eu vou admitir que não tanto quanto deveria) em casa mesmo para concursos. E estou me interessando mais e mais em (re)adquirir conhecimentos para poder trabalhar, empregar-me naquilo que estudei tanto para ser.
Aliás, como bem disse uma companheira do MEEB, eu sou polivalente. Isso é muito bom e é uma grande responsabilidade. Quanto mais se tem, mais será cobrado. Então, estou lascada, hehehe
Atuar, cantar, escrever, lecionar, contar histórias, administrar são atividades que me encantam e que tenho plena consciência de que faço bem.
E cada vez mais penso que meu lugar ao Sol não é nem um pouco pequeno... mas só falta achá-lo nessa imensidão social.
Estou no caminho certo. Isso eu sei. Só falta um pouco mais de firmeza no acelerador e não esquecer de reabastecer o carro ;)
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Meu jardim
“Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim”
Belíssima canção de Vander Lee, minha mais recente “descoberta” musical e, por que não, literária.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Compartilhando um desabafo / A perda de um guia
Vontade de compartilhar minha angústia pela "despedida" do mestre Carta de seu blog e da CartaCapital.
O desabafo foi feito no blog dele e no do Paulo Henrique Amorim.
"Mestre Mino Carta, por favor não nos abandone neste blog e nem na CartaCapital.
Apoio piamente a escrita do livro, e tenho certeza de que encontrará um editor à altura de seus escritos.
Mas peço, suplico, que não se esvaia diante desse cenário caótico, triste e vergonhoso que é a política brasileira, e também o circo da mídia nativa.
Sou jornalista desempregada que ainda não tem experiência na área, infelizmente, mas que ainda acredita num jornalismo decente e num espaço de produção crítica onde possa fazer parte para poder contribuir com o desenvolvimento social do meu país.
Numa palestra aqui em Recife, disse-lhe, junto ao PHA, que vc era a minha maior inspiração jornalística. E também confessei-lhe: quando entrei na faculdade, todos diziam que seria a próxima Fátima Bernardes. Mas quando concluí minha visão tinha mudado bastante: queria seguir os passos de Mino Carta.
Então, peço-lhe que repense, e não deixe seus "filhos leitores" castigados pelas babás-monstros como Míriam Leitão, Diogo Mainardi, Clóvis Rossi, Ali Kamel...
Não abandone o time importantíssimo ao jornalismo crítico e produtivo donde PHA, Luis Carlos Azenha, Nassif e Rodrigo Vianna, citando alguns, fazem parte.
Un abraccio fraterno nel nuostro caro nonno giornalista!"
Jornalismo político não é fácil, mas é estimulante quando se tem alguém com tanta garra e inteligência ajudando a guiá-lo. Se um dos guias cansa, mais um ponto para os opositores.
O bom jornalismo perdeu um importante guia?
Só o tempo dirá... espero que a resposta seja negativa.
O desabafo foi feito no blog dele e no do Paulo Henrique Amorim.
"Mestre Mino Carta, por favor não nos abandone neste blog e nem na CartaCapital.
Apoio piamente a escrita do livro, e tenho certeza de que encontrará um editor à altura de seus escritos.
Mas peço, suplico, que não se esvaia diante desse cenário caótico, triste e vergonhoso que é a política brasileira, e também o circo da mídia nativa.
Sou jornalista desempregada que ainda não tem experiência na área, infelizmente, mas que ainda acredita num jornalismo decente e num espaço de produção crítica onde possa fazer parte para poder contribuir com o desenvolvimento social do meu país.
Numa palestra aqui em Recife, disse-lhe, junto ao PHA, que vc era a minha maior inspiração jornalística. E também confessei-lhe: quando entrei na faculdade, todos diziam que seria a próxima Fátima Bernardes. Mas quando concluí minha visão tinha mudado bastante: queria seguir os passos de Mino Carta.
Então, peço-lhe que repense, e não deixe seus "filhos leitores" castigados pelas babás-monstros como Míriam Leitão, Diogo Mainardi, Clóvis Rossi, Ali Kamel...
Não abandone o time importantíssimo ao jornalismo crítico e produtivo donde PHA, Luis Carlos Azenha, Nassif e Rodrigo Vianna, citando alguns, fazem parte.
Un abraccio fraterno nel nuostro caro nonno giornalista!"
Jornalismo político não é fácil, mas é estimulante quando se tem alguém com tanta garra e inteligência ajudando a guiá-lo. Se um dos guias cansa, mais um ponto para os opositores.
O bom jornalismo perdeu um importante guia?
Só o tempo dirá... espero que a resposta seja negativa.
domingo, 4 de janeiro de 2009
Motivando em começo de ano
Talvez esteja numa fase reflexiva por estar num período de férias (forçadas, diga-se).
Mas desejo postar um texto muito bom, para ler, pensar e refletir o quanto dificultamos nossas vidas não valorizando as coisas mais simples.
Alguns dizem que o texto é do Aristóteles Onassis, outros não. O que realmente importa é a mensagem trasmitida por ele.
"Motivação para o seu dia"
(Aristóteles Onassis - Ou não =D)
"Hoje acordei para vencer.
A automensagem positiva, logo pela manhã, é um estímulo que pode mudar seu humor, fortalecer sua autoconfiança e, pensando positivamente, você reunirá forças para vencer os obstáculos. Não deixe que nada afete seu estado de espírito.
Envolva-se pela música: cante ou ouça.
Comece a sorrir mais cedo.
Ao invés de reclamar quando o relógio despertar, agradeça a Deus pela oportunidade de acordar mais um dia.
O bom humor é contagiante; espalhe-o.
Fale de coisas boas, de saúde, de sonhos, com quem você encontrar.
Não se lamente, ajude-se e também ajude as outras pessoas a perceberem o que há de bom dentro delas mesmas. Não viva emoções mornas e vazias.
Cultive seu interior, extraia o máximo das pequenas coisas.
Seja transparente e deixe que as pessoas saibam que você as estima e precisa delas.
Repense seus valores e dê a si mesmo a chance de crescer e ser mais feliz.
Tudo o que merece ser feito merece ser bem feito.
Torne suas obrigações atraentes, tenha garra e determinação.
Mude, opine, ame o que você faz.
Não trabalhe só por dinheiro e sim, pela satisfação da "missão cumprida".
Lembre-se: nem todos têm a mesma oportunidade.
Pense no melhor e espere pelo melhor.
Transforme seus momentos difíceis em oportunidades.
Seja criativo, buscando alternativas e apresentando soluções ao invés de problemas.
Veja o lado positivo das coisas e, assim, você tornará seu otimismo uma realidade.
Não inveje. Admire!
Seja entusiasta com o sucesso alheio como seria com o seu próprio.
Idealize um modelo de competência e faça a sua auto-avaliação para saber o que aindalhe falta para chegar lá.
Ocupe seu tempo crescendo, desenvolvendo sua habilidade e seu talento.
Só assim não terá tempo para criticar os outros.
Não acumule fracassos e sim, experiências.
Tire proveito de seus erros e amplie seus conhecimentos.
Dimensione seus problemas e não se deixe abater por eles.
Você pode tudo o que quiser.
Perdoe.
Seja grande para os aborrecimentos, nobre para a raiva, forte para vencer o medo e feliz para permitir a presença de momentos infelizes.
Não viva só para o seu trabalho. Tenha outras atividades paralelas, como os esportes e a leitura.Cultive amigos.
O trabalho é uma das contribuições que damos para a vida, mas não devemos jogar nele todas as nossas expectativas e realizações.
Finalmente, ria das coisas à sua volta, ria de seus problemas, de seus erros, ria da vida. "Começamos a ser felizes quando temos capacidade de rir de nós mesmos"."
Beijos no coração, abraço no sorriso e felicidade em todo lugar!
Mas desejo postar um texto muito bom, para ler, pensar e refletir o quanto dificultamos nossas vidas não valorizando as coisas mais simples.
Alguns dizem que o texto é do Aristóteles Onassis, outros não. O que realmente importa é a mensagem trasmitida por ele.
"Motivação para o seu dia"
(Aristóteles Onassis - Ou não =D)
"Hoje acordei para vencer.
A automensagem positiva, logo pela manhã, é um estímulo que pode mudar seu humor, fortalecer sua autoconfiança e, pensando positivamente, você reunirá forças para vencer os obstáculos. Não deixe que nada afete seu estado de espírito.
Envolva-se pela música: cante ou ouça.
Comece a sorrir mais cedo.
Ao invés de reclamar quando o relógio despertar, agradeça a Deus pela oportunidade de acordar mais um dia.
O bom humor é contagiante; espalhe-o.
Fale de coisas boas, de saúde, de sonhos, com quem você encontrar.
Não se lamente, ajude-se e também ajude as outras pessoas a perceberem o que há de bom dentro delas mesmas. Não viva emoções mornas e vazias.
Cultive seu interior, extraia o máximo das pequenas coisas.
Seja transparente e deixe que as pessoas saibam que você as estima e precisa delas.
Repense seus valores e dê a si mesmo a chance de crescer e ser mais feliz.
Tudo o que merece ser feito merece ser bem feito.
Torne suas obrigações atraentes, tenha garra e determinação.
Mude, opine, ame o que você faz.
Não trabalhe só por dinheiro e sim, pela satisfação da "missão cumprida".
Lembre-se: nem todos têm a mesma oportunidade.
Pense no melhor e espere pelo melhor.
Transforme seus momentos difíceis em oportunidades.
Seja criativo, buscando alternativas e apresentando soluções ao invés de problemas.
Veja o lado positivo das coisas e, assim, você tornará seu otimismo uma realidade.
Não inveje. Admire!
Seja entusiasta com o sucesso alheio como seria com o seu próprio.
Idealize um modelo de competência e faça a sua auto-avaliação para saber o que aindalhe falta para chegar lá.
Ocupe seu tempo crescendo, desenvolvendo sua habilidade e seu talento.
Só assim não terá tempo para criticar os outros.
Não acumule fracassos e sim, experiências.
Tire proveito de seus erros e amplie seus conhecimentos.
Dimensione seus problemas e não se deixe abater por eles.
Você pode tudo o que quiser.
Perdoe.
Seja grande para os aborrecimentos, nobre para a raiva, forte para vencer o medo e feliz para permitir a presença de momentos infelizes.
Não viva só para o seu trabalho. Tenha outras atividades paralelas, como os esportes e a leitura.Cultive amigos.
O trabalho é uma das contribuições que damos para a vida, mas não devemos jogar nele todas as nossas expectativas e realizações.
Finalmente, ria das coisas à sua volta, ria de seus problemas, de seus erros, ria da vida. "Começamos a ser felizes quando temos capacidade de rir de nós mesmos"."
Beijos no coração, abraço no sorriso e felicidade em todo lugar!
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Feliz 2009!
Feliz 2009!
Sério mesmo, feliz 2009!
Não, não é por praxe porque todo mundo acaba te desejando, mesmo a telefonista que você nunca viu mas tem que te atender com uma frase meio mecânica. É por prazer que te desejo a maior e melhor felicidade que puderes ter em 2009.
Claro, o sentimento também serve muito bem na dona deste blog. Então, Feliz 2009 a nós!
Eu quis postar o texto que colocarei abaixo ainda no ano passado (é tão estranho pensar que ontem foi ano passado), mas pensei melhor e acredito que é bom começar o ano assim, com reflexões. É meio batido, né? Mas o que não é repetido? O que é novo? Às vezes o novo pode não combinar com o ambiente da situação.
2009 começando com Marina Colasanti é começar com os pés firmes (não o direito ou o esquerdo, pois o que importa é o equilíbrio, não?).
Eu sei, mas não devia
Marina Colasanti
"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma". (1972)
Beijos no coeur, abraço fraterno no sorriso e felicidade em todos os lugares!
Sério mesmo, feliz 2009!
Não, não é por praxe porque todo mundo acaba te desejando, mesmo a telefonista que você nunca viu mas tem que te atender com uma frase meio mecânica. É por prazer que te desejo a maior e melhor felicidade que puderes ter em 2009.
Claro, o sentimento também serve muito bem na dona deste blog. Então, Feliz 2009 a nós!
Eu quis postar o texto que colocarei abaixo ainda no ano passado (é tão estranho pensar que ontem foi ano passado), mas pensei melhor e acredito que é bom começar o ano assim, com reflexões. É meio batido, né? Mas o que não é repetido? O que é novo? Às vezes o novo pode não combinar com o ambiente da situação.
2009 começando com Marina Colasanti é começar com os pés firmes (não o direito ou o esquerdo, pois o que importa é o equilíbrio, não?).
Eu sei, mas não devia
Marina Colasanti
"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma". (1972)
Beijos no coeur, abraço fraterno no sorriso e felicidade em todos os lugares!
Assinar:
Postagens (Atom)